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Os Gêmeos inesperados do CEO romance Capítulo 82

Amber

"É aqui que o pincipe mora?" Bella perguntou enquanto o carro entrava por uma passagem lateral da mansão moderna.

"Uau!" Louis colou o nariz no vidro. "Tem robô na porta!"

Sorri com sua inocência, o que ele chamava de robô era apenas um scanner de segurança ultra moderno. A garagem subterrânea era impressionante, com diversos carros luxuosos alinhados e homens de terno por toda parte.

"Por que todo mundo tá vestido igual?" Louis cochichou.

"São os guardiões do castelo," respondi, tentando manter o clima leve, apesar do meu próprio nervosismo.

"Mas não parece castelo," Bella franziu o nariz. "Cadê as toles?"

Quando entramos na casa, fiquei sem fôlego. O interior era ainda mais impressionante que o exterior, uma mistura perfeita de luxo e modernidade, porém me lembrei de alguns detalhes, de quando me reencontrei com Leonardo. Ele não me deixou passar pela porta de entrada naquela noite, mas a arquitetura do lugar era o mesmo.

"Olha mamãe!" Louis apontou para uma escultura. "É um dagão de vido!"

"É cristal, amor," corrigi automaticamente, observando as babás que já nos esperavam.

"Bem vindos a Mansão Martinucci." Magnus falou, assim que paramos. "Como sabem, o dono não está, mas logo ele iré chegar, fiquem a vontade, para explorar onde quiserem,"

"Tem tesouros aqui?" Louis falou, impressionado.

"Claro que tem. Tem um quarto cheio de tesouros." ele falou se abaixando para eles.

"Cheio?" os dois falaram juntos.

"Sim, Aretah e Samia vão levá-los até lá para vocês descobrirem."

"Podemos, mamãe?" concordei e eles deram as mãos para as mulheres e saíram empolgados, enquanto eu e Magnus riamos.

"Um pouco de fantasia, não faz mal a ninguém!" falei vendo a animação deles.

"Acho que é isso que falta para nós." concordei, e dei alguns passos no espaço do lugar.

"Aquela noite, nós viemos para cá, não foi?" ele concordou.

"Só não usamos essa saída, mas sim, você veio para a casa dele." mordi o lábio.

"Parece que faz tanto tempo." me virei para ele e ele sorriu, mas não respondeu.

"Senhora," Magnus me chamou depois de alguns minutos. "Falei com Leonardo. Ele conseguiu afastar os pais e Martina. Pode ir vê-lo agora, mas precisamos ser rápidos."

Meu coração disparou. "Posso mesmo?"

"Sim, mas não pode ficar muito, nem chamar atenção. Quando eu chamar, temos que sair de lá." concordei, imediatamente.

Sem perder tempo, voltamos ao carro blindado. O silêncio no trajeto até o hospital era quase opressor, enquanto a minha mente girava com pensamentos sobre a segurança de meus filhos e a condição de Leonardo. Quando chegamos, entramos por uma entrada lateral do hospital, tão discreta quanto a da mansão. Uma equipe de segurança hospitalar nos aguardava.

"Vá com eles, ficarei aqui aguardando você."

"Okk," falei agradecendo.

“Você tem 20 minutos,” ele lembrou.

Assenti, a ansiedade crescendo enquanto era levada até a porta do quarto de Leonardo. Lá, parei, respirando fundo para se recompor. Finalmente, girei a maçaneta e entrei.

"Shh," toquei seus lábios com os dedos. "Estamos aqui agora."

"Então vem," ele beijou meus dedos. "Deixa eu sentir você perto de mim. Preciso ter certeza que é real, que você está aqui."

"Leonardo..." hesitei, mas seus olhos imploravam.

"Por favor," sua mão boa deslizou por meu braço, causando arrepios. "Estou ferido, lembra? Tenho direito a alguns mimos."

"Isso é golpe baixo, Martinucci," sorri, já me rendendo ao seu toque.

"Funcionou?" seu sorriso era uma mistura de malícia e carinho que fez meu coração disparar.

Com cuidado, subi em seu colo, minhas mãos em seu rosto. Seus olhos escureceram de desejo, a respiração já alterada.

"Não sabe como senti sua falta," murmurou antes de tomar meus lábios.

O beijo começou suave, quase reverente, como se quiséssemos guardar cada segundo daquele momento. Mas logo a saudade falou mais alto, transformando a carícia em algo urgente, faminto. Sua mão boa percorria minhas costas, me puxando para mais perto, enquanto eu enroscava meus dedos em seus cabelos escuros.

"Amber," ele sussurrou contra meus lábios, seu hálito quente me fazendo estremecer. "Minha Amber..."

Meu corpo inteiro respondeu ao som da sua voz. O mundo lá fora deixou de existir, não havia Calton, nem tiros, nem perigo. Não havia noiva, nem passado perdido, nem futuro incerto. Só nós dois, nossos corpos se reconhecendo, nossas almas se reencontrando depois do que pareceu uma eternidade.

Seus lábios desceram pelo meu pescoço, arrancando um suspiro baixo dos meus lábios. Minhas mãos deslizaram por seu peito, sentindo seu coração batendo tão forte quanto o meu. Era como se cada célula do meu corpo gritasse por ele, reconhecendo seu toque mesmo que minha mente não lembrasse.

"Leo..." gemi baixinho quando seus dentes roçaram minha pele.

O som metálico da porta sendo trancada nos congelou no lugar.

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