Meu noivo Morreu e me deixou para o Inimigo romance Capítulo 175

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Capítulo 175 – Não me deixa…

Brandon

As coisas aconteceram sem que eu pudesse controlar.

Minha mãe morreu.

Robert fugiu e, pior… levou Alessa com ele.

Eu entendi o que Alexander queria. Minha mãe… já tinha partido. Não havia nada que eu pudesse fazer a respeito. Mas as meninas… as nossas meninas, ainda estavam nas mãos do doente que dizia ser meu pai.

Quando consegui organizar meus pensamentos e acalmar as vozes na minha cabeça, saímos para caçar o maldito. Só que antes mesmo de colocar os pés na calçada, Enzo me atacou.

Eu não o culpei. E jamais revidaria. Mas deixei claro para ele: Alessa é minha mulher. E ninguém vai mudar isso. E se algo acontecer com ela… que me matem, ou eu mesmo faço. Porque, no instante em que vi ele levando-a de mim, eu percebi.

Eu não consigo viver sem ela.

Hugo sempre foi bom no que fazia, e logo encontrou o paradeiro de Robert. Em minutos, Alexander já tinha tudo resolvido. Voamos para Huntsville. A viagem foi silenciosa. Perturbadora. Dessa vez, foi a imagem da minha mãe… me recebendo entre risos e choros… para, em minutos, aquele maldito acabar com a vida dela.

Eu sabia que só tinha o amor dela. Minha mãe era a única que realmente me amava. E pensar nela agora… doía tanto. Mas não podia deixar o monstro dentro de mim tomar conta, a dor da minha mãe vai sempre estar aqui, assim como a de Rachel, da Andrea... mas agora eu tinha que ser firme.

Por ela... por Alessa.

Chegamos ao aeroporto, nos posicionamos lado a lado, e lá estava ele.

Robert Anderson. Segurando a minha garota.

Quis avançar, mas Alex não deixou.

— Calma, Brady. — disse ele, ajeitando a arma. — Isso é só o começo… — Ele respirou fundo, e o olhar dele ficou mais frio do que eu já tinha visto. — O começo para o fim.

E ele estava certo. Esse finalmente era o começo para o fim de toda essa merda.

O primeiro tiro partiu do lado deles. Passou tão perto que senti o calor rasgar meu rosto.

Alexander nem piscou. Avançou como um demônio solto no mundo. O primeiro homem que ousou entrar no caminho dele recebeu dois tiros no peito e caiu duro. Ben e Thomas abriram fogo, cobrindo o avanço. Eu segui logo atrás.

As balas zuniam em todas as direções. Os gritos, o cheiro de pólvora, o caos absoluto.

Alex se movia com precisão cirúrgica. Um tiro. Um passo. Um inimigo a menos. Quando o carregador acabou, ele largou a arma e sacou a faca. Partiu pra cima do próximo homem como se não sentisse medo.

Eu vi ele cravar a lâmina na clavícula do infeliz e empurrar até o cabo sumir. O grito morreu na garganta do desgraçado, e Alex puxou a arma de volta, girando para derrubar o outro que vinha atrás.

O caos estava ali, nos malditos partindo pra cima sem medo de morrer. Enquanto nós... estavámos prontos para matar. Mas meus olhos sempre encontravam os dela.

Foi nessa hora que o helicóptero do Enzo apareceu no céu. A hélice cortava o ar como uma tempestade. Quando pousou atrás da pista, a porta lateral se abriu e Enzo saltou primeiro, seguido por Giuseppe e dois homens armados.

— Aí vem reforço. — gritei para Thomas.

— Ainda não é suficiente. — ele respondeu, recarregando.

Os homens do Robert surgiam de todos os lados. Nunca entendi de onde meu pai tirava tantos homens, esses malditos são iguais baratas. Robert simplesmente abre a tampa do bueiro e esses cretinos saem.

Eu atirei num que se aproximava pela esquerda. Enquanto Ben derrubou outro perto da asa do avião. Mas eles eram muitos.

Robert se aproveitou do caos. Puxou Alessa pela cintura, pressionou a arma contra a lateral da cabeça dela e começou a correr em direção ao helicóptero.