Proibida para Mim: Apaixonado pela filha do meu amigo romance Capítulo 38

Vittorio Bianchi

No dia seguinte acordo cedo e sigo para o quarto da Heloísa pois preciso falar com ela mais uma vez.

Ela precisa me perdoar, ela não pode ir embora sem que estejamos de bem. Desço as escadas apressadamente encontro o Hugo e a Ava já prontos para irem embora.

— Bom dia, cadê a Helô, ela ainda não desceu. — pergunto tentando disfarçar minha dor.

— Ela já está descendo, — fala a Ava.— ela precisava arrumar seus produtos de higiene pessoal.

— Boa viagem, então. Vou para a vinícola, preciso trabalhar dobrado já que a Helô vai voltar para casa, espero vocês no lançamento.

Sem esperar por resposta saio em direção a vinícola, mas no meio do caminho vou em direção a janela do quarto que a Heloísa está, e mais uma vez subo pela árvore que fica próximo a sua janela.

— Bom dia, meu amor. Você ia embora sem se despedir? — falo tentando chamar sua atenção.

— Vittorio é melhor eu ir embora de uma vez, antes que meu coração se machuque mais.

— Não vou deixar isso acontecer.

— Isso não está em suas mãos e enquanto aquela mulher estiver aqui. — dou um passo em sua direção e a prenso contra parede.

Passo meu nariz em seu pescoço e mordisco seu queixo ela geme em resposta.

— Você sabe que eu só quero você, Heloísa. — Minha voz sai rouca, carregada de desejo e desespero.

Ela fecha os olhos por um segundo, como se estivesse reunindo forças para me afastar, mas eu sei que seu corpo fala por ela. Suas mãos tremem ao tocarem meu peito, e seu coração b**e tão rápido quanto o meu.

— Não faz isso, Vittorio… — Sua voz é um sussurro hesitante.

— Eu já estou fazendo. E não vou parar até você acreditar em mim.

Minhas mãos deslizam por sua cintura, apertando-a contra mim. Meu rosto está tão próximo que sinto o calor de sua respiração. Quero beijá-la, quero que ela entenda que nenhuma outra mulher importa. Mas ela abre os olhos, e o que vejo ali me faz congelar.

Dor.

Heloísa está machucada, e fui eu quem causou isso.

Solto um longo suspiro e me afasto um pouco, deixando espaço para que ela respire.

— Me deixa provar pra você que essa história não significa nada. Que ela não significa nada.

Ela balança a cabeça, mordendo o lábio inferior. Sei que está dividida, sei que me quer tanto quanto eu a quero, mas o orgulho e a mágoa falam mais alto.

— Não posso mais passar por isso, Vittorio. Não posso viver à sombra de outra pessoa.

Minha mandíbula se contrai. Eu nunca vi Heloísa tão vulnerável. Isso me dá medo. Medo de que dessa vez ela vá embora para sempre.

— Você nunca esteve na sombra de ninguém, meu amor. Você é o sol. A única coisa que me mantém de pé.

Ela fecha os olhos de novo, e um suspiro trêmulo escapa de seus lábios. Dessa vez, é ela quem dá um passo para trás.

— Me deixa ir.

Minhas mãos caem ao lado do corpo, pesadas. Eu deveria segurá-la? Impedir que se afaste? Mas sei que, se fizer isso, estarei apenas adiando o inevitável.

— Você vai voltar pra mim, Heloísa. — Minha voz sai firme, mesmo que meu coração esteja em pedaços. — Porque o que a gente tem é real.

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