Esposa impostora e o Magnata Sombrio. romance Capítulo 42

Capítulo 42: feche os olhos e seja meu.

Aurora

Eu não tinha ideia do que fazer e não sei o que aconteceu para ele estar agindo assim... Ele me envolvia em seus braços de uma forma como se sentisse algo por mim, eu poderia acreditar nisso por hoje e admito que não acharia nada ruim.

Mas era completamente estranho ter ele deitado em minha cama, do meu lado, de frente para mim, nunca na minha patética vida pensaria que estaria com um homem do seu tipo, em questões tão extravagantes quando se trata de Andrews Westwood.

Os braços fortes me aninhavam contra seu peito quente e desnudo, e, por mais que eu soubesse que deveria afastá-lo, não consegui de imediato,

Seu toque era firme, mas não opressor de como era quando estava acordado, E o cheiro dele... Deus, aquele perfume amadeirado, misturado com algo mais puro e quente, fazia um nó se formar no meu estômago.

Eu queria me afastar, Precisava me afastar, Mas, por um instante, só um instante, me permiti sentir.

Quando finalmente criei coragem para empurrá-lo, meus olhos buscaram o rosto dele, tentando encontrar alguma fagulha de lucidez, Eu queria que ele estivesse desperto, que dissesse algo, que me encarasse da forma como sempre fazia, com aquele olhar cortante e cheio de desprezo, Mas não, Era o mesmo de sempre, Andrews dormia profundamente, a respiração lenta e controlada, os olhos semicerrados, como se estivesse perdido em um sonho distante.

A confusão se misturou à curiosidade conforme meu olhar se demorou nele, O rosto sério, marcado por traços fortes e uma beleza quase cruel, sobrancelhas espessas e bem desenhadas, dando-lhe uma expressão naturalmente intensa, O nariz reto, os lábios entreabertos de um jeito perigosamente convidativo.

Minha respiração falhou então desviei o olhar, preciso acordar e afastar esse maldito sentimento, tenho que repetir para mim mesma, eu odeio Andrews e ele me odeia.

Os cabelos, um pouco úmidos, estavam desalinhados, caindo de forma despreocupada sobre a testa, e aquele ombro... largo, esculpido, a pele bronzeada e vibrante sob a luz fraca do quarto, ele parecia feito para proteger, e, no entanto, tantas vezes me feriu com palavras afiadas e algumas momentos de agressividade.

Meus olhos desceram lentamente por seu peito exposto, observando o movimento suave da respiração, cada músculo se contraía e relaxava num ritmo hipnotizante, engoli em seco, algo quente e inquietante crescia dentro de mim, um sentimento perigoso que seria uma maldição para mim.

— Você tem um corpo realmente bonito… — A frase escapou antes que eu pudesse contê-la e apertei os olhos desejando que ele não acordasse.

O calor subiu pelo meu rosto no instante em que percebi o que havia dito, Meu coração mal se continha de tão acelerado, e, sem perceber, minha mão se ergueu, Os dedos pairaram hesitantes antes de deslizar de leve sobre os lábios dele, O toque foi sutil, mas um arrepio feroz percorreu minha espinha, roubando o ar dos meus pulmões, cada parte de mim tremia com a sensação que isso me passava era como uma agonia, eu estou querendo o que nunca vou poder ter, mesmo que fossemos casados.

Era loucura.

Fechei os olhos com força, tentando afastar a avalanche de sentimentos que ameaçava me engolir.

— Eu não posso… — murmurei, sentindo-me à beira do colapso.

Mas por quê? Por que eu sentia como se estivesse caindo em um abismo sem fim? Sim, porque a noite ele estava ali como um cachorrinho obediente e de dia a obediente e submissa teria que ser eu.

Minhas mãos trêmulas tocaram sua mandíbula, e algo dentro de mim apertou dolorosamente, Ele parecia tão diferente assim... tão quieto, tão vulnerável, me permitindo o admirar, tocar... o que mais, andrews weestwood .

— Não podíamos ser normais? — O sussurro escapou sem permissão, carregado de um desejo reprimido e uma dor silenciosa, — Eu poderia me apaixonar por você... O que eu faço?

Uma lágrima solitária escorreu pelo meu rosto então criei coragem para me afastar caindo na realidade finalmente, mas antes que eu pudesse... Um toque.

A mão dele.

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