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Os Gêmeos inesperados do CEO romance Capítulo 95

Leonardo

Fui arrancado do meu sono por um barulho insistente, um tumulto de vozes vindo de fora. Meu corpo ainda estava pesado pelos medicamentos, e uma pontada no ombro me lembrava dos pontos recentes. Tentei sentar na cama, mas tudo parecia girar. As vozes estavam mais altas agora, exaltadas e misturadas, parte em italiano, parte em português. Isso não era o som normal de Louis e Bella brincando. Algo estava errado.

"Amber?" Minha voz saiu rouca e pesada, mas o quarto estava vazio. Esperei por alguns segundos, mas não obtive resposta. O barulho do lado de fora crescia. Franzi o cenho. Decidi me erguer, mas antes que pudesse sair da cama, a porta do quarto se abriu com força. Amber entrou, e só pelo olhar dela percebi que o dia seria pior do que eu imaginava.

“Te peguei no flagra!” ela exclamou, cruzando os braços. Sua respiração estava acelerada, e seu rosto, corado de raiva, parecia um desafio. Eu pisquei, confuso.

"O que...?"

“Não finja que não sabe,” ela disparou, me interrompendo. "Mas isso não importa agora. Está um caos lá fora.”

Ignorei completamente a acusação e a encarei, buscando clareza. "O que está acontecendo?"

Amber passou a mão pelos cabelos, exasperada. Ela respirou fundo, como se estivesse tentando controlar os próprios nervos. “Martina está no portão,” disse, e a tensão na voz dela despertou todas as partes do meu cérebro ainda sonolentos pela medicação. “Ela quer entrar.”

"Che cazzo!(Mas que merda)" As palavras escaparam antes que eu pudesse evitar. Passei a mão no rosto, tentando dissipar a irritação que já começava a borbulhar. "Eu deixei ordens claras... Ela não deveria nem chegar perto daqui."

“Pois é, mas tem mais.” Ela parou, hesitante. “Sua mãe e seu pai também estão aqui e ela quer deixar Martina entrar.”

As palavras dela caíram sobre mim como chumbo. "Per l'amor di Dio...(Pelo amor de Deus)" sussurrei, sentindo a paciência começar a escapar. "O que eles estão fazendo aqui?"

“Parece que foram ao hospital, mas você não estava lá, então vieram para cá,” explicou ela, olhando para mim como quem avalia o estado de alguém à beira de um ataque. Amber deu de ombros, como se o gesto minimizasse a gravidade da situação, mas eu sabia que não era o caso.

“Me dá o celular,” pedi, estendendo a mão. Ela hesitou por um instante, mas entregou o aparelho. Disquei rapidamente para Magnus, tentando manter o tom firme apesar da irritação crescente. "Non farla entrare(Não a deixe entrar). Não quero saber, Magnus. Resolvo isso com os meus pais, mas Martina fica onde está."

Quando devolvi o celular para Amber, percebi que ela me observava com uma expressão preocupada. "Você não pode se estressar assim, Leo. Vai acabar rompendo os pontos de novo."

Bufei, derrotado, e me deixei cair de volta nos travesseiros. "Chame meus pais," murmurei, fechando os olhos por um momento para acalmar a dor crescente em meu ombro.

“Perché non ci hai detto prima?(Por que você não nos contou antes?)” meu pai perguntou calmamente, com aquele olhar afiado de quem sabia mais do que estava deixando transparecer. “Por que não contou que acha que as crianças são suas?”

Eu respirei fundo, sentindo o peso daquela pergunta. Olhei para Amber, que desviou o olhar, e depois para ele. “Ainda não tenho certeza,” admiti. “Quando o resultado do DNA sair, saberemos.”

“Non serve il DNA, (Não há necessidade de DNA)” Tomaso respondeu com um sorriso confiante. “Louis e Bella são a cara sua e de Francesca quando crianças. Não há dúvida.”

Minha mãe bufou, voltando sua atenção para o celular. "Aspetta un momento, (espera um momento)" murmurou em um italiano rápido, tentando acalmar Martina do outro lado da linha. Mas ela congelou quando ouviu minha próxima frase.

“Quando o DNA confirmar,” comecei, minha voz firme como nunca antes, “vou assumir as crianças. E Amber.” Segurei a mão dela, mesmo quando ela tentou recuar. “Eles são minha família agora.”

O celular escorregou das mãos de minha mãe, batendo no chão com um ruído seco. Os olhos dela se arregalaram, enquanto meu pai sorria ainda mais, parecendo satisfeito.

"Leo, quem é Francesca?" Amber sussurrou enquanto meus pais me olhavam assustados.

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