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Os Gêmeos inesperados do CEO romance Capítulo 87

Amber

O calor do corpo de Leonardo contra minhas costas me transmitia uma paz que há muito não sentia. Sua mão apertava minha cintura de forma gostosa, e sua respiração batia em meu pescoço, me fazendo arrepiar.

"Sentiu minha falta, B?" ele falou percebendo o quão afetada eu estava ficando.

"Mas do que gosto de admitir." sussurrei, e sua mão me trouxe para mais perto de seu corpo.

"Nosso momento hoje cedo foi muito breve, preciso de um pouco mais de cuidados..." seu nariz roçou por meu pescoço de forma lenta.

Foi quando um grito agudo cortou o ar:

"Tio Leo!" Bella percebeu sua presença primeiro. Mas Louis já se levanta e corria junto com a irmã em nossa direção.

"Calma, meus amores!" segurei-os antes que pulassem nele. "O tio Leo está com um dodói no braço, temos que ter cuidado."

Os olhinhos de Bella se arregalaram. "Po isso você não veio nos vê? Po causa do dodói?"

"Exatamente, principessa," Leonardo respondeu suavemente.

"Vem sentar aqui, nipote,(neto)" Nonna Rosa chamou, e ele me puxou junto.

"Tio Leo não pode fica andando por aí com um dodói tão gande!" Bella ralhou, seu pequeno dedo em riste. "Agola eu vou se sua médica de novo e você tem que me obedece em tudo!"

Leonardo olhou de Bella para Nonna, divertido. "Já sei de onde ela puxou esse gênio." as olhei e vi alguns traços semelhantes, fazendo meu coração se encher ainda mais de esperança e medo.

"Perfetta, non è vero? (Perfeita, não é?)" Nonna riu.

"Completamente," ele concordou, fazendo meu coração explodir de felicidade.

Eles então começaram a contar a Léo sobre tudo o que fizeram naquele dia. Desde a caça ao tesouro, aos bolos com a nonna e até mesmo o esconde-esconde, onde a Nonna nunca os achava.

Leonardo ria com tudo, e pedia cada miníma explicação, o que os deixava ainda mais empolgados. Depois, eles voltaram a se sentar, para que a nonna terminasse de contar a história para eles.

Louis, já sonolento, veio até mim pedindo colo. "Quelo mimi." O embalei contra meu peito, sentindo seu corpinho relaxar gradualmente.

"Acho que está na hora de alguém dormir," Leonardo comentou, olhando para Bella que lutava contra o sono.

"Não quelo!"

"Vem cá, tesoro," Nonna a chamou. Depois de uma breve conversa onde nem eu, nem Leonardo conseguimos escutar nada, tal foi a forma de segredo em que elas conversaram, Bella cedeu.

"Mas quero colo da mamãe." ela olhou para o irmão e subiu no sofá, ajustei Louis e a embalei, beijando sua testa, como sempre fiz. Aos poucos ela também pegou no sono, e sorri satisfeita, por eles estarem tão cansados, que nem fizeram o drama característico para dormir.

Olhei para os dois adormecidos em meus braços, hesitante. "Não sei se consigo subir a escada com os dois..."

Leonardo encarou seu braço enfaixado, frustrado. "Merda, vou ficar dias sem poder pegá-los no colo."

"Não tem problema..."

"Tem sim," ele cortou. "Queria poder ajudar."

Sorri ao ver o olhar maternal que Nonna nos lançava. As babás noturnas apareceram nesse momento:

"Senhora, podemos levá-los?" elas me questionaram e concordei, abrindo espaço para elas. Louis já estava em sono profundo, já Bella rateou um pouco, mas se entregou a babá logo em seguida.

A nonna fez uma prece assim que elas sairam, em italiano e questionei Leonardo o que ela disse.

"Melhor ir descansar, chefe, se não quiser que esse ferimento inflame."

"Leonardo! Por que não disse antes?" o repreendi. "Vou ajudá-lo a se instalar."

"Não precisa." ele falou, contrariado.

"Precisa sim." falei e caminhamos lentamente até seu quarto. Durante o caminho, percebi algumas caretas de dor que ele fazia, mas não dizia nada, apenas se mantinha focado em chegar até lá, mesmo que sua postura desse indício de que a dor estava aumentando.

Assim que passamos pela porta, corri para ajeitar seus travesseiros e ele deitou em seguida. "Está confortável?" questionei.

"Não muito."

"Onde está ruim?" me aproximei para arrumar o travesseiro.

Seu rosto ficou a centímetros do meu e, num movimento rápido, sua mão segurou minha nuca, me puxando para um beijo que fez minhas pernas tremerem.

"Leo..." murmurei contra seus lábios. "Temos que ter cuidado com seu ombro."

"Foda-se o ombro, quero você de voltar naquela posição de hoje cedo," sua voz ficou rouca. "Agora ninguém vai nos interromper."

"Você é um pervertido!"

"Não," ele mordiscou meu pescoço. "Só um homem apaixonado com muita saudade acumulada."

Seu toque me fez estremecer, dividida entre o desejo e o medo de machucá-lo. Mas quando seus lábios encontraram os meus novamente, percebi que resistir era impossível.

E talvez, só talvez, eu não quisesse mesmo resistir.

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