Meu noivo Morreu e me deixou para o Inimigo romance Capítulo 122

Brandon

Forjar a minha morte sozinho foi a coisa mais difícil que já fiz.

Mas eu não tinha tempo para fazer como o planejado.

Ele estava na minha cola… e perto de colocar a mão na Sophia.

Não fui a melhor pessoa pra ninguém.

Nem pros meus irmãos de alma.

Nem para as minhas meninas.

E muito menos...

Para a minha princesa.

Não quero justificar meus erros.

Só quero consertá-los.

E, quem sabe...

Ter minha garota de volta.

Pensei que amava a Rachel. Mas descobri que o que eu sentia era culpa.

Eu a amava… mas não da mesma maneira que ela.

E quando entendi a forma desse amor, não soube lidar com ele.

E acabei magoando-a.

Acabei causando a sua… morte.

Ele fodeu com a minha mente.

Me transformou no que sou hoje.

Criou em mim o desejo de ser como o Alexander.

E deu certo.

Por muitos anos eu quis ser como o Alex.

Tinha inveja dele. Às vezes, inveja até do seu sofrimento.

Melhor viver uma vida de merda… do que viver uma ilusão.

Só que eu descobri da forma mais dura que…

Alexander Sterling só existe um.

E… Alex…

Ele me odeia.

Pelo que fiz.

Pelo que fui.

E pelo que ele ainda acredita que eu sou.

Passei os últimos meses tramando uma forma de voltar.

E mesmo “morto”, ajudando a trazer à tona o que precisava ser revelado.

Precisei tirar minha pequena de Berlim.

Plantei provas.

Plantei o desejo nela de ir para Houston.

De ir atrás de mim.

Queria que ela fosse protegida.

Só não esperava que fosse o próprio Alexander a encontrá-la.

E, com isso, ele descobrir quem ela realmente era seria só uma questão de tempo.

Quando Alex visse o que fiz com ela em um dos meus surtos...

Ele me odiaria ainda mais.

Mas nada disso importa.

Sophia está bem.

Com Alexander.

Com Jackson.

Com Benjamin.

E longe daquele maldito…

Só que isso não vai durar.

Ele não vai desistir até tê-la.

Por isso me juntei ao Dimitri.

Sei do desejo dele de tomar o lugar do Anatoli.

E eu…

Sou o tipo de cara que sabe usar uma oportunidade.

Vou pegar minha pequena de volta.

E escondê-la do mundo de novo.

Mas não é só ela que vou levar…

Olhei para Evie, desacordada em meus braços.

O sangue em sua costela ainda escorria.

Meu peito doía.

Deus, como desejei tê-la assim novamente.

Fugi tanto desse sentimento.

Fiz de tudo pra afastá-la de mim..

Pra feri-la.

Pra matá-la por dentro.

Mas ela me amava.

Ela vivia pra mim.

Por mim.

E eu…

Aproveitei isso.

Porque fui egoísta demais pra dizer adeus.

Pra deixá-la livre.

Passei a mão em seu rosto, pálido, gelado.

A boca pequena, bem desenhada.

O tom avermelhado único.

Essa boca que me disse tantas vezes aquelas palavrinhas…

A essa altura, ela já deve saber tudo sobre mim.

O monstro que sou.

Mas queria que ela soubesse também…

Que eu largaria tudo.