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Meu noivo Morreu e me deixou para o Inimigo romance Capítulo 143

Brandon

Alexander conseguiu interceptar nosso carro e interromper minha fuga com as meninas. Sem muita opção, tive que escolher uma, e claro, seria a minha pequena.

Quando entramos no carro e ouvi a voz da mulher ao meu lado, minha primeira reação foi querer matar o homem do Dimitri. Ele não só trouxe a garota errada... como trouxe Alessa Mancini. E tudo que eu menos preciso agora é o Enzo na minha cola por causa da irmã dele.

Está na hora de consertar as coisas.

Abri a porta, e lá estava ela. A postura elegante de sempre. Alessa era uma mulher linda. De presença. Assim que entrei, seus olhos cinza encontraram os meus.

— A que devo a honra dessa visita? — perguntou com deboche.

— Vim ver se está bem acomodada.

Encostei na porta e cruzei os braços.

— Claro! — ela bufou. — Dimitri é péssimo em cativeiros, o seu ainda está mais confortável.

— Você merece o melhor.

Alessa revirou os olhos.

— Vamos pular esse papinho de bom moço comigo, Anderson. Suas manipulações não têm efeito em mim.

— Não? — perguntei, desencostando da porta. — Que pena… — Fingi estar chateado.

— Vai me dizer o motivo de estar aqui, ou quer que eu adivinhe?

Caminhei até a mesa próxima dela.

— Chegou o dia de voltar pra casa — respondi, puxando uma cadeira e me sentando.

Alessa saiu da janela e foi até a mesa. Puxou a outra cadeira e se sentou bem na minha frente.

— Me devolver em menos de dois dias? Esse rapto foi muito rápido — disse, com um sorriso nos lábios. Recostou-se na cadeira e cruzou as pernas, fazendo o vestido subir. E eu não consegui evitar olhar aquele gesto.

— Não tinha intenção de te sequestrar. Foi você quem me cegou, e o incompetente trouxe você ao invés da minha pequena.

— Preciso dizer... — ela olhava para as unhas. — Se não tivesse sido trágico, teria sido cômico.

— Não vi graça no que aconteceu. E estou te devolvendo pra evitar uma tragédia maior.

— A tragédia já aconteceu: vim parar nos seus braços.

— Querida — disse, me inclinando pra frente. — Se você realmente tivesse vindo pros meus braços... não ia querer sair deles.

Ela riu. Um riso natural, mas provocativo.

— Querido... — dessa vez foi ela quem se inclinou. — Se tivesse ido parar nos braços do Alexander, aí sim... — colocou o dedo sob o meu queixo. — Aí sim, eu imploraria pra ficar.

A menção ao Alexander mexeu comigo.

Sempre ele.

Tudo. Todos. Sempre preferem ele.

Sem aviso, me levantei e a puxei comigo. Empurrei seu corpo contra a mesa.

— Que merda é essa, Anderson? — ela rosnou, tentando se soltar.

— Vou te mostrar, querida… — murmurei, aproximando meus lábios dos dela. Nossas respirações se misturavam. Meus olhos fixos nos dela. Cinza como a tempestade que ela trazia com ela.

— Como é bom estar nos meus braços.

E então a beijei.

Com raiva.

Um beijo rude. Impulsivo. Um ataque tão afiado quanto a língua dela.

Queria puni-la pelas palavras. Queria fazer ela engolir cada elogio que fez ao Alexander.

Mas no instante em que sua boca se abriu contra a minha… tudo mudou.

O gosto dela explodiu na minha boca. Diferente de tudo que já senti.

Eu gostava dos lábios da Evelyn... do toque doce, da calma que ela transmitia. Mas os de Alessa...

Tinha gosto de mais.

Mais vida. Mais veneno. Mais tentação.

Era caos líquido queimando na minha língua.

E ela… ela revidou. Não era do tipo que recuava. Sua mão subiu até minha nuca e puxou meus cabelos, me arrancando um gemido gutural enquanto sua língua duelava com a minha. Seus quadris se ergueram contra os meus, e meu corpo respondeu no mesmo instante, como se o dela fosse o único mapa que eu soubesse ler.

A empurrei de novo contra a mesa, e dessa vez ela me puxou junto, nossas bocas ainda coladas, nossos corpos brigando por controle.

Ela tentou escapar. Joguei-a contra a cama.

Ela caiu com os cabelos se espalhando no colchão, a respiração entrecortada, os lábios avermelhados. O vestido subiu nas pernas dela e eu perdi meio segundo só encarando aquela visão.

