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Esposa impostora e o Magnata Sombrio. romance Capítulo 10

Capitulo, 10: Facas para alguém perigoso

Andrews sorriu com sua reação, naquele momento ele apenas a observava sem dizer nada e sorriu sutilmente em seguida desviando o olhar como se tivesse procurando algo ao redor da cozinha quando os olhos dela se abriram o observando ainda cética.

— Isso não é comestível. — Ele olhou para ela com desdém, sua voz fria. — Refaça.

Ela engoliu a raiva que se formava em sua garganta, mas obedeceu sem questionar,

Foi até o fogão, preparou outra refeição, está mais simples, ela não sabia o que ele queria, mas mudou por pura provocação fazendo uma comida sem sabor, sem vida.

Quando ela trouxe a nova refeição até ele, ele não deu sequer uma palavra, apenas levantou-se da mesa e jogou a comida no lixo, sem sequer tentar provar,

A raiva de Aurora subiu, mas ela não fez nada, nem uma palavra.

A governanta, que havia observado a cena de longe, se aproximou e provou as duas refeições, olhou para Aurora e sorriu, tentando reconfortá-la, embora soubesse que tudo aquilo estava acontecendo para humilhá-la.

— Você é uma excelente cozinheira. — A governanta disse suavemente, tentando transmitir alguma forma de apoio. — Você está fazendo o seu melhor, mas, às vezes, ele não se importa.

— Eu sei o que ele está fazendo, está tentando apenas me atingir de alguma forma, você sabe o que Janete fez com ele a ponto de ele querer que eu pague? Eu já estou realmente cansada disso e ainda nem limpei metade de casa.

— É complicado, mas Janete foi a primeira mulher que Andrews amou, mas é melhor que não saiba de nada agora, eu vou tentar conversar com ele, já que nem mesmo comeu nada ainda hoje. — ela disse se retirando da cozinha.

Aurora deu um sorriso amargo, enquanto lavava as mãos,

“Quando se tem alguém para cuidar, tem que aprender muitas coisas e se tem uma coisa que eu sei, é que eu não cozinho mal.” Ela falou baixinho.

Naquela tarde, Andrews estava no escritório, revisando alguns documentos quando seu assistente entrou, carregando um celular.

— Eu trouxe o celular de sua esposa, senhor, Como pediu. — O assistente entregou o aparelho a Andrews, que olhou para ele com um sorriso frio.

— Agora ela pode usar o celular, Não que isso vá mudar algo. — ele comentou com um olhar ardiloso.

— Fiz como você pediu, então você vai poder monitorar e rastrear ela, vai saber com quem ela fala ou deixe de falar, acesso aos números e a tudo que ela fizer com o celular.

— Ela ainda não vai sair de casa, mas acredito que ela pode querer entrar em contato com a sua meia irmã, e é isso que queremos, assim que acontecer, você vai localizar ela.

— Então você deve pensar bem no que vai fazer.

— eu já pensei falando nisso... — Andrews abriu a gaveta tirando uma pomada. — entregue essa pomada de queimaduras para a empregada.

— Que empregada?

— A única que tem nessa casa. — ele resmungou então o assistente entendeu que era Aurora.

— Se ele tiver os mesmos sintomas que eu tenho quase certeza que terá, pode ser um pouco arriscado para ele, Andrews está sendo descuidado, ao invés de castigar a esposa como quer, ele vai acabar correndo risco de vida, eu vou averiguar o quarto dele, pode ser que ele tenha comprado o pote, já que a cartela está vazia.

— Metade das câmeras da casa estão desativadas já faz um tempo, eu vou ligar todas elas assim poderemos entender e saber se algo estiver acontecendo com ele, mas não vamos comentar com ele, sabemos o quanto ele é difícil quando alguém mexe com sua vida pessoal.

— Tudo bem...

A tarde se estendeu e finalmente a noite tinha chegado, hora da janta não tinha sido diferente e Andrews jogou a comida fora, mantendo o mesmo ar presunçoso e perverso na intenção de castigar aurora.

— Termine de limpar o restante das coisas, não quero nada sujo quando eu acordar! — ele asseverou em seguida se retirando.

— Quanta comida desperdiçada... desse jeito vai morrer de fome, se não quer comer a minha comida ao menos... chame um empregado! — ela murmurou para si mesma colocando as mãos dentro do bolso do avental tirando a pomada, demonstrando curiosidade. — que homem confuso... isso significa que se importa ou não se importa? Ou só está tentando cuidar de mim para que eu possa trabalhar mais.

A hora do jantar passou, mas a limpeza não tinha terminado, as pernas dela tremia de tanta exaustão.

— Não faz mal se eu me sentar um pouco? Certo? — ela murmurou para si mesma se sentando no mesmo segundo debruçou sobre a mesa dormindo em segundos.

Passaram-se quase duas horas até ela acordar com o rosto amassado e ainda mais cansado, mas em alerta após ouvir o barulho da porta, procurou ao redor e quase teve um infarto quando viu Andrews andando ao redor da cozinha, de repente ele estava próximo ao faqueiro pegando a maior faca que tinha, Aurora se afastou assustada, com passos calmos como se estivesse tentando não incomodar a fera, Em seguida ele se virou e ela sentiu como se fosse desmaiar, ele estava indo em sua direção.

— Deus... isso não está indo longe demais? Pai amado me proteja desse diabo...— ela murmurou apertando os olhos e juntando as mãos em uma oração desesperada,

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