17: Reagindo ao menos uma vez.
O silêncio era quase ensurdecedor ali, ela não tinha escolha a não ser o seguir até que ele parou próximo a mesa, Andrews soltou ela com um gesto brusco e cruzou os braços, os olhos sombrios fixos nela.
— Você tem ideia do vexame que causou?
Aurora massageou o pulso, a dor na mão ferida, voltando a incomodá-la.
— Eu avisei que isso era um erro, Mas você me obriga a trabalhar como se eu fosse uma qualquer. — ela asseverou o encarando com dureza, tentando disfarçar sua verdadeira reação.
Ele riu, mas sem humor.
— Uma qualquer? Não, Aurora, Eu apenas espero que você conheça seus próprios limites, Se não consegue segurar uma bandeja, deveria ter dito, afinal você acordou bem disposta, não é? Fez toda a bagunça que quis sem minha permissão e ainda causou uma bagunça lá dentro.
Ela levantou a voz, cheia de fúria.
— E você teria me ouvido? Como quando me obriga a lavar roupas mesmo sabendo que estou machucada? Ou cozinhar para depois jogar minha comida fora?
Andrews permaneceu em silêncio por um instante, mas seus olhos endureceram.
— Isso aqui não é um jogo, Aprenda a se portar, porque se continuar assim, a humilhação que sofreu lá fora será apenas o começo.
Aurora cerrou os punhos, seu peito subindo e descendo com a raiva contida.
— Ótimo, Então me diga... o que mais planeja fazer comigo? Porque parece que se divertir às minhas custas virou seu passatempo favorito.
Andrews inclinou ligeiramente, os olhos perigosamente próximos dos dela.
— Não tenho culpa se você também é carregada de culpa por ter se vendido, você foi bem baixo eu só estou te dando os resultados de suas escolhas.
— Ah é? Quer saber como eu me sinto agora? Você me fez usar essas roupas e todos me compararam a uma mulher fácil, eu admito, isso foi pior para mim, e só hoje, eu te odeio ainda mais um pouco que os outros dias! — ela asseverou apertando os olhos com força segurando as emoções, em seguida os abriu com determinação usando toda a sua força dando um tapa no rosto de Andrews. — Isso é tudo que você merece por ser esse tipo de homem.
Ele paralisou com o impacto, em seguida a encarou com os olhos pegando fogo.
— O que? — ela perguntou o desafiando sem desviar o olhar. — me vendi? Sim! Mas não foi para ser uma mulher fácil, pode fazer o que quiser depois, me punir como quiser, quer me bater? Vá em frente, eu vou fazer isso de volta, eu nunca te exigi nada, Andrews Westwood! Mas se lembre que legalmente somos casados, mas eu não me importo com suas podridão com quem você quer se agarra nessa casa de forma desrespeitosa. — ela asseverou cuspindo o nome dele. — Mas se você se atrever a pôr em dúvida a minha honra, eu vou te mostrar como eu me defendo de homens do seu tipo. — asseverou apontando o dedo para ele demonstrando toda a raiva que tinha.
Em seguida ficou em silêncio, esperando a explosão dele que não veio, apenas seu olhar rude com se xingasse palavras que não poderia dizer em voz alta, ela tremia enquanto se mantinha encostada a grande mesa com ele ainda em sua frente.
O silêncio entre Aurora e Andrews ainda pairava pesado quando os saltos altos ecoaram no chão da cozinha.
Aurora ergueu o olhar a tempo de ver a mulher elegante invadir o ambiente como se fosse a dona da casa.
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Os comentários dos leitores sobre o romance: Esposa impostora e o Magnata Sombrio.