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Os Gêmeos inesperados do CEO romance Capítulo 53

Leonardo

"Que restrição?" minha voz saiu áspera.

"Da MGroup, senhor," o gerente ajustou a gravata, visivelmente desconfortável. "Existe um processo em andamento que congela todos os ativos da senhorita Bayer."

Os olhos dela me perfuraram como adagas, assim que se viraram para mim. "Por quê?"

Não pude conter um riso cético. "Não se lembra? Eu te disse que você tem arquivos bloqueados que custaram 30 milhões de dólares ao grupo. Antes do seu... desaparecimento, nossa rede foi hackeada. Foi movida uma ação de reparação de danos, mas agora que as coisas estão se esclarecendo..."

Ela se levantou abruptamente, sua cadeira raspando contra o piso. "Não quero ouvir mais nada."

A porta bateu atrás dela antes que pudesse terminar. Agradeci ao gerente rapidamente e a segui, alcançando-a apenas no estacionamento.

"Amber," segurei seu braço, mas ela se desvencilhou violentamente.

"Você já sabia disso?" seus olhos brilhavam de fúria. "Antes de me fazer passar por essa humilhação?"

"Sim," passei a mão pelo rosto, frustrado. "Sabia, mas tinha me esquecido. Sou o CEO, mas existem outros acionistas. Tudo relacionado a esse caso está nas mãos dos advogados da empresa, não pode me culpar..."

"Ah eu posso. Claro que posso. Parece que minha vida está em uma montanha-russa, desde que cruzei seu caminho."

"Preferia ficar na mentira?"

"Preferia que minha mente fizesse donwload logo e esclarecesse toda essa confusão." ela cruzou os braços, fazendo uma careta, quando a mão a incomodou.

"Vamos para o hotel e converso com o advogado para entender melhor..."

"Quero uma data!" ela exigiu. "Quando vou ter acesso ao meu dinheiro?"

"Não posso te dar essa resposta agora."

"Eu preciso desse dinheiro, Leonardo! Preciso dar uma vida estável para meus filhos!"

"Enquanto estiver bloqueado, eu assumo todas as despesas. Não vou deixar faltar na-"

"NÃO!" ela gritou, chamando a atenção de alguns pedestres. "Não quero! Se o dinheiro é meu, eu quero acesso a ele! Eu quero cuidar dos meus filhos!"

"Não é tão simples assim," tentei manter a calma. "O acesso só será liberado quando a multa for paga ou quando você devolver os acessos ao grupo. Tenha calma, eu vou resolver."

"Você já percebeu quantas vezes usou essa frase só hoje?" seu olhar queimava sobre mim. "Eu não quero sua ajuda, nem a de ninguém. Você disse que trabalhei e que aquele dinheiro é meu, então eu quero o acesso a ele."

"Amber..."

Suas mãos encontraram meu peito num empurrão furioso antes que ela saísse andando pela calçada. Droga. A segui, tentando ser discreto, chamando seu nome algumas vezes, mas ela continuou me ignorando.

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