A Babá Virgem e o Viúvo que Não Sabia Amar romance Capítulo 183

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O quarto estava banhado por uma penumbra suave. As velas espalhadas pelos móveis lançavam uma luz quente, que tremulava como se dançasse em sintonia com a respiração ansiosa de Lorenzo e Isabella. O som distante da festa ainda ecoava lá fora, mas ali, naquele refúgio íntimo, o mundo inteiro parecia ter parado.

Lorenzo empurrou a porta com o ombro segurando a esposa nos braços enquanto Isabella sorria encantada com os braços envoltos no pescoço largo e forte do esposo.

O vestido branco ainda brilhava com as pequenas pérolas costuradas no tecido, mas o que mais o hipnotizava era o olhar dela, aquele brilho doce, meio tímido, meio faminto, que dizia mais do que mil palavras.

Ele fechou a porta atrás de si e encostou a testa na dela, respirando fundo como se tentasse gravar para sempre aquele instante.

— Finalmente sozinhos… — murmurou, com a voz grave carregada de desejo contido.

Isabella sorriu, os lábios trêmulos.

— Eu esperei tanto por esse momento…

Lorenzo a colocou no chão com delicadeza, e deslizou as mãos pelas costas dela, sentindo o tecido rendado do vestido até encontrar o laço que prendia a peça. Seus dedos eram firmes, mas lentos, como se cada movimento fosse um gesto de devoção. Ele começou a soltar os ganchos um a um, saboreando a expectativa, enquanto depositava beijos úmidos no pescoço dela.

— Você não imagina o quanto sonhei em fazer isso… — disse contra a pele sensível, arrancando um suspiro arrepiado dela.

Isabella se apoiou no ombro dele, o corpo já reagindo ao toque mesmo antes do vestido escorregar por suas curvas. A cada botão que se desfazia, a pele alva era revelada como um segredo guardado só para ele.

Quando o vestido finalmente deslizou até o chão, Lorenzo deu um passo para trás apenas para contemplá-la. Isabella estava com os seios fartos, mais cheios pela gravidez, sustentados pela lingerie delicada. O ventre arredondado desenhava a curva perfeita da vida que eles tinham criado juntos.

Ele se ajoelhou diante dela, como se venerasse não só a mulher, mas também o milagre que ela carregava. Beijou a barriga com reverência, com os olhos marejados de emoção.

— Vocês e nossa filha, são o meu presente mais sagrado — murmurou, com as mãos acariciando com cuidado o ventre.

Isabella levou a mão ao rosto dele, emocionada pelo carinho, e inclinou-se para beijar seus cabelos.

— Eu te amo, Lorenzo…

Ele ergueu os olhos azuis para ela, faiscando desejo e ternura.

— E eu vou passar a vida inteira provando isso.

Ergueu-se devagar, segurando-a pela cintura, e começou a beijá-la com mais intensidade. Os lábios se encontraram primeiro suaves, depois famintos, como se todo o amor e a saudade acumulados nos últimos meses de espera explodissem naquele instante.

As mãos de Lorenzo subiram pela lateral do corpo dela, acariciando os seios por cima do tecido da lingerie. Isabella arfou, mordendo os lábios ao sentir o corpo reagir de imediato.

Ele sorriu contra a boca dela, satisfeito com o efeito que causava.

— Você está linda… mais linda do que nunca.

Isabella, corada, deixou que os dedos deslizassem pelo colarinho da camisa dele, começando a desabotoar com mãos trêmulas. A cada botão solto, revelava-se o peitoral firme, os músculos que ela já conhecia, mas que agora pareciam ainda mais intensos sob a luz das velas.

Quando Lorenzo retirou a camisa e a jogou de lado, Isabella ficou sem fôlego. O corpo dele era puro vigor, cada linha desenhada pela força e pela vida. Seus olhos desceram, involuntariamente, quando ele desprendeu o cinto e abaixou a calça. O desejo latejou em seu ventre quando ela o viu diante dela, viril, ereto, ardendo de paixão só por ela.

Isabella mordeu os lábios, corada e excitada ao mesmo tempo, sentindo a respiração acelerada.

— Meu Deus, Lorenzo…

Ele percebeu o olhar dela e sorriu ladino, aproximando-se mais uma vez.

— Você não precisa dizer nada. O seu corpo já está me chamando.

Lorenzo a deitou na cama com cuidado, certificando-se de que ela estivesse confortável. Seus beijos desceram pelo colo, pelo ventre arredondado, pelas coxas, até que Isabella arqueou as costas, sentindo cada nervo despertar sob a boca dele.

— Lorenzo… — gemeu baixo, segurando os lençóis com força.