~ MAITÊ ~
A festa de comemoração estava chegando ao fim, e eu observava com uma mistura de satisfação e melancolia enquanto nossa equipe saboreava os últimos momentos de descontração juntos. Durante as últimas duas horas, havíamos realmente celebrado como uma família. Todos os funcionários da Bellucci Itália haviam se abraçado, rido, contado histórias, criado memórias que levariam de volta para Florença. Era reconfortante ver como a adversidade realmente havia forjado laços genuínos entre pessoas que antes eram apenas colegas de trabalho.
Christian havia feito um brinde emocionante sobre trabalho em equipe e união. Zoey, mesmo mancando com sua botinha ortopédica, havia liderado gritos de vitória que ecoaram pelo salão. Dante continuava encantando metade das pessoas presentes com suas histórias, enquanto Luca finalmente havia reunido coragem para puxar Lívia para uma conversa mais reservada longe dos olhos curiosos.
E através de tudo isso, eu havia conseguido manter uma fachada de alegria enquanto evitava cuidadosamente qualquer interação prolongada com Marco. Sempre que ele se aproximava, eu encontrava uma desculpa para conversar com outra pessoa, verificar alguma coisa, ou simplesmente me mover para outro canto do salão.
Foi quando senti uma presença familiar ao meu lado e virei para encontrar Marco me olhando com uma determinação que eu reconheci imediatamente como problemática.
— Não importa se você está brava comigo — disse em voz baixa, mas firme. — Temos assuntos mais importantes para conversar.
— Não — respondi automaticamente, sentindo minha defesa emocional se erguendo. — Não é você quem decide isso.
E antes que ele pudesse responder, me afastei em direção à saída do salão, deixando-o ali parado com uma expressão de frustração crescente.
Caminhei rapidamente pelos corredores na direção da nossa cabana, pensando em como precisava começar a arrumar nossas coisas para a volta para casa. Sabia que eventualmente Marco e eu teríamos que conversar - era inevitável quando se vive na mesma casa. Mas não queria fazer isso no meio de todos, num clima de comemoração, quando ainda estava com uma ferida emocional muito recente e exposta.
Precisava de tempo para processar, para organizar meus sentimentos, para descobrir como navegar essa situação impossível na qual me encontrava. Como você continua vivendo com alguém quando sabe que ele não quer estar ali? Como você protege seu próprio coração enquanto tenta manter as aparências?
Estava tão perdida em meus pensamentos que quase não notei a figura que emergiu das sombras entre as árvores até que ela falou.
— Ele não te contou, contou?
Me virei para encontrar Vivianne me observando com uma expressão que misturava satisfação e algo que quase parecia pena genuína.
Quis, com todas as forças, seguir em frente. Ignorá-la completamente e continuar meu caminho para a cabana. Sabia que era exatamente isso que ela queria - me deter, me provocar, plantar mais sementes de discórdia. Mas a curiosidade acabou sendo mais forte que meu bom senso.
— Do que você está falando? — perguntei, odiando-me por ceder à sua manipulação óbvia.
— Pobre Maitê — Vivianne suspirou dramaticamente. — Eu estou aqui por você, viu? Alguém tem que te contar a verdade.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário (Kayla Sango )
Como adquirir em PDF completo?...
Um saco esses capítulos fechados...
ultimo capitulo... kd????...
Não estou conseguindo ler o 459, diz para comprar e não estou conseguindo pagar....
Ta dureza acompanhar essa narrativa. Só eu acho essa Maité uma chata e ingrata? Affe, no lugar do Marcos ja tinha desistido...
Triste encaminhamento de enredo!...
Li até o 456… e como faz pra ter o restante ????...
Cadê o restante do livro? Parou no capítulo 449....
Estava lendo sem pedir para comprar com moedas, e desde o capítulo 430 já não consigo mais. Fiquei bem chateada!...
A melhor foi a história da Zoey e Christian mesmo. Foi a mais emocionante....