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Meu noivo Morreu e me deixou para o Inimigo romance Capítulo 153

Capítulo 153 – Mais difícil do que imaginava

Alexander

Evelyn e eu descemos de mãos dadas, e em minutos estávamos na sala. Meus olhos varreram o ambiente, todos estavam ali… menos ele.

— Onde está o Anderson? — Minha voz cortou o barulho na mesma hora.

— Bom dia pra você também. — Jackson rebateu no tom debochado de sempre.

Lancei um olhar pra ele… E, claro, em troca, recebi um sorriso ainda mais debochado.

— Ele não toma café com a gente. — Benjamin respondeu. — Amélia prepara e eu levo pra ele e pra Alessa.

Alessa...

Pelo visto, eles estavam realmente se dando bem.

Me aproximei da mesa junto com a Evie, que soltou da minha mão e foi ajudar Amélia.

Minha mulher gostava disso. Casa cheia, todo mundo junto.

Antes de me sentar, dei o "bom dia" que o Jackson estava esperando. Nós dois ainda não tínhamos conversado de verdade depois do Brandon… Todos nós somos amigos, mas Jack… Ele é o meu melhor amigo.

Enquanto comia, notei como Jordan estava afiada.

Nas respostas, nas reações…

Estava elétrica demais.

No modo ataque constante.

Assim que o café terminou, fui até ela.

— Podemos conversar?

— Tenho uma consulta daqui a pouco com a Aline. Depois vou com o Jack… sei lá pra onde ele quer me levar. — respondeu, ajeitando a bolsa.

— E é seguro? — perguntei no meu tom habitual.

Jack se aproximou na mesma hora, encostando nas costas da minha irmã e envolvendo a cintura dela com os braços.

— Temos homens em todos os perímetros. Casa, clínica e… — Ele deu um beijo no pescoço da minha irmã, que sorriu com aquele jeito bobo de sempre. — No lugar que vou levar minha marrenta mais tarde.

Jordan virou pra ele e deu um selinho rápido, mas Jack foi mais rápido e a puxou pra um beijo de verdade.

Esperei eles se separarem…

E assim que o fizeram… dei um tapa na cabeça dele.

— Ah, qual é, cara! — Jack resmungou, e minha irmã caiu na gargalhada.

— Bem-feito. — Thomas apareceu do nada e deu mais um tapa na cabeça do Reynolds.

— Isso tá virando palhaçada! — Jack resmungou ainda mais irritado, e Jordan… só ria.

Por um instante… me perdi no sorriso dela.

Minha irmã… minha Sophia.

— Vamos, amor… Antes que o Benjamin chegue. — Jordan puxou o Jackson pela mão.

E, como se fosse ensaiado, antes de eles alcançarem a porta… Benjamin apareceu no caminho.

— Isso é pra você aprender, Reynolds. Não agarra ela na nossa frente.

Todos caíram na risada.

Jack saiu xingando meio em voz baixa, e eu só observei.

Assim que eles cruzaram a porta, Benjamin parou ao meu lado, e Thomas chegou logo depois.

— Como você tá? — Thomas perguntou.

— Pronto pra resolver toda essa merda. — Respondi, firme.

— E por onde pretende começar? — Benjamin quis saber.

Me virei… Olhei pra escada atrás de mim…

Depois voltei os olhos pros dois.

— Pelo Brady.

Eles se entreolharam… Mas não disseram nada.

Chen apareceu e me atualizou sobre tudo, como sempre. Falou também do esquema de segurança… e da tal “surpresa” que o Jackson estava preparando pra Jordan.

Confesso… me intrigou. E pelo olhar do Thomas… o irritou.

Confesso que Thomas é mais ciumento que eu, se é que isso é possível.

Conversamos rápido, cada um seguiu pra sua função… e foi aí que senti pequenas mãos me envolvendo por trás.

— Algum problema, senhora Sterling? — perguntei, sorrindo.

Ela veio pra minha frente, envolveu os braços no meu pescoço e me encarou com aquele olhar que sempre me desmontava.

— Você sabe que a gente nem é casado pra você ficar me chamando de Sterling… — respondeu com aquele tom de provocação que só ela sabia fazer.

— Isso é só um papel. — Beijei seu pescoço, arrancando um riso baixinho dela. — Você já disse sim.

— O que pretende fazer agora? — Perguntou, me olhando com aquelas duas avelãs que eram o meu norte.

— Conversar com ele.

Ela suspirou, soltou os braços e me estendeu a mão.

Arqueei uma sobrancelha, com aquele sorriso de lado que só ela entendia.

— Então vamos. — Ela entrelaçou os dedos nos meus. — Porque dessa vez… eu também vou participar da conversa.

Evelyn e eu subimos. Assim que chegamos ao final do corredor, paramos diante da porta.

— Evie, tem certeza disso? Sei que seus surtos melhoraram, mas… não sei se é uma boa ideia. — Coloquei a mão na barriga dela. — Principalmente pelo bebê. O médico disse: sem esforço, sem estresse… e até agora…

Antes que eu terminasse a frase, Evelyn puxou minha camiseta, me obrigando a olhar pra ela… e encontrou minha boca num beijo firme, intenso e cheio de tudo que só ela conseguia colocar em um toque.

Assim que o beijo acabou, ela sussurrou contra meus lábios:

— Um só… lembra?

Capítulo 153 – Mais difícil do que imaginava 1

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