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Meu noivo Morreu e me deixou para o Inimigo romance Capítulo 147

Capítulo 147 – Vamos pelo começo

Alexander

Minhas últimas lembranças não passavam de flashes.

Mas eu não queria lembranças...

Queria certezas.

A certeza de que minha mulher, meu filho e minha irmã estavam bem.

Abri os olhos com dificuldade. Quando me situei, percebi que estava deitado no meu quarto. Por reflexo, estiquei a mão ao meu lado... Estava quente… mas vazio.

O som vindo do banheiro chamou minha atenção.

Sentei na cama com cuidado, joguei as pernas para fora. Estava só de cueca.

Tentei me levantar… mas uma onda de escuridão me atingiu. Sentei novamente, forçando os olhos a focarem. O barulho no banheiro não parava.

Insisti.

Levantei.

Segui até lá.

Quando parei na porta… lá estava ela.

Evelyn estava agarrada ao vaso sanitário.

Mesmo naquele estado… um sorriso escapou dos meus lábios.

— Acho que ele me venceu. — Falei, chamando sua atenção.

Ela ergueu os olhos pra mim, e vi as lágrimas. Tentou se levantar, mas não conseguiu. Encostou a cabeça de novo no vaso.

Me aproximei, me sentei ao seu lado, encostando no balcão da pia. Levei a mão aos seus cabelos, jogando-os pra trás… e aproveitei pra acariciar seu rosto.

— Esse pequeno Sterling está marcando território mais do que eu.

Disse a ela com um sorriso. E ela, sem dizer uma única palavra, veio até mim e se jogou nos meus braços.

Me abraçou com tanta força… com tanto amor.

— Senti sua falta... — ela sussurrou, ainda agarrada a mim.

— Se estamos no nosso quarto… é porque o problema foi resolvido. — Dei um beijo em seu pescoço. — Pode me contar o que aconteceu?

Ela afastou o rosto, só o suficiente pra me olhar.

— Vocês já tinham se livrado de quase todos... mas os homens do Brandon ajudaram.

Ela passou a mão no meu rosto, como se precisasse ter certeza de que eu era real.

— Só que depois que você e Brandon foram baleados... os homens dele foram embora.

— Me lembro dele me empurrar…

— Eu tive tanto medo... — a voz dela falhou, o choro vindo de novo. Beijei sua testa… depois colei a minha na dela.

— Sinto muito por isso... não queria te preocupar.

Ela afastou nossas testas, segurou meu rosto com as duas mãos…

O toque dela… sempre me trazendo de volta pra vida.

— Eu te amo tanto, Alex… tanto que chega a doer só de imaginar te perder.

Ela encostou os lábios nos meus… e eu senti o gosto das lágrimas dela.

— Tá tudo bem, amor... — sussurrei, puxando ela pro meu colo.

Ainda não tinha clareza de tudo que estava acontecendo…

Mas naquele instante… tudo que eu queria… era ela.

Evelyn brincou sobre como sempre acabávamos nos banheiros… nós dois rimos. Ela me ajudou a levantar.

— Vai tomar banho… se arruma. Vou buscar algo pra você comer. — Ela disse.

Fiz o que a senhora Sterling mandou. Deixei a água cair sobre mim, revendo os últimos acontecimentos. Avaliando cada detalhe, me apegando a cada um…

O que mais mexia comigo era… a lembrança dele.

As palavras dele.

“Hooah… irmão…”

— Cretino... até pra me salvar, me manipula. — murmurei.

Saí do chuveiro, e como sempre… lá estava minha roupa separada em cima da cama. Me troquei, me sentei… e então meus olhos caíram sobre ela.

A caixa.

Fui até ela… a peguei…

Sentei numa das poltronas.

Já tinha lido e relido todas as cartas…

Não contei pra ninguém.

Mas… a chave.

A chave do tal cofre era… a chave da minha antiga casa.

A casa que minha mãe deixou pra mim e pras minhas irmãs…

A mesma que vendi pra abrir a Sterling.

E eu reconheceria aquela chave em qualquer lugar.

Depois de anos, ainda tinha o mesmo chaveiro.

O falcão que o Senhor Anderson me deu quando entrei nos Rangers.

Fiquei ali, girando a chave entre os dedos… tentando entender qual era o jogo do Brandon.

Por que o cofre dele estava naquela casa? A minha casa…

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