Após o Divorcio Meu Marido Se Arrependeu romance Capítulo 150

150 /226

Helen estava concentrada em responder alguns e-mails quando Tânia bateu na porta, entrando com uma bandeja enorme nas mãos.

— Entrega especial, senhorita mamãe da empresa.

Helen arqueou as sobrancelhas.

— O quê?

A bandeja foi colocada diante dela como se fosse um tesouro. Havia de tudo: mini churros recheados com doce de leite, bolinhos de chocolate, morangos cobertos com chocolate branco, pastel de queijo, pão de queijo quentinho e, no meio de tudo, um copo de suco de frutas vermelhas com um canudo em formato de coração.

Havia ainda um bilhetinho preso com um clipe:

“Para você e o nosso baby. Amo vocês. — Papai mimado e babão.”

Helen levou a mão à boca, emocionada, rindo.

— Ele não fez isso…

Tânia riu junto.

— E fez questão de dizer que se alguma coisa chegar fria, ele vai reclamar com o gerente pessoalmente.

Helen pegou um mini churro e mordeu, soltando um gemido baixinho de prazer.

— Meu Deus, isso tá quente, macio, perfeito…

— Igual ao seu marido, né? — provocou a amiga piscando.

— Não me faz corar agora, por favor. Eu ainda tenho reunião.

Mas, mesmo com as palavras leves, Helen estava derretendo por dentro. Ethan era assim. Sabia exatamente como surpreendê-la, como mimá-la na medida certa, como fazê-la sentir-se a mulher mais especial do mundo. Ela terminou os lanches com gosto, um sorriso idiota nos lábios.

E então se levantou.

— Acho que preciso agradecer pessoalmente…

Atravessou os corredores decidida. Seu salto ecoava entre os painéis de vidro, e seu vestido justo e elegante balançava em ritmo com seus passos. Quando chegou à porta da presidência, não bateu. Entrou e parou.

Ethan estava de pé atrás da própria mesa, de óculos, os de leitura que raramente usava, com as mangas da camisa dobradas até o antebraço, a gravata solta, e o cabelo bagunçado de quem já tinha passado horas imerso em números e decisões difíceis. O sol batia pelas janelas laterais, dourando os traços firmes de seu rosto, realçando o maxilar, os lábios entreabertos, a concentração total nos gráficos digitais flutuando no monitor.

Helen engoliu em seco. Ela não sabia explicar… mas algo ali, naquele homem em modo CEO total, ativou um botão. Um botão muito específico. O corpo dela esquentou na hora, sua pele arrepiou, seu coração acelerou e algumas outras partes também acabaram sendo ativadas.

— Ethan… — chamou, num tom baixo e aveludado.

Ele ergueu o olhar e sorriu ao vê-la.

— Veio agradecer o banquete?

— Vim. — respondeu, caminhando lentamente até ele. — Mas de um jeito mais… especial.

Ethan ergueu uma sobrancelha.

— O que você está aprontando?

Helen parou a poucos centímetros dele, passou os dedos pelo nó da gravata frouxa e o puxou devagar, forçando-o a inclinar-se para ela.

— Você me mandou churros quentinhos, Ethan. Com doce de leite. — disse ela, encostando os lábios no pescoço dele. — Sabe o que isso faz com uma grávida?

— Dá vontade de…?

— Recompensar o marido.

Ela o beijou com força, pegando-o completamente desprevenido. As mãos dele logo deslizaram pelas costas dela, depois para os quadris. O beijo ficou urgente, molhado, cheio de saudade e fome.

Helen empurrou os papéis sobre a mesa com um gesto e se sentou sobre ela, puxando Ethan entre suas pernas.

— Helen… — ele murmurou contra a boca dela. — Estamos na empresa…