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Meu noivo Morreu e me deixou para o Inimigo romance Capítulo 176

Capítulo 176 – Náo é um herói

Alexander

Chegamos e agimos. É isso que fazemos. Sem hesitar. Sem perder o foco.

As coisas estavam sob controle. Eles eram muitos... mas nós éramos melhores. Só que aí o maldito do Robert começou a fugir com a Alessa. Brandon e Enzo correram para impedir. Ele a libertou, mas não antes de atirar.

E agora… Alessa estava ferida. E o Brandon… virou o demônio.

— Quem vai acompanhá-la? — o paramédico perguntou.

— Eu…

— Io…

Brandon e Enzo responderam ao mesmo tempo.

— Se quiserem, os dois podem acompanhá-la. — o homem disse.

Ambos assentiram e os paramédicos começaram a conduzir Alessa para dentro da ambulância.

— Nós vamos voltar para Houston. Conseguimos manter um cretino vivo. Vou interrogá-lo. — falei a Brandon, levantando meu pulso para ele.

— Me mantenha informado. — Ele olhou para Alessa, que agora estava sendo colocada na ambulância. — Assim que eu souber que ela está bem, volto para Houston.

Coloquei a mão no ombro dele.

— Nos dê notícias. — Ele assentiu e correu para a ambulância.

Benjamin se aproximou.

— O nosso coleguinha já está algemado, e o piloto está pronto para partir.

Subimos no helicóptero e logo estávamos no ar. Aquele sentimento de ter falhado novamente voltou. Além de não trazer minha mulher e minha irmã de volta… ainda vi Alessa ser ferida. E Susan… morta.

Logo chegamos em Houston. Owen já nos aguardava para seguirmos até a empresa. Eu estava ansioso para interrogar o maldito.

— Chefe. — disse ele se aproximando, mas logo depois se dirigiu a Benjamin. — A doutora Aline tentou falar com você.

Benjamin deu um passo à frente. Notei sua expressão mudar.

— Qual o problema? — perguntou, e percebi a voz dele vacilar.

— Parece que Rosario não está muito bem. Ela acordou e não para de te chamar. Hugo foi até lá para tentar acalmá-la. — Owen suspirou antes de continuar. — Mas ela só quer você.

— Assim que resolvermos isso, vou até lá. — Benjamin disse com firmeza, mas eu o conhecia bem demais para saber que era fachada.

— Você vai para o hospital. Thomas e eu cuidamos do Black. — falei no meu tom habitual, para não deixar dúvidas. Mas não funcionou.

— Eu vou ligar para ela, isso deve acalmá-la. Mantemos o roteiro. Não podemos perder tempo. Eu quero que a pequena esteja aqui quando Jack acordar.

E sem dizer mais nada, ele seguiu para o carro, entrou no banco de trás e o vimos pegar o celular.

Thomas parou ao meu lado.

— Entre a cruz e a espada. Não queria estar na pele dele. — comentou, e eu apenas assenti.

No fundo, eu sabia que era isso que Rosario precisava. Do Ben. E só dele.

Fui até o carro e me acomodei no banco do passageiro, aguardando Owen, que seria nosso motorista.

— Como ela está? — perguntei a Benjamin, olhando para ele pelo retrovisor.

— Agitada, mas conseguiu me xingar. — Ele sorriu, mas não havia humor ali. — O que significa que ela está ótima.

Thomas riu, balançando a cabeça.

“E se fosse você?”

Por um segundo… parecia ouvir a Evelyn sussurrar no meu ouvido. Eu queria minha mulher de volta. E a Jordan. Mas não podia invalidar a dor dos meus irmãos por isso.

— Vá, Benjamin. — falei, sem tirar os olhos dele.

Ele, que olhava pela janela, alheio, se virou para mim.

— Aonde? — perguntou, confuso.

— Ficar com a sua mulher. Thomas e Chen podem fazer isso comigo. Acalme sua mulher e descubra notícias do Jackson.

Com um olhar de alívio e gratidão, Ben assentiu, desceu do carro e foi com Javier para o hospital.

Thomas deu dois t***s no meu ombro, mas não disse nenhuma palavra. Aquele gesto disse mais que qualquer frase.

Seguimos para a empresa. E quando chegamos, Chen já tinha