Entrar Via

Os Gêmeos inesperados do CEO romance Capítulo 78

Amber

"Quanto brinquedos ainda faltam, meu Deus?" perguntei ao vazio enquanto recolhia os brinquedos espalhados pela sala.

O barulho veio de repente, algo como vidro quebrando muito abaixo de nós. Na cobertura, os sons chegavam abafados, quase irreais. Parei com um ursinho na mão, tentando entender o que estava acontecendo.

"Que barulho foi esse?" Uma das babás saiu do quarto, me olhando de forma interrogativa.

"Não sei," tanto eu quanto ela fomos até a sacada, mas dali, não dava para ver nada.

"Parece que foi no hotel." Aretah falou e eu confirmei.

De repente a porta se abriu com violência, fazendo meu coração saltar. Dois seguranças entraram apressados, seus olhos varrendo o ambiente.

"Senhora Bayer, onde estão as crianças?"

"Dormindo, o que..."

"Houve um atentado no hotel," o mais alto informou, já caminhando até as janelas para verificar as travas. "Precisamos garantir que estão seguros, saiam da sacada e mantenham tudo fechado."

Meu sangue gelou. "Atentado? Como assim? Onde?"

"No restaurante," o outro respondeu, checando seu rádio. "Tiros foram disparados."

Leonardo. Meu coração parou por um segundo.

"Onde está o senhor Martinucci?" as palavras saíram tremidas.

Eles trocaram olhares, nenhum respondendo. O pânico começou a subir por minha garganta.

"Preciso descer, preciso..."

"Senhora, não pode sair daqui," o segurança bloqueou meu caminho. "São ordens diretas. Precisa ficar com as crianças em segurança dentro da suíte. Estamos aqui para garantir que nada aconteça a vocês."

"Mas eu preciso..."

"Não senhora. Fique aqui e aguarde até que novas ordens sejam dadas." Concordei me virando para Aretah que já ia para o quarto dos gêmeos.

"Obrigada." falei o vendo sair da sala e se posicionar ao lado da porta do elevador. "Eu preciso falar com ele..." corri até a mesa onde meu celular estava esquecido.

Minhas mãos tremiam quando o peguei. Disquei o número de Leonardo uma, duas, três vezes. Nada. Cada toque não atendido era como uma facada no peito.

"Por favor, por favor," murmurei, tentando novamente.

"Senhora," um dos seguranças falou. "Tente Magnus."

Assenti, discando o número dele com dedos trêmulos.

"Senhorita Bayer," sua voz grave atendeu no primeiro toque.

"Magnus, onde está Leonardo? O que aconteceu? Ele..."

"Ele foi atingido," Magnus cortou, direto. "Está no hospital, mas está bem. Vai passar por cirurgia."

"Seu monstro!" gritei, lágrimas escorrendo. "Tudo que você fez só prova o quanto é doente!"

"Doente?" sua voz mudou, ficando mais fria. "Até agora fui bondoso, querida. Mas quando eu te pegar de novo..." uma pausa cruel. "Vai conhecer seu novo lar. O porão está esperando por você, com seus amiguinhos ratos. Vai comer o que eles comerem, até definhar sozinha na escuridão."

Um soluço escapou de minha garganta, o medo voltando a se alastrar por todo meu corpo. Sem perceber, o celular foi arrancado de minhas mãos. Magnus estava ali, seu rosto uma máscara de fúria.

"Escute bem, seu pedaço de lixo," ele rosnou no telefone. "Toque em um fio de cabelo deles e eu pessoalmente farei você implorar pela morte."

Ele continuou falando, ameaças que me fizeram tremer ainda mais. Quando desligou, seus olhos estavam escuros de raiva.

"Não acredite nas palavras dele," Magnus segurou meus ombros. "Leonardo vai resolver isso."

"Mas ele vai matá-lo," solucei. "Se eu não voltar..."

"Está tudo sob controle," garantiu. "Tenho homens vigiando cada centímetro daquele hospital, até dentro da sala de cirurgia."

Assenti devagar, sentindo o pânico diminuir um pouco. Mas não completamente.

"Quando posso vê-lo?"

Magnus suspirou, olhando para o corredor onde as crianças dormiam. "Assim que for seguro. Agora precisamos manter vocês protegidos. É o que ele quer."

"E se..."

"Nada vai acontecer com ele," Magnus garantiu. "Ou com vocês. Eu prometo."

Histórico de leitura

No history.

Comentários

Os comentários dos leitores sobre o romance: Os Gêmeos inesperados do CEO