Proibida para Mim: Apaixonado pela filha do meu amigo romance Capítulo 54

Heloísa Moura.

Sem dizer uma palavra sequer, subi para meu quarto, ao atravessar a porta lá estava ele, como se estivesse ali por horas.

— Amor, estava te esperando. — O rosto dele mostrava o quanto estava destruído. — qual foi o resultado?

— Vittorio… — me aproximo dele e ele me abraça pela cintura depositando um beijo no meu ventre. — foi positivo, estou esperando um bebê nosso, fruto do nosso amor.

O abraço dele era quente, firme, como se estivesse tentando me segurar para que eu não fugisse outra vez. Senti os lábios de Vittorio contra meu ventre e, por um instante, desejei me entregar àquele momento, esquecer tudo ao nosso redor e apenas sentir.

Mas a realidade nos cercava como uma tempestade prestes a nos engolir.

Acariciei seus cabelos, sentindo o corpo dele estremecer levemente contra o meu. Quando ele levantou o rosto para me encarar, vi seus olhos marejados.

— Um bebê… — Ele sussurrou, como se ainda estivesse processando a ideia.

Assenti, um pequeno sorriso surgindo nos meus lábios, mas logo desvaneceu ao lembrar do que estava acontecendo lá embaixo.

— Vittorio… — minha voz saiu baixa, hesitante. — O que está acontecendo? Por que as malas daquela mulher estão aqui?

Seu corpo ficou rígido, e a dor em seu olhar foi substituída por algo sombrio. Ele se afastou um pouco, passando as mãos pelo rosto, claramente frustrado.

— Eu não sei, Heloísa. Não faço ideia do que ela está tentando. Ela apareceu do nada, dizendo que precisava falar comigo, e antes que eu pudesse entender, ela já estava dentro da casa, dizendo que está grávida.

Minha respiração ficou pesada.

— E você acredita nela?

Ele me olhou nos olhos, como se procurasse a resposta certa para me dar.

— Eu não sei no que acreditar.

Minhas mãos se fecharam em punhos ao lado do corpo.

— Então você acha que pode ser verdade? — Minha voz tremeu de indignação.

— Eu… eu não sei! Ela disse que está grávida de mim, mas não apresentou nenhuma prova. Eu juro que não tenho nada com ela há meses.

Minhas pernas cederam, e me sentei na cama, sentindo a tontura tomar conta.

— Vittorio, se essa criança for mesmo sua, o que vai fazer?

Ele se ajoelhou à minha frente, segurando minhas mãos entre as dele.

— Eu não sei, mas sei de uma coisa, Heloísa… — Seu olhar encontrou o meu, firme e determinado. — O que sinto por você nunca mudou. Eu te amo. E agora temos um filho juntos.

Meus olhos arderam, as lágrimas ameaçando cair.

— Mas e se ela não estiver mentindo?

Vittorio suspirou, como se estivesse tão perdido quanto eu.

— Se for verdade, eu assumo a responsabilidade. Mas isso não muda o que eu quero. O que eu quero é você.

As palavras dele eram tudo o que eu queria ouvir, mas a dor e a incerteza estavam ali, entre nós.

E agora, o que eu faria? O que nós faríamos?

— Vittorio, até você se decidir, vou voltar para Nova Iorque com meus pais. Não irei ficar aqui a mercê dessa mulher.

As palavras saíram antes que eu pudesse racionalizá-las. Minha voz era firme, mas dentro de mim, o coração pulsava dolorosamente.

Vittorio arregalou os olhos, sua expressão se transformando de choque para desespero em segundos.

— O quê? Não, Heloísa, você não pode ir embora! — Ele apertou minhas mãos, como se pudesse me manter ali só com o toque. — Não me deixe agora…

Respirei fundo, sentindo o peso da minha decisão.

— Não é o que eu quero, Vittorio. Mas eu não posso ficar aqui enquanto essa mulher desfila por essa casa como se já tivesse vencido. Eu preciso pensar em mim, no meu filho. — Passei a mão pelo ventre ainda plano, sentindo um calor leve, como se quisesse me lembrar da vida que crescia ali.

— Nosso filho, Heloísa. — Ele me corrigiu com a voz rouca. — Você não pode me tirar isso.

Baixei o olhar, meu peito queimando com a dor daquela conversa.

— E você pode me pedir para ficar aqui, assistindo essa mulher se instalar na sua casa, dizendo que também carrega um filho seu? Eu não sou tão forte assim, Vittorio.

Ele passou as mãos pelos cabelos, frustrado, e se levantou, começando a andar de um lado para o outro.

— Eu não quero que você vá… mas entendo por que quer. — Ele parou, me olhando profundamente. — Só me promete uma coisa.

Eu não respondi, apenas esperei.

— Não me afaste do nosso bebê.

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