Prazer sem limites: Sob o domínio do meu chefe. romance Capítulo 138

A noite havia caído como um véu sobre a mansão secreta, envolvendo tudo em silêncio e desejo. O luar entrava pelas cortinas finas, tingindo os lençóis escuros com luz prateada. O cheiro de vinho, madeira e sexo já impregnava o ar.

Heitor e Laura estavam nus na cama, os corpos ainda entrelaçados, ofegantes e suados depois de mais uma rodada de prazer intenso. Mas aquela noite ainda estava longe de terminar. Era a primeira noite de casados — e eles tinham uma casa inteira para explorar… novamente.

Laura deslizou os dedos pelo peito dele, os olhos brilhando de satisfação.

— Essa foi a terceira vez, senhor Arantes... e ainda nem saímos do quarto — provocou, rindo baixinho.

— É que eu sou viciado na minha mulher — ele disse, puxando-a para um beijo lento, profundo, possessivo.

Os lábios se colavam com sede e ternura, as línguas se buscavam com intimidade e familiaridade. Beijavam-se como quem pertence um ao outro há séculos.

— Vamos para a sala? — ele sugeriu, com um sorriso malicioso.

— Estou louco para te fazer minha em frente à lareira, Laura, no tapete... e aquecer ainda mais essa noite.

— Ou talvez o sofá da biblioteca? — ela respondeu com os olhos semicerrados, deslizando os dedos até a base do membro dele. — Lembra o que você fez comigo naquele sofá da última vez? Eu fico excitada só de lembrar.

Heitor gemeu baixo, pegou-a no colo e a carregou até a biblioteca, rindo como um menino levado.

Na biblioteca, Laura se ajoelhou no tapete espesso, empurrou Heitor para o sofá e subiu sobre ele, encaixando-se devagar, sem desviar o olhar. A penetração foi lenta, deliciosa, os corpos se ajustando como se tivessem sido moldados um para o outro. Os gemidos se misturavam ao estalar suave da lenha na lareira.

Ele segurava sua cintura, ela cravava as unhas em seus ombros.

— Você é tudo que eu pedi pra vida, Laura... — ele sussurrou contra o pescoço dela.

— A melhor parte de mim.

Ela mordeu o lábio, os olhos brilhando de emoção. Mas ainda não era hora de dizer tudo. Aquela noite era para sentir, viver, gravar cada momento na pele.

Depois da biblioteca, foi a vez da cozinha. Na verdade, a intenção era comer algo para repor as energias, mas em meio às provocações, Laura sentou-se sobre o balcão de mármore, abriu as pernas para ele e o puxou para dentro de si com um gemido manhoso e provocante. Ele a possuiu ali mesmo, de pé, os dois arfando, gemendo, suando de prazer.

E naquela noite, eles estavam insaciáveis.

Mais tarde, no corredor, ele a prendeu contra a parede e a penetrou por trás, uma mão nos quadris, outra segurando seu pescoço, enquanto ela gemia em êxtase absoluto.

— Ainda tem energia, minha noivinha safada? — ele provocava, o corpo inteiro em brasa.

— Você me disse que ia me compensar com muito prazer por não viajarmos em lua de mel, e é isso que eu quero — ela rebateu, arquejando.

— Você vai ter que me fazer implorar por descanso... Quero todo prazer que puder me dar, senhor Arantes.

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