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Proibida para Mim: Apaixonado pela filha do meu amigo romance Capítulo 74

Heloísa Moura

Faz um mês que estou morando com o Vittorio, para tudo ficar perfeito só falta meu pai aceitar e voltar a conversar comigo e com o Vittorio, minha mãe sempre me liga, mesmo que nunca tenha vindo até aqui me visitar ela tem seu jeito de me manter por perto.

A Marta tem me ajudado bastante, e não me deixa sair da cama, sei que foram ordens médicas, mas já estou entediada sem fazer nada. O Vittorio está ocupado por conta do Passione, o espumante é um sucesso e está sendo premiado em vários lugares depois de muita insistência minha ele aceitou ajuda do Augustus, que tomou a frente e está viajando pelo mundo divulgando o espumante enquanto o Vittorio tem uma família para cuidar.

Hoje na consulta, meu bebê resolveu mostrar o sexo, estou bem animada o Vittorio não sabe ainda pois estava no escritório quando a médica veio me vê.

Com ajuda da Marta, montei uma linda surpresa para o Vittorio.

— Oi, meu amor, como está? — ele pergunta assim que entra em nosso quarto.

— Estamos bem. Queria jantar na sala de jantar hoje?

— Heloísa, você não pode se esforçar…

— Você me leva, por favor, não aguento mais ficar trancada neste quarto.

— Tudo bem, teimosa. Vou tomar um banho e já volto para te levar para a sala de jantar.

Enquanto Vittorio tomava banho, Marta me ajudou a me arrumar. Escolhi um vestido confortável, mas bonito, e tentei disfarçar o nervosismo. Meu coração batia acelerado com a surpresa que preparei para ele.

Assim que Vittorio voltou, já pronto, sorriu ao me ver sentada na beira da cama, esperando por ele.

— Você está linda — disse, se aproximando para me ajudar a levantar.

— Obrigada. Agora me leva antes que eu mude de ideia.

Ele riu e me pegou no colo sem esforço, me carregando até a sala de jantar. O ambiente estava à meia-luz, com velas espalhadas e a mesa lindamente arrumada. Vittorio me olhou com curiosidade.

— O que você aprontou?

— Só queria um jantar especial com você — respondi, tentando conter o sorriso.

Ele me acomodou na cadeira com todo o cuidado antes de se sentar ao meu lado. Marta serviu o jantar e se retirou discretamente, nos dando privacidade. Conversamos sobre o dia, sobre as viagens de Augustus e como o Passione estava conquistando o mundo. Mas eu mal conseguia me concentrar. Queria contar logo.

Esperei até que a sobremesa fosse servida. Vittorio já devia ter percebido minha inquietação, porque me olhava com atenção, como se tentasse decifrar o que se passava na minha cabeça.

Respirei fundo, coloquei minha mão sobre a dele e sorri.

— Amor, hoje na consulta… nós descobrimos o sexo do nosso bebê.

Os olhos dele brilharam.

— É mesmo? E você conseguiu guardar essa informação o dia todo sem me contar?

— Foi difícil, mas acho que valeu a pena — brinquei. Então, estendi para ele uma pequena caixinha embrulhada com um laço azul.

Vittorio franziu a testa antes de pegá-la.

— Azul? — murmurou, enquanto desamarrava o laço.

Quando abriu a caixa, encontrou um par de sapatinhos minúsculos, da mesma cor do embrulho. Ele piscou algumas vezes, absorvendo a informação, até que sua expressão se transformou.

— Você já tem nome para ele? — perguntei, minha voz quase um sussurro.

Ele ergueu o olhar para mim e sorriu de lado.

— Pensei em alguns, mas queria escolher junto com você.

— Então vamos pensar com calma… Mas posso te confessar uma coisa?

— Sempre.

Segurei seu rosto entre minhas mãos, reproduzindo o gesto que ele sempre fazia comigo.

— Desde o momento em que soube que era um menino, imaginei ele como você. Os seus olhos, o seu jeito cuidadoso… E tudo fez ainda mais sentido agora, vendo sua reação. Vittorio, você já é um pai incrível.

Os olhos dele brilharam novamente, e ele se inclinou para me beijar com tanto amor e devoção que meu coração quase explodiu.

— Vou dar tudo de mim para ser o melhor pai para ele. E para você, o melhor marido — prometeu, sua voz carregada de emoção. Casa comigo?

Sorri, acariciando seus cabelos.

— Eu nunca duvidei disso.

Ficamos ali por mais um tempo, apenas curtindo aquele instante. Não importava mais se meu pai ainda não aceitava nossa relação, ou se o mundo lá fora exigia demais de Vittorio. Dentro daquela sala de jantar, naquele momento, éramos apenas nós três: eu, ele e nosso filho.

E nada poderia ser mais perfeito.

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