Cap:23: Prisioneiros do Próprio Teatro
Aurora, com um sorriso ligeiramente provocador, começou a caminhar em direção a ele mais rápida, como se estivesse ansiosa para seguir as instruções, mas a confiança dela parecia apenas aumentar à medida que se aproximava, Andrews apenas lhe deu as costas e seguiu para a saída, voltando a antiga frieza, Aurora o seguiu tentando adiantar os passos mesmo que não conseguisse ir tão bem.
Entretanto, ao atravessar a porta, ela tropeçou nos saltos altos ao pisar no pequeno degrau. Como se o tempo tivesse desacelerado, Andrews correu até ela e a segurou, pegando-a nos braços com uma precisão quase instintiva. A proximidade deles fez a respiração de Aurora falhar por um momento, mas ele não deu tempo para que ela reagisse, sua mão firme a segurando, ao mesmo tempo, em que ele voltava a realidade do momento.
— Comporte-se como uma dama, Aurora. Se não quiser me ridicularizar em público, você precisa agir com mais cuidado.
A repreensão foi clara, mas sua voz não tinha suavidade, apenas um tom de autoridade que não dava espaço para discussões, Aurora sentiu o peso das palavras dele, mesmo que estivesse em seus braços ela se endireitou, mas seu olhar, desafiador, ainda dizia muito.
— Me dê sua mão. — Andrews pediu repentinamente, então Aurora estendeu a mão enfaixada. — você hoje é a senhora Westwood, deve usar a aliança querendo ou não. — ele avisou primeiro pegando uma luva da cor do vestido e ele mesmo colocando na mão dela em seguida colocando a aliança enquanto Aurora ainda estava dispersa e confusa com que tipo de situação estava enfiada.
Antes de entrar no carro, Donovan correu até Andrews, com uma expressão preocupada. Ele olhou rapidamente para Aurora antes de perguntar:
— E quanto à mídia, Andrews? Poucos sabem que você pode andar. O que vai fazer com isso?
Andrews fixou o olhar em Aurora, e por um momento, os dois ficaram em silêncio. Ele sabia que a imprensa logo descobriria e, em algum momento, alguém poderia abrir a boca, contando sobre ele poder andar.
— Não há motivo para esconder. Alguém vai contar em algum momento, então é melhor que eu mesmo diga a verdade.
Ele olhou novamente para Aurora, com uma expressão quase desafiadora. Então, com um movimento de mão, ele indicou que já estava pronto para sair.
— Eu vou dirigindo. Não preciso que você me leve, Donovan.
Donovan, no entanto, parecia um pouco apreensivo.
— Tudo bem, mas estaremos te seguindo.
Aurora se aproximou do carro, esperando entrar e se acomodar no banco de trás, abriu a porta, mas Andrews a parou com um movimento brusco, segurando seu braço com firmeza e a trazendo de volta para ele, com seu jeito estranho e ausência de palavras a levou até a porta da frente e abriu.
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Os comentários dos leitores sobre o romance: Esposa impostora e o Magnata Sombrio.