Resumo do capítulo Capítulo 28 de Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário
Neste capítulo de destaque do romance Romance Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário, GoodNovel apresenta novos desafios, emoções intensas e avanços na história que prendem o leitor do início ao fim.
~ Christian ~
— Não, Christian. Isso já foi longe demais!
Senti os dedos de Zoey escorregarem dos meus, e antes que pudesse reagir, ela já estava se afastando rapidamente, desaparecendo entre os convidados. Por um segundo, fiquei paralisado, vendo o vestido azul se distanciar enquanto dezenas de olhares curiosos alternavam entre mim e a figura em fuga.
Meu avô continuava no palco, sua expressão passando da alegria orgulhosa para a confusão. O microfone amplificava seu chamado, que agora soava mais como uma ordem:
— Christian? Zoey?
Não havia tempo para pensar. Anos de negociações difíceis tinham me ensinado a improvisar sob pressão. Coloquei o sorriso mais convincente que consegui e subi ao palco sozinho, passando o braço pelos ombros do meu avô.
— Perdoem a minha noiva — falei ao microfone, mantendo o tom leve. — Zoey tem um pouco de pânico de multidões. Especialmente quando é o centro das atenções.
Burburinhos compreensivos percorreram a plateia. Alguns influenciadores já formulavam legendas sobre "a noiva tímida e adorável" em suas mentes, podia apostar.
— Ela ficou tão emocionada com o anúncio que precisou de um momento. — Ergui minha taça. — Mas posso garantir que estamos igualmente felizes com a data. Quinze de maio. Marcado em nossas agendas e corações.
A multidão aplaudiu, erguendo suas taças em um brinde coletivo. Por cima dos óculos de sol caros e sorrisos ensaiados, notei Elise me observando com desconfiança. Ao lado dela, Alex tinha um sorriso de canto irritante. E no fundo, quase escondida na penumbra de uma parreira, Francesca levantava sua taça em minha direção, seus olhos comunicando algo que preferi ignorar.
Meu avô me puxou para o lado enquanto Marco tomava o microfone para falar sobre uma nova linha de vinhos.
— O que aconteceu realmente? — ele perguntou, sua voz baixa, mas incisiva.
— Exatamente o que eu disse. Ela tem ansiedade social.
Giuseppe me estudou com aqueles olhos que pareciam enxergar através das mentiras mais bem elaboradas. Os mesmos olhos que me observaram crescer, que me avaliaram em cada decisão de negócios, que se endureceram quando descobriu sobre Francesca.
— Ela não me pareceu nada ansiosa quando conversamos no outro dia.
— É... seletivo. — Engoli em seco. — Depende do contexto.
Ele assentiu lentamente, não totalmente convencido, mas disposto a deixar passar. Por enquanto.
— Quinze de maio, Christian. Não é negociável. — Sua mão apertou meu ombro com surpreendente força para alguém de sua idade. — Já esperei tempo demais para ver essa vinícola nas mãos certas.
— Sim, vovô.
— E Zoey é a mulher certa. — Isso não era uma pergunta. — Não a deixe escapar.
Trinta minutos depois de conversas forçadas e promessas vazias a pessoas que mal conhecia, finalmente consegui me retirar do evento. Meus passos ecoavam pesados enquanto subia as escadas em direção à suíte, minha mente um turbilhão de pensamentos contraditórios.
O que eu estava fazendo? Este acordo já tinha ido longe demais. Era para ser algo simples: ela fingia ser minha noiva por alguns dias, eu resolvia a dívida de seu pai. Uma troca limpa. Sem complicações. Sem sentimentos.
Mas nada tinha sido simples desde o momento em que a vi na festa de casamento, com aquela postura desafiadora e olhos que carregavam mais dor do que queriam admitir.
Quando abri a porta do quarto, encontrei Zoey andando de um lado para o outro como um animal enjaulado. Ao me ver, ela parou, os olhos vermelhos e inchados, a respiração irregular.
— Christian, eu não posso... — Sua voz estava embargada. — Isso está indo longe demais. Um casamento? Em maio? Seu avô anunciando para todo mundo como se...
Ela parecia à beira de um colapso, suas mãos tremendo enquanto gesticulava. Reconheci os sinais: não era uma encenação, era genuíno pânico.
— Respire, Zoey. — Aproximei-me, mantendo uma distância segura. — Apenas respire.
— Não consigo! — Lágrimas começaram a escorrer por seu rosto. — Como chegamos a esse ponto? Era só para ser uma viagem, alguns dias fingindo... Agora há uma data de casamento e... Eu não posso me casar, eu... Eu odeio casamentos... Eu sei que é mentira, mas só de pensar...
Algo se quebrou dentro de mim ao vê-la assim. Ver uma mulher como Zoey reduzida a esse estado por causa do acordo que eu tinha proposto... isso não parecia certo. Não era como eu fazia negócios. Não era como eu tratava as pessoas que ajudavam. — Zoey. — Minha voz soou mais suave do que pretendia. — Está tudo bem.
— Não está! Nada disso está bem! Eu não posso...
— OK.
— Só uma conversa. — Ela sorriu, aquele sorriso que costumava me desarmar. — Como nos velhos tempos.
Balancei a cabeça, erguendo o copo novamente.
— Não existem "velhos tempos", Francesca. Você garantiu isso quando roubou nossos segredos comerciais.
Ela suspirou dramaticamente, inclinando-se para mais perto.
— Éramos jovens e tolos. As pessoas cometem erros. — Sua mão tocou meu braço, seus dedos traçando círculos lentos. — Alguns erros podem ser corrigidos, sabia?
Olhei para ela, notando as mudanças sutis desde a última vez que tínhamos estado tão próximos. Algumas linhas finas nos cantos dos olhos, um novo corte de cabelo, a mesma confiança inabalável de que conseguiria o que queria.
— Não estou interessado em corrigir nada.
— Christian... — Ela se inclinou mais, seu rosto a centímetros do meu. — Nós dois sabemos que aquela garota não é para você. O que ela tem a oferecer? O que ela entende do nosso mundo?
— Mais do que você imagina.
Um sorriso predatório se formou em seus lábios.
Francesca se inclinou ainda mais, seus lábios quase tocando os meus. Ouvi um movimento suave, o som de tecido roçando contra a entrada do bar.
Virei a cabeça a tempo de ver um vislumbre de azul desaparecendo – o vestido de Zoey. Empurrei Francesca para longe no mesmo instante, já de pé.
— Zoey!
Mas ela já tinha ido, seus passos apressados ecoando no corredor vazio.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário
Já estou no capítulo 279 e o 280 não abre de jeito nenhum, já estou desanimada...
Como faço para comprar e ler o capítulo inteiro...
Não abre mais capítulos nem pagando deprimente...
Quem comprou,todos os capítulos custam 3 moedas ou vai aumentando o valor?...
Eu comprei mas agora dá erro pra acessar alguns capítulos. Desconta as moedas do saldo e mesmo assim não mostra. Não adiantou nada. Só gastei à toa....
Onde compro os capítulos bloqueados??...
Decepcionada, tem pagar pra continuar a ler....
Agora tem que pagar eita...
Sério que tem que pegar??...
Antes esse site era grátis agora tem q pagar,decepcionada...