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Proibida para Mim: Apaixonado pela filha do meu amigo romance Capítulo 11

Vittorio Bianchi

Ao sairmos do hospital decido perguntar para Heloisa se ela já se decidiu se vai ou não ficar aqui. Ela me olha com tom de desafio e fala que está considerando e o mais tentador é quando ela me desafia a convencê-la a ficar.

Dou um sorriso de lado e a prendo entre meu corpo e o carro, sinto sua respiração ficar irregular e o brilho desafiador em seus olhos me instiga, mas é a forma como sua respiração vacila que me dá a certeza de que estou no caminho certo. Meu rosto se aproxima do dela, e posso sentir o calor de sua pele, desço meus lábios até seu pescoço e depósito um beijo ali, seguindo meus lábios até sua orelha.

— Quer que eu a convença, Heloisa? — murmuro, minha voz saindo baixa, rouca. Um pouco mais alto que um sussurro.

Seus lábios se entreabrem, e o brilho nos olhos vacila por um segundo, como se ela própria estivesse surpresa com sua reação. Gosto dessa oscilação, desse conflito que vejo se desenrolar em sua expressão. É um jogo, e ela sabe disso. Mas, diferente do que talvez imagine, não estou aqui apenas para vencer.

Deslizo os dedos pela linha de seu maxilar, um toque leve, quase uma carícia.

— O que exatamente você quer que eu diga? Que há mil razões para ficar? Que sua vida pode ser diferente aqui? Que talvez, só talvez, eu possa ser um motivo para você reconsiderar? — Meus lábios quase tocam os dela, mas seguro o momento, apreciando a tensão que cresce entre nós.

Ela inspira profundamente, seus olhos deslizando dos meus para minha boca. O silêncio entre nós é carregado de expectativa. Então, Heloisa ergue o queixo, tentando retomar o controle que lentamente se esvai de suas mãos.

— Você realmente acha que pode ser um motivo para mim? — sua voz sai baixa, mas firme, desafiando-me mais uma vez.

Sorrio, sabendo que a batalha ainda não terminou. Aproximo novamente minha boca de seu ouvido e sussurro:

— Eu não acho. Eu sei.

A tensão se intensifica, e por um momento, tudo ao redor desaparece. É só nós dois, esse jogo de vontades e a dúvida pairando no ar. Será que ela vai ceder? Será que eu quero que ceda tão rápido? Ou será que o verdadeiro prazer está justamente em fazê-la desejar ficar por conta própria?

Sei que preciso dar a ela um motivo, mas, no fundo, também quero descobrir o que exatamente me faz querer que ela fique.

No caminho de volta para casa, o silêncio entre nós é denso, carregado de tudo o que ficou sem ser dito. Dirijo com uma das mãos no volante e a outra apoiada sobre minha perna, tentando ignorar a forma como o ar dentro do carro parece eletrizado.

Heloisa olha pela janela, mas sei que está ciente de cada movimento meu. Posso sentir sua inquietação, o modo como desliza os dedos pelo tecido da calça, como se precisasse de algo para ocupar as mãos.

— Por que tanto silêncio? — pergunto, minha voz cortando a tensão.

Ela vira o rosto em minha direção, os olhos brilhando sob a iluminação fraca da rua.

— Talvez eu só esteja pensando se você realmente sabe do que está falando.

Seus olhos brilham com um misto de desafio e rendição, e por um segundo, eu acho que ela vai me afastar. Mas ao invés disso, ela se aproxima mais, sua boca roçando a minha enquanto suas mãos deslizam por meu peito. Um arrepio percorre minha pele quando sinto seus dedos apertarem levemente a barra da minha camisa.

— Eu não gosto de joguinhos, Vittorio — ela sussurra, os lábios escovando os meus a cada palavra.

Meu sorriso se alarga, e deslizo minha mão para sua cintura, pressionando-a ainda mais contra mim.

— Então pare de jogar — provoco, minha voz mais baixa, mais intensa.

Ela hesita por um momento, os olhos buscando algo nos meus, mas então suas mãos sobem até meu rosto, e ela me beija de novo, dessa vez com uma entrega que me faz perder qualquer resquício de controle. Suas unhas arranham levemente minha nuca, e eu deslizo meus lábios para seu pescoço, sentindo o calor de sua pele e o arrepio que se espalha por seu corpo ao meu toque.

Ela geme novamente, um som abafado que me faz agarrá-la com mais força. Minhas mãos percorrem suas coxas, subindo lentamente, apreciando cada reação sua. Heloisa se move contra mim, um ritmo lento, torturante, e eu mordo suavemente o lóbulo de sua orelha antes de sussurrar:

— Você quer que eu pare?

Ela não responde, apenas aperta os dedos contra minha pele e volta a me beijar com ainda mais intensidade. Meu peito sobe e desce rápido, a necessidade queimando em cada músculo do meu corpo. Não há mais dúvidas, não há mais resistência. Há apenas nós dois, presos nesse momento avassalador que ameaça consumir tudo ao nosso redor.

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