Esposa impostora e o Magnata Sombrio. romance Capítulo 11

11: Ele está bem?

— Não! — Aurora murmurou, antecipando a dor que achava que estava prestes a sentir a sensação era como se sua vida estivesse a acabar ali, mas, em vez disso, um som suave de movimento atrás dela a fez se congelar,

A mesa onde ela estava encostada, repleta de legumes frescos, parecia ter sido deslocada, ela abriu os olhos e Andrews estava em sua frente, Ela tentou se afastar, mas a presença dele estava próxima demais.

Ele estava tão perto que ela podia sentir seu calor, seu corpo quase tocando o dela, ele estava diante dela, sua mão passando por cima de seu ombro de forma natural, como se fosse algo rotineiro, com a faca na outra mão baixa e imóvel, quase como se estivesse em um transe, ainda assim as pernas de Aurora tremiam que nem bambus.

Seus olhos, normalmente intensos, estavam apagados, com um brilho distante e um piscar lento, como se ele estivesse sonhando acordado ou fosse movido por algo além de sua própria vontade.

Aurora ergueu o olhar, seus olhos se fixando nos dele, mas não conseguia entender o que via ali, A familiaridade de seu rosto estava ausente, substituída por algo indescritível, seu olhar estava pesado, vazio, e os olhos dele piscavam de forma quase hipnótica, ela se sentiu perdida.

Desceu o olhar lentamente para o pescoço de Andrew, observando o movimento suave de seu pomo de adão, Seus olhos seguiram até a camisa entreaberta, onde uma linha de pele se revelava, antes de, abruptamente, ela desviar o rosto, sentindo as bochechas arderem em um calor constrangedor.

— O que estou fazendo? O que ele está fazendo? — Ela sussurrou para si mesma, quase em desespero, comprimindo os lábios e apertando os olhos com força, como se tentar negar o que estava acontecendo pudesse fazer a sensação desaparecer, mas a faca em sua mão, e a proximidade a fazia pensar no pior.

Andrews se afastou levando em suas mãos algumas cenouras em seguida as colocando na mesa começou a cortá-las, Aurora continuou o observando, percebendo a rapidez com que ele cortava, lhe deixou alarmada já que ele poderia se corta, então ela se aproximou dele, balançou a mão a sua frente e percebeu que era como se ela não estivesse ali, ela tentou arrumar um jeito de tirar a faca de sua mão, olhava de um lado a outro.

— não! — ela murmurou de forma abrupta segurando a lamina quando ele desceu mais uma vez após fazer um corte no dedo, dessa vez ele seria capaz de partir o próprio dedo se fizesse de novo. — céus... que merda! — protestou quando ele puxou a lamina que deslizou pela palma da mão dela cortando com agressividade, mas ela não desistiu, segurou a mão dele com força, mesmo com a dor e sem noção da profundidade do corte e puxou a lamina tirando da mão dele, enquanto o sangue pingava de sua mão e do dedo dele sujando a mesa e o chão.

— Andrews por Deus! Pare o que está fazendo? — ela suplicou enquanto algumas lagrimas escapavam em resposta a dor e o sangue que jorrava de sua mão.

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