Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário romance Capítulo 32

Resumo de Capítulo 32: Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário

Resumo de Capítulo 32 – Capítulo essencial de Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário por GoodNovel

O capítulo Capítulo 32 é um dos momentos mais intensos da obra Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário, escrita por GoodNovel. Com elementos marcantes do gênero Romance, esta parte da história revela conflitos profundos, revelações impactantes e mudanças decisivas nos personagens. Uma leitura imperdível para quem acompanha a trama.

~TRÊS MESES DEPOIS~

Três meses podem mudar muita coisa.

Ajustei a gravata de um dos promotores que distribuiriam amostras do novo Merlot da Vale do Sol, verificando se o logo estava perfeitamente alinhado.

— Lembre-se de mencionar as notas de cereja e o tempo de barrica quando os convidados perguntarem — instruí, passando para o próximo promotor na fila.

O saguão do hotel onde aconteceria a degustação já estava quase pronto. As mesas estrategicamente posicionadas para criar um fluxo natural, as taças de cristal milimetricamente alinhadas, os displays informativos elegantes mas não excessivos. Eu tinha passado as últimas duas semanas planejando cada detalhe deste evento. Não era grande como os da Bellucci, mas era meu. Completamente meu.

— Zoey, esses arranjos florais estão no lugar errado! — gritou Lisa, minha assistente de 22 anos recém-saída da faculdade. — O planejamento dizia que ficariam perto da fonte, não da entrada!

Respirei fundo e sorri. Há três meses, eu era a vendedora de vestidos de noiva com um diploma sem uso em Relações Públicas. Agora era a coordenadora de eventos da Vinícola Vale do Sol, com uma assistente própria que precisava constantemente de direcionamento.

— Vamos manter na entrada — decidi. — A cor contrasta melhor com o painel principal.

O celular vibrou no meu bolso. Eduardo Mendez, meu chefe e Diretor de Marketing da vinícola. Atendi enquanto caminhava para um canto mais tranquilo.

— Zoey, como estamos? — A voz dele soava animada como sempre.

— Tudo dentro do cronograma. A equipe de catering acabou de chegar, e os promotores estão sendo instruídos. Estaremos prontos uma hora antes do previsto.

— Excelente! — Quase podia ver o sorriso dele do outro lado da linha. — Sabia que tinha feito a escolha certa quando te contratei.

Essa frase sempre me causava uma sensação estranha. Eduardo tinha me contratado apenas duas semanas após eu iniciar meu curso de atualização em RP, com uma proposta que parecia boa demais para ser verdade. Salário acima da média para uma iniciante, benefícios atraentes, e a promessa de crescimento rápido.

"Reconheço talento quando vejo," ele disse na entrevista. "E lembro perfeitamente como você lidou com aqueles influenciadores no evento da Bellucci."

Eu havia ficado lisonjeada demais para questionar como uma vinícola menor como a Vale do Sol podia oferecer condições tão boas para alguém sem experiência formal na área.

— Alguma confirmação de última hora? — perguntei, verificando minha prancheta.

— Sim, sobre isso... — Eduardo fez uma pausa. — Acabei de receber confirmação da Associação das Vinícolas. Eles estão enviando representantes de todas as maiores produtoras do país.

Meu estômago deu uma volta.

— Todas?

— Sim, incluindo a Bellucci. — Sua voz assumiu um tom de falsa casualidade. — Parece que eles vão enviar um de seus diretores. Ou talvez até o CEO.

Christian. O nome ecoou na minha mente, mesmo que Eduardo não o tivesse pronunciado. Por três meses, eu tinha me esforçado para não pensar nele. Para não lembrar do último olhar em seu rosto quando partiu no Porsche. Para não imaginar o que teria acontecido se ele tivesse entrado naquela manhã.

— Zoey? Ainda está aí?

— Sim — respondi rapidamente. — Não há problema. Trataremos todos os representantes com a mesma hospitalidade.

— Claro, claro. — Ele hesitou. — Mas... considerando seu histórico com os Bellucci, pensei que talvez pudesse dar uma atenção um pouco mais... personalizada? Seria uma ótima oportunidade para fortalecer relações.

Não sabia que havia iniciais gravadas. Nunca tinha notado o delicado "C&Z" inscrito na parte interna do anel.

Então, ele permaneceu. Uma lembrança física de algo que nunca foi real, mas que de alguma forma tinha marcado minha vida profundamente.

Peguei a caixa, abrindo-a. O diamante brilhou sob a luz fraca do abajur. Passei o dedo levemente pela superfície fria da pedra.

Será que Christian ainda pensava em mim? Ou já tinha seguido em frente, talvez com Francesca, talvez com alguma herdeira italiana digna de ser apresentada ao avô?

O pior é que, em pequenas ocasiões — quando lia notícias sobre os Bellucci ou quando passava por alguma loja que vendia seus vinhos — sentia uma pontada que ia além da nostalgia. Algo perigosamente parecido com saudade.

Annelise dizia que eu deveria ligar para ele. Minha mãe, agora orgulhosa de minha nova carreira, ainda suspirava quando o nome dele era mencionado. Até meu pai, que tinha ficado surpreso quando Christian o procurou pessoalmente para explicar o "término do relacionamento", ocasionalmente perguntava se eu tinha notícias "daquele rapaz".

Fechei a caixa com um estalo decisivo. Amanhã, potencialmente, veria Christian pela primeira vez em três meses. Precisava estar preparada. Profissional. Inabalável.

Não podia deixar transparecer que, às vezes, ainda acordava no meio da noite pensando no beijo de despedida. Ou que, em momentos de fraqueza, imaginava como seria se ele tivesse aceitado meu convite naquela manhã.

Peguei o celular e abri o e-mail, revisando mais uma vez os detalhes do evento de amanhã. A lista de convidados confirmados piscou na tela. E lá estava: "Christian Bellucci - CEO, Vinícola Bellucci".

Amanhã. Depois de três meses, finalmente nos encontraríamos novamente.

E eu estaria pronta.

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