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Os Gêmeos inesperados do CEO romance Capítulo 94

Amber

O sol da manhã entrava pelas frestas da cortina enquanto eu observava o olhar curioso de Tomaso sobre Bella. Meu coração acelerou ao notar como seus olhos estudavam cada detalhe do rosto do minha filha.

"Acho melhor continuarmos esta conversa em um lugar mais... reservado," Nonna Rosa interrompeu meus pensamentos, lançando um olhar significativo para Bella, que permanecia ali, os olhos brilhando de curiosidade infantil.

Me abaixei até ficar na altura dela, ajustando o laço em seu cabelo com delicadeza. "Querida, que tal ir brincar um pouco?"

"Mas eu quelo ve o tio Léo," ela protestou, fazendo aquele biquinho que sempre derretia meu coração. "Ele pecisa dos meus cuidados especiais."

"Ele está dormindo agora, meu amor. Mais tarde você poderá vê-lo, prometo." Mal terminei de falar quando Aretah apareceu, como se tivesse sido convocada silenciosamente, estendendo a mão para Bella.

"Vamos, pequena? Preparei uma surpresa para você e Louis."

Bella hesitou por um momento, seus olhos curiosos ainda fixos nos recém-chegados, mas acabou cedendo ao toque gentil de Aretah.

Assim que ela saiu, Tomaso se pronunciou, sua voz grave preenchendo o ambiente como trovão distante. "Precisamos conversar em outro lugar. Quero entender o que está acontecendo aqui."

"Claro," engoli em seco, sentindo minha garganta apertar. "Podemos ir para o escritório. Vou apenas... providenciar um café para vocês."

Os três começaram uma discussão acalorada em italiano enquanto eu me dirigia à cozinha, as palavras rápidas e estrangeiras aumentando ainda mais minha ansiedade. Encontrei Magnus sentado tranquilamente à mesa da cozinha, saboreando um bolinho como se aquela fosse uma manhã qualquer.

"Como você pôde fazer isso comigo?" sussurrei irritada, aproximando-me dele. "Me deixar sozinha naquela situação?"

Ele riu, limpando os farelos da boca com um guardanapo de forma despreocupada. "Você precisa aprender a lidar com os sogros, cara mia."

"Eles não são meus sogros!" retruquei, sentindo minhas bochechas queimarem.

"Ainda não," ele piscou, claramente se divertindo com meu constrangimento. "Mas pelo andar da carruagem..."

"Magnus!" senti meu rosto pegar fogo, mas algo dentro de mim se agitou com aquela possibilidade. Uma sensação quente e familiar que eu ainda não conseguia nomear. "Enfim, você irá comigo esclarecer tudo. Maria, por favor, prepare um bule de café para eu levar aos Martinuci."

Maria preparou rapidamente o café enquanto eu tentava controlar minha respiração. "Magnus, você sabe mais do que eu sobre tudo que aconteceu, me ajudará a esclarecer as coisas até que Leonardo possa fazê-lo," declarei. Precisava de pelo menos um aliado naquela sala.

No escritório, Tomaso já havia tomado a cadeira principal, o lugar que naturalmente pertencia a Leonardo. Eleonora e Nonna Rosa se posicionaram nas cadeiras à frente, criando uma espécie de tribunal informal que fez meu estômago revirar. Minhas mãos tremiam levemente enquanto servia o café.

"Aquele maledetto não colocará as mãos nos meus netos." O pai de Leonardo se levantou e me assustei com sua expressão.

"Ainda não sabemos se é verdade, querido." Eleonora falou me avaliando novamente. "Como nosso filho pode ter tido um relacionamento com ela, se está noivo de Martina a anos?" ela falou me estudando. "Ela nem é..."

"Leonardo nunca se importou com Martina, pare de insistir nisso. Eleonora." Nonna Rosa falou séria. "O que importa é a forma como meu neto parece ter sido arrancado do buraco em que ele estava. Quando ver como ele brilha ao lado dela, entenderá."

"Está vendo coisas nonna, eu vi como Martina cuidou dele no hospital." Nonna Rosa começou a rir, e fiquei roxa de vergonha, sabendo que ela deveria estar se lembrando da forma como os pegou no quarto.

"Senhora, o senhor Leonardo não tem qualquer interesse em se comprometer com Martina, assim que ele estiver melhor ele irá explicar."

"E quando será isso. Ela...ela não nos deixa chegar perto dele." ela bufou cruzando os braços.

"É para o bem dele. Assim que ele acordar poderá conversar com..."fui interrompida pelo toque do celular dela, e ela atendeu, me encarando.

"Oi Martina, querida, sim...estamos na casa do Leo. Ah, o que? Como não? Vou descobrir." ela desligou o celular e seus olhos se escureceram. "Martina foi barrada no portão da casa do meu filho, posso saber por que?"

"Por ordem do próprio Leonardo." Magnus falou de forma firme.

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