— Me toca… por favor, Lorenzo…
Lorenzo não respondeu com palavras.
O pedido sussurrado por Isabella ainda ecoava nos ouvidos dele como um feitiço, uma súplica quente e desesperada que o atravessava por inteiro. Seus olhos, escuros e intensos, não deixavam os dela enquanto sua mão descia com lentidão, provocando cada milímetro da pele sensível e trêmula dela.
Ele deslizou os dedos por sobre a calcinha de renda, sentindo o calor, a umidade, a entrega absoluta.
— Isabella… — murmurou, como se pronunciar o nome dela fosse uma tortura deliciosa. — Você não faz ideia do que está fazendo comigo…
Ela gemeu, as pernas se apertando instintivamente ao redor do quadril dele. Os quadris se moveram levemente, e Lorenzo fechou os olhos por um instante, tentando conter a própria fome. Mas era tarde demais.
Com um rosnado baixo, quase animal, ele começou a descer os beijos. Passou pelos seios, pela barriga trêmula, e então ajoelhou-se aos pés da cama, abrindo espaço entre as coxas dela. A camisola já estava completamente erguida, revelando a calcinha pequena, fina, absurdamente delicada, como se tivesse sido feita apenas para tentá-lo.
Ele a fitou por um momento. E então, com as mãos firmes, afastou lentamente o tecido para o lado.
Isabella mordeu os lábios, sentindo o coração bater disparado, fechando os olhos e se entregando ao momento. Não havia medo, havia desejo.
Puro. Cru. Ardente.
Lorenzo inclinou-se e beijou a intimidade molhada dela com uma devoção quase religiosa.
O corpo de Isabella arqueou, um gemido escapando dos lábios sem que pudesse evitar. Ela levou uma das mãos até os próprios seios, apertando um deles sob a camisola, a outra cravando os dedos nos cabelos de Lorenzo, como se precisasse dele ali, exatamente daquele jeito, por mais tempo do que a razão permitiria admitir.
Ele a provava com a língua, explorando com lentidão, com precisão. A língua desenhou círculos, depois movimentos mais profundos, mais intensos. Isabella arfava, se contorcia, e os quadris se moviam por vontade própria, guiados pelo prazer.
— Meu Deus… — arfou. — Lorenzo… por favor… não para…
As palavras dela eram uma música rouca, e o som dos gemidos se misturava à chuva que ainda caía lá fora. O cheiro de terra molhada, o frescor do ar, o calor que queimava sob seus corpos… tudo parecia conspirar para que aquele momento não fosse apenas luxúria, mas algo maior.
Incontrolável.
Lorenzo aumentou a pressão da língua, sentindo as pernas dela tremerem ao seu redor, os músculos se contraindo em resposta. Isabella já estava no limite, e ele sabia disso. Sentia a respiração dela acelerar, o corpo inteiro se enrijecer… e então, quando ela estava quase lá, ele parou.
Subiu o corpo lentamente, deixando um rastro de beijos pela pele febril dela. Seu rosto ficou a milímetros do dela, e seus olhos mergulharam nos dela como se buscassem respostas para o próprio caos interno.
— Eu devia parar… — sussurrou com a voz rouca. — Mas não consigo.
Ela apenas respondeu puxando-o para mais um beijo, desesperado, úmido, cheio de tudo o que os dois estavam tentando esconder há tempo demais.
Isabella ainda arfava, o corpo colado ao de Lorenzo, os olhos perdidos nos dele, azuis escuros, intensos, tomados por um desejo que ele não se preocupava mais em esconder. A ereção dele era visível sob a calça social escura, marcada com uma urgência quase dolorosa, e ela não conseguiu evitar.
Levou a mão até lá, devagar, como quem tateia o perigo… e o prazer. Tocou por cima do tecido úmido da chuva e o sentiu rígido, quente e pulsante. Ele gemeu baixo, rouco, encostando a testa na dela.
— Isa… Isabella… — a voz saiu quebrada, e o gemido que escapou dos lábios de Lorenzo foi de puro tormento. — Own… você vai me enlouquecer…
O nome dela escapou como um sussurro entre adoração e desespero. As mãos dele já voltavam a explorar as curvas do corpo dela, descendo novamente pela lateral da cintura, pronto para se perder de novo naquele mar de carne, calor e desejo…
Isabella arquejava sob o toque dele, os dedos ainda agarrados nos lençóis enquanto Lorenzo descia novamente, com o corpo entre os dela, os ombros pressionando suas coxas para que ela não fugisse ,como se ela quisesse. Mas a sensação era intensa demais, e cada toque, cada movimento da língua dele era uma carícia entre o prazer e a loucura.
O corpo dela reagia em ondas, como se estivesse sendo atravessado por corrente elétrica. Os olhos cerrados, a boca entreaberta, o peito arfando. Ela sentia que iria se despedaçar ali, em mil pedaços, e não conseguia, nem queria, conter.
Lorenzo a sentia se contorcer sob ele, e quando seus gemidos se tornaram mais altos, desesperados, suplicantes, ele aumentou a pressão com a boca, com a língua, com a alma. Não era apenas desejo: era devoção. Era como se ele quisesse guardá-la dentro de si, memorizar seu gosto, sua entrega, o som do nome dele escapando dos lábios dela no auge do prazer.
E então ela explodiu.
O corpo se arqueou, os músculos se contraíram e os lábios se abriram em um gemido entrecortado, involuntário, quase sagrado. Isabella se entregou por completo. Tremeu, gemeu, e Lorenzo a segurou firme enquanto absorvia tudo, o som, o gosto, a vibração, o instante.
Quando ela caiu sobre os lençóis, o corpo ainda ofegante e os olhos marejados, Lorenzo subiu com lentidão, beijando cada parte do corpo dela como se ela fosse feita de cristal. A barriga, os seios, o pescoço, até finalmente alcançar os lábios, onde repousou a boca suavemente, como uma promessa silenciosa.
Ficaram assim por um momento, colados, suados, com o coração batendo como tambores de guerra e o mundo inteiro do lado de fora parecendo suspenso.
Ele ainda estava sobre ela quando os olhos se fecharam por um instante, e, com a respiração descompassada, Lorenzo sussurrou:



VERIFYCAPTCHA_LABEL
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: A Babá Virgem e o Viúvo que Não Sabia Amar