Meu noivo Morreu e me deixou para o Inimigo romance Capítulo 109

Alexander

Eu estava preocupado com a Evelyn.

Mas o que me deixou realmente fora de mim…

Foi ver o que a minha irmã tinha comprado.

Precisei de muito autocontrole pra não confrontá-la ali mesmo.

Mas o Reynolds…

Ah, esse filho da puta me paga.

Como ele ousa engravidar a minha irmãzinha?!

Tudo que eu precisava era me concentrar nos meus homens.

Asher tinha ido buscar o novato, Mateo, primo de um dos meus melhores homens, Javier.

— Chefe — ouvi a voz do Asher me chamando.

Ele se aproximou com Mateo e Javier ao lado.

— Esse é o Mateo. Passou com êxito em todos os testes. Tá pronto pra elite.

— Perfeito. Leve ele com vocês. Preciso saber se aquela pista que o Hugo passou é quente.

Asher assentiu. Mas, antes que saíssem, deixei meu recado final:

— Asher… não esquece. Eu não tolero falhas.

Vocês sabem o que acontece com quem falha comigo.

— Sangra, chefe — ele respondeu, com aquele sorriso torto.

— Ou clama por misericórdia — completou Javier.

Enquanto isso, o novato nos olhava com os olhos arregalados.

Fiz sinal para saírem. E assim fizeram.

Mas minha mente já tinha voltado pra Jordan.

E como se fosse atraído pelos meus pensamentos… Jackson entrou no escritório.

— Esse complexo em Ibiza é ótimo. Foi uma excelente aquisição — disse ele, se aproximando.

Antes que pudesse prever meu movimento, desferi um soco no rosto dele.

— QUE PORRA É ESSA, ALEXANDER?! — ele gritou, segurando o nariz, que agora escorria sangue.

Me aproximei, agarrei a camisa dele e o puxei bem perto do meu rosto.

— Como você ousa engravidar a minha irmã?

O choque no rosto dele me fez soltá-lo.

O cretino… tirou a inocência da minha pequena.

Mas parecia não saber da gravidez.

— Do que você tá falando?

— Sério que preciso te explicar?

— Cara… seja mais claro, por favor.

— Levei a Evie pra comprar os remédios. A Jordan se separou de nós por uns minutos pra comprar alguma coisa… e não me disse o quê.

Quando olhei pra sacola que ela tentou esconder de mim… li o nome na caixa.

Jack se sentou na poltrona perto da janela.

O nariz ainda sangrava, mas ele nem ligava mais.

— Mas… isso é impossível.

— Você quer mesmo que eu acredite que não dormiram juntos, Jack? — falei, com sarcasmo gotejando em cada sílaba.

— Não é isso. Eu… eu não usei proteção.

Mas fazem só alguns dias. Ela não pode já estar grávida… pode?

Taquei um tapa na cabeça dele.

— Ow, Alex! Será que dá pra parar de me bater?!

— Não! Você acabou de admitir que dormiu com a minha irmãzinha.

E ainda por cima sem proteção!

— Caralho… eu vou ser pai?

Um sorriso começou a se formar nos lábios dele.

— Eu espero que não! — cruzei os braços, rangendo os dentes.

— Ah, qual é! — Ele se levantou da poltrona. — Se ela realmente estiver grávida… é a confirmação de que os céus me amam!

— Por que você não cala a boca, Jack?!

Precisamos saber o resultado do teste de gravidez.

Mas não podemos fazer isso agora.

Asher seguiu a pista do Hugo.

A expressão dele mudou na hora.

Ficou mais séria. Mais dura.

— E precisamos nos preparar pra festa do Enzo.

Brandon não vai se mover em território Mancini.

Fui até as janelas e observei o movimento lá fora.

— Mas ele tava em frente ao hotel hoje. — Conclui

— Como é?! — Jackson perguntou, com raiva transbordando.

Jack me contou sobre a conversa com Jordan.

E, claro, que Brandon arrumou mais um inimigo depois disso.

— Eu o vi. E a Evie também. Mas acho que ela não o reconheceu.

— E por que você não foi atrás dele?

— Porque minha mulher e a minha irmã estavam comigo.

E eu não arriscaria a vida delas por isso.

Assim que terminei de falar, o celular tocou.

Era Benjamin.

Atendi no viva-voz.

— Ben.

— Alex… vocês precisam voltar pro hotel.

Agora.

Não esperamos pra saber o que estava acontecendo.

Benjamin foi claro em suas palavras.

O escritório que comprei não ficava tão longe do hotel, e Jack dirigiu como se a vida dele dependesse disso.

Assim que saímos do elevador, vimos Benjamin em confronto com uma mulher.

Ele a tinha prensado contra a parede.

Seu braço pressionava o pescoço dela, e a arma estava apontada direto para sua cabeça.

Mas ela também o tinha pego.

Uma faca cravada em seu peito.

— Hijo de puta — ela rosnou.

— Xinga mais que eu gosto — respondeu Benjamin.

— E sabe do que mais eu vou gostar? — ele continuou, com a voz carregada de ameaça.

— De enfiar uma bala nesse seu rostinho bonito.

A mulher era, de fato, muito bonita.

Pele bronzeada, cabelos pretos como a noite, olhos castanhos firmes.

Tinha uma postura que exalava força…

Mas não perdia em nada sua feminilidade.

— O que aconteceu aqui, Ben? — perguntei com firmeza.

— Dois homens invadiram o quarto das meninas. Owen conteve os dois.

Mas então apareceram mais três.

Essa aqui — ele indicou com a cabeça — acabou com um deles. Eu me virei com os outros dois.

Mas aí ela avançou em mim como uma cadela com raiva.

— Tu madre es una zorra, cretino! — ela rebateu.

— Talvez ela seja — Ben disse, com um sorriso debochado.

— Fugiu com outro homem e me deixou com meu pai alcoólatra. — Ele se aproximou ainda mais do rosto dela.

— Talvez minha mãe seja mesmo uma cadela… igual a você.

A mulher ameaçou afundar a faca com mais força no peito dele, e Jack e eu avançamos.

Mas antes que conseguíssemos alcançá-los…

Jordan apareceu, correndo.

— Solta ela, Ben! — minha irmã gritou.

A mulher se virou para Jordan.

— Mi amor... mi pequeña niña... — a voz dela quebrou, e lágrimas começaram a escorrer por seu rosto e pelo de Jordan.

Jordan correu até eles e, ao empurrar Benjamin, o fez soltar a mulher.

As duas se abraçaram ali mesmo.

Fiquei parado, observando sem entender.

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