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Os Gêmeos inesperados do CEO romance Capítulo 71

Leonardo

O sangue fugiu do meu rosto quando Magnus soltou a bomba. Mas foi só por um instante, antes de sentir a ira explodir dentro de mim, queimando como fogo. Era uma fúria que não sentia há anos, algo tão visceral que minhas mãos tremiam.

"Onde ela está?" minha voz saiu como um rosnado, enquanto meu sangue alternava entre gelo e fogo.

"Trancada no quarto da suíte, senhor." Magnus se mantinha estático enquanto eu processava essa informação.

" E as crianças?"

"Na piscina com as babás. Achei melhor mantê-los distraídos até..."

"Bom." cortei. "Melhor assim." falei me encaminhando para o elevador e Magnus me seguiu.

Parei me virando para ele. "Fique com eles. Compre o que quiserem, faça o que pedirem, mas os mantenha longe até eu resolver isso."

"Senhor, o que pretende...?" ele estava com uma expressão estranha. "Acho melhor..."

"Não é da sua conta, Magnus. Faça o que eu mandei." meu tom não deixava espaço para discussão. "Só me avise quando estiverem subindo."

"Chefe...?"

Ignorei seus chamados enquanto caminhava para o elevador. A raiva pulsava em minhas têmporas, como ela ousava? Como podia ser tão...O sangue ainda fervia nas minhas veias enquanto apertava o botão do elevador. Tudo estava girando na minha cabeça: o risco, a estupidez, a insubordinação dela. Cada segundo ali parado só fazia a raiva crescer.

Os gritos dela me receberam assim que abri a porta da suíte. Esperei alguns minutos, tentando me acalmar, mas nada poderia aplacar a raiva que eu estava sentindo naquele momento. Caminhei lentamente até o quarto onde ela estava e destranquei a porta.

"ONDE ESTÃO MEUS FILHOS?" ela avançou assim que me afastei da porta, voltando para o centro da sala.

"Cala a boca." minha voz saiu tão baixa e fria que ela parou por um segundo. “Você perdeu a cabeça?”

"Você não tem direito..." ela correu para a porta do elevador, mas a segurei pelo braço, jogando-a no sofá.

"Não tenho direito?" ri sem humor. "Tenho todo o direito de protegê-los de uma mãe louca!"

"Você não sabe de nada!"

"Sei que você está tão obcecada com seu próprio medo que esqueceu deles!" avancei. "Eles são mais importantes que você, Amber. E se for preciso, eu juro que te interno até provar que sou o pai. Depois..." respirei fundo, "nunca mais vai vê-los."

Ela me encarou, seus olhos verdes brilhando de fúria, sua boca entreaberta, como se eu tivesse dado um tapa nela. Então veio a resposta que eu não esperava:

"NÃO!" rugi, agarrando o controle da TV. "Olha o que eu estava fazendo enquanto você planejava sua fuga idiota!" atirei o objeto contra o chão, o vendo se despedaçar.

Arrastei-a para frente da televisão, onde os noticiários repetiam trechos da coletiva. As manchetes mudavam a cada segundo: "CEO da MGroup revela sequestro de funcionária", "Peter Calton acusado de cárcere privado", "Amber Bayer: a verdade por trás do desaparecimento".

"Eu..." ela começou.

"Cala a boca." me abaixei na sua frente, segurando seu rosto entre minhas mãos. "Se tentar fugir de novo, eu juro que reabro o processo por roubo de informações confidenciais. E aí sim," aproximei meu rosto do dela, "você vai conhecer uma prisão de verdade, enquanto eu crio MEUS filhos em paz."

Lágrimas escorriam por seu rosto. "Você não faria isso."

"Teste." me levantei. "E isso, querida, isso sim é uma ameaça."

Caminhei até a porta, precisando sair dali antes que fizesse algo de que me arrependeria.

"E Amber?" parei sem me virar. "Você é livre para ir para onde quiser, até para o inferno, mas não coloque a vida dos meus filhos em risco novamente. Do mesmo jeito que você os protege, eu os faço. Mas diferente de você, eu tenho como destruir qualquer um que ousar me desafiar."

O som de algo se quebrando na parede atrás de mim foi sua única resposta.

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