Ela se levantou, me deu um empurrão no peito. Um empurrão que não me afastou, só me provocou. Avancei como um predador e ela recuou com um sorriso nos lábios, rodando o quarto. Desviando de mim como se fosse um jogo.

Mas eu já tinha entrado nesse jogo. E não ia sair sem vencer.

Acertei sua cintura, a ergui no ar e a pressionei contra a parede. Ela envolveu as pernas na minha cintura, ofegante, os olhos faiscando.

— Vai me usar só pra provar que é melhor que ele? — ela provocou.

— Não, Alessa. Eu vou te usar… porque você me tirou do eixo.

Nossas bocas se chocaram de novo. Mais feroz, mais quente, mais… errado. E ainda assim, tudo em mim gritava pra continuar.

Ela gemia entre um beijo e outro, arranhava minhas costas, mordia meus lábios. Meu corpo queimava, o sangue rugia nas veias, e eu a carreguei de volta até a cama, caindo com ela entre os lençóis macios. As mãos dela me despiram com pressa, as minhas descobriram cada centímetro do seu corpo como se fosse um território proibido.

E talvez fosse.

Mas já era tarde demais.

No meio do fogo, da fúria, da insanidade...

Era impossível dizer onde ela terminava e eu começava.

Seu corpo sob o meu era firme, quente e irritantemente envolvente. Alessa me arranhava, me xingava e ainda assim... gemia entre os dentes. Cada vez que ela arqueava o corpo contra o meu, eu sentia mais que desejo. Sentia raiva, orgulho ferido e algo que eu nunca quis dar nome.

Passei os dedos por sua coxa, a boca no pescoço. Ela gemeu mais alto e me empurrou pelos ombros. Me virei, levando ela comigo, e agora ela estava por cima, cavalgando minha cintura com os olhos brilhando de desafio.

Ela rebolava como se tivesse nascido pra isso.

— Vai me fazer implorar, Anderson? — perguntou com a voz rouca, jogando o cabelo para o lado.

— Eu ainda nem comecei — rosnei, e virei o jogo mais uma vez, a jogando entre os lençóis macios.

Deslizei por seu corpo, com os dedos, a boca, com cada centímetro da minha pele em contato com a dela. Sabia onde tocar. Sabia como provocá-la. E quando enfiei dois dedos entre suas pernas e senti o quão pronta ela estava... me perdi.

Ela gemeu, agarrou o lençol, tentou se segurar, mas eu não deixei. Mordi o lábio inferior dela, senti o tremor começando a subir por seu corpo. O gemido que saiu foi abafado pela minha mão cobrindo sua boca.

— Goza pra mim — sussurrei no ouvido dela.

E ela gozou.

Com força. Com um grito abafado e o corpo todo arqueado contra o meu.

Esperei seu corpo relaxar, os espasmos passarem… e então me aproximei, com a respiração pesada, minha boca encostada em sua orelha.

— Agora me diz, Alessa... nos braços de quem você quer estar?

Ela ainda arfava, o corpo quente, o coração acelerado.

Mas seus olhos... os olhos dela estavam sóbrios.

Cortantes.

Alessa afastou meu corpo do dela com um leve empurrão e se sentou na cama, puxando o lençol para cobrir o peito. Não era vergonha. Era controle.

— Ainda os dele! — me disse com firmeza.

Ela se aproximou, ajoelhada na cama, o lençol ainda cobrindo o corpo.

— Pelo menos ele vai até o final… — Sussurrou em meu ouvido de forma provocativa.

Envolvi minha mão em sua nuca puxando-a para mim. Olhei bem nos olhos dela.

— É isso que você quer? — perguntei levando minha boca em seu pescoço e deixando uma marca minha ali.

— Que eu te faça gozar de novo, só que dessa vez no meu pau.

Desci meus lábios do seu pescoço ao seus seios, ela gemeu e arqueou levemente me oferecendo aqueles seios fartos.

— Me mostra Anderson… — ela murmurou entre um gemido. — Me mostra se é melhor estar nos seus braços…

O lençol caiu pelas laterais do seu corpo, e eu afundei o rosto nos seus seios, sugando, mordendo. Ela gemeu alto, agarrando meus cabelos, me puxando com urgência.

Desci pela sua barriga, traçando um caminho de beijos e mordidas até encontrar o centro do seu corpo. Abri suas pernas com as mãos e, antes que ela pudesse provocar de novo, provei dela.

Ela arqueou, gritando meu nome entre os dentes, os quadris se movendo em busca de mais. Me agarrou pelos ombros, me puxando pra cima.

— Brandon...

Me encaixei entre suas pernas e senti o calor dela me acolhendo.

Não entrei.

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