Proibida para Mim: Apaixonado pela filha do meu amigo romance Capítulo 17

Vittorio Bianchi

Eu sabia que não seria fácil.

Desde o momento em que pisei nesta casa, sabia que Heloisa faria de tudo para manter distância. Mas o que eu não esperava era que Hugo jogasse essa bomba no meio do jantar.

Casa Blanca. Augustus Bernard.

Meu sangue ferveu no instante em que ouvi esse nome. Um homem bem-sucedido, vindo da França para buscá-la pessoalmente. Se isso não fosse uma estratégia para impressioná-la, então eu não sei o que é.

E Heloisa? Ela hesitou. Isso me diz duas coisas. Primeiro: ela ainda não me superou. Segundo: ela está considerando seriamente essa oportunidade. Isso, sim, me incomoda.

Saímos do restaurante há uma hora, mas minha mente ainda está presa na cena do jantar. Estou no escritório improvisado da casa de Hugo, segurando um copo de uísque que nem toquei.

O som da porta se abrindo me tira dos meus pensamentos. Heloisa. Ela para no meio do cômodo, os braços cruzados, a expressão indecifrável.

— Você vai ficar calado até quando? — ela questiona, o tom desafiador.

Largo o copo sobre a mesa e me viro para encará-la.

— O que exatamente você quer que eu diga, Heloisa? Que estou tranquilo sabendo que um francês mimado vai chegar aqui amanhã para te levar embora?

Ela revira os olhos.

— Isso não é sobre você, Vittorio. É sobre minha carreira.

— Sua carreira? — Solto um riso seco. — Você já tem uma carreira. Você tem um nome na Itália. Isso não é sobre trabalho, é sobre fuga.

Ela estreita os olhos.

— Eu não estou fugindo.

Me aproximo, diminuindo a distância entre nós.

— Não? Então olhe nos meus olhos e me diga que essa decisão não tem nada a ver comigo.

Heloisa abre a boca, mas não diz nada. Exatamente o que pensei.

— Você quer que eu peça para você ficar? — minha voz sai mais baixa, mais intensa. — Quer que eu me ajoelhe e implore?

Ela endurece a postura.

— Eu quero que você pare de agir como se tivesse algum direito sobre mim.

Isso me atinge. E por um instante, percebo o que está acontecendo aqui. Ela quer que eu lute por ela. Quer que eu mostre que não vou deixá-la ir tão facilmente.

E se esse é o jogo dela… então vamos jogar. Meu olhar se suavizou um pouco.

— Está bem, Heloisa. Vá conhecer Casa Blanca. Vá com Augustus. Ela piscou, surpresa.

— O quê?

Cruzo os braços, observando cada reação dela.

— Você quer saber se tem algo melhor por aí? Vá descobrir.

Seus lábios se apertam em uma linha fina.

— Você está me desafiando?

— Não. — Inclino a cabeça, avaliando-a. — Só estou dizendo que, se depois dessa viagem você ainda estiver em dúvida… então você nunca esteve certa sobre nada.

O silêncio entre nós é carregado. Ela está furiosa. Mas mais do que isso… está confusa.

E confusão significa que eu ainda tenho espaço para virar esse jogo.

Seus olhos queimam em desafio, os lábios entreabertos como se estivesse prestes a rebater minha provocação, mas ela não diz nada. Ela está confusa.

E isso me diz que fiz a jogada certa.

— Você realmente acha que me conhece tão bem assim, Vittorio? — sua voz sai baixa, controlada, mas vejo a raiva cintilar em seu olhar.

— Melhor do que você gostaria de admitir.

Ela aperta os punhos ao lado do corpo e solta uma risada seca.

— Você quer que eu vá com Augustus para quê? Para depois dizer que fui atrás dele porque não soube esperar você resolver o que quer?

Me aproximo devagar, sentindo a tensão pulsar entre nós.

— Quero que vá porque, no fundo, você sabe que ninguém nunca vai te fazer sentir o que eu faço.

Seu olhar se estreita.

— Arrogante.

Sorrio de lado.

— Realista.

Ela solta um suspiro frustrado e passa a mão pelos cabelos, desviando o olhar como se buscasse uma saída. Mas não há saída. Não para nós.

— Eu vou para Casa Blanca, Vittorio.

Minha mandíbula se contrai.

— Eu sei.

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