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Os Gêmeos inesperados do CEO romance Capítulo 88

Amber

O calor dele parecia se infiltrar pela minha pele, enquanto as pontas dos dedos de Leonardo traçavam círculos preguiçosos na base das minhas costas. Eu estava sentada em seu colo, cuidadosa para não pressionar o braço ferido, mas cada toque dele parecia incendiar algo dentro de mim. A respiração dele estava próxima, quente e entrecortada, e eu podia sentir o olhar dele queimando em meu rosto.

"Amber," ele murmurou, com aquela voz rouca que me fazia estremecer. "Você sabe que estou ficando louco, não sabe?"

Mordi o lábio, tentando suprimir um sorriso. Ele sempre tinha uma resposta para tudo, sempre um argumento para ignorar o que era lógico. "Você é tão dramático, Leonardo."

Ele riu, mas o som foi baixo, quase desesperado. "Dramático? Docinho, você não faz ideia do que está passando em minha cabeça nesse momento." Seus olhos capturaram os meus, e o tom mais sério de sua voz fez meu coração disparar. "Estou aqui, com você, mas não consigo te ter. Não é justo."

Meus dedos deslizaram até os botões de sua camisa, um a um, enquanto eu tentava aliviar um pouco da tensão entre nós. Quando a camisa finalmente se abriu, revelei as bandagens envolvendo seu ombro e tórax. O tecido já parecia um lembrete constante de que eu precisava ser cuidadosa. Passei a mão levemente por sua pele, evitando a área machucada, enquanto ele observava cada movimento meu.

"Eu odeio que você tenha se machucado assim," confessei. As palavras saíram quase como um sussurro, carregadas de culpa. "Tudo isso... foi por minha causa."

Ele segurou meu queixo com a mão livre, fazendo-me encará-lo. "Amber, não ouse pensar assim. Calton teria arranjado outro motivo. E eu prefiro me ferir mil vezes a saber que você ou as crianças poderiam estar em perigo."

Eu fechei os olhos por um instante, tentando absorver suas palavras. Ele sempre tinha uma forma de dissipar minhas dúvidas, mesmo que o momento estivesse longe de ser tranquilo. "Você não deveria falar assim," murmurei. "Não agora."

Ele riu novamente, dessa vez com um ar de desafio. "Ah, então agora você é quem decide o que eu devo ou não dizer?"

Dei uma risada curta, balançando a cabeça. "Você é impossível." Mas a verdade era que, naquele momento, eu o ...eu o amava, sim, amava ainda mais por essa teimosia. Sua intensidade, sua dedicação, tudo nele me atraía como um ímã.

"Amber," ele chamou, sua voz mais baixa, mais íntima. "Olhe para mim."

Eu fiz o que ele pediu, e fui pega de surpresa pelo olhar faminto e apaixonado que ele lançou. Ele inclinou-se ligeiramente, apesar do desconforto evidente, e sua mão correu pela lateral do meu rosto. "Você acha que isso é um acaso? Que tudo que passamos não significa algo maior? Você, Bella, Louis... são meus."

Minhas palavras ficaram presas na garganta. Havia algo tão definitivo na forma como ele falou, como se estivesse gravando aquilo em nossas peles. "Leonardo, e se não fôssemos tão... tão caóticos?" sussurrei. "E se tudo não tivesse acontecido como aconteceu, onde estaríamos? Seríamos uma família?"

Ele sorriu, mas havia algo feroz naquela expressão. "Amber, nós somos uma família. E eu vou provar isso quantas vezes forem necessárias. Para você. Para o mundo. Quantas vezes vou preciso repetir, B?" lentamente me esfreguei em sua extensão, sentindo o desejo que se acumulava em meu centro. Aquilo era a maior loucura que eu já tinha feito ou sentindo. A mão de Leonardo continuava em minha cintura, guiando meu movimento, e seus gemidos invadindo o quarto misturados com os meus.

"B, eu preciso te sentir..." sua voz era rouca e sofrida, enviando ainda mais desejo por meu corpo.

"Quero você inteiro, Leo. Se Peter não tivesse..."

"Não fale o nome daquele maledetto agora." ele rosnou e o encarei, alisando seu rosto. "Nessa cama não há espaço para nenhum outro homem, além de mim."

"Só você, Martinucci...só você, mas não vamos fazer nada. Não vou arrancar minhas roupas, não conseguiríamos parar."

Ele se inclinou, e seus lábios capturaram os meus mais uma vez. Eu podia sentir o calor crescente entre nós, o desespero em cada toque. Quando me afastei um pouco, ofegante, ele me puxou de volta, sua respiração pesada contra o meu ouvido. "Eu disse que paro quando quiser," murmurou, e o tom rouco de sua voz fez minhas pernas fraquejarem.

"Leonardo," tentei protestar novamente, mas ele não me deu tempo para argumentar. Sua boca encontrou meu pescoço, seus beijos carregados de desejo, enquanto eu tentava encontrar o equilíbrio entre a razão e o que sentia por ele.

Era inútil. Naquele momento, eu sabia que não podia resistir. Ele era uma força que eu não conseguia, nem queria, controlar.

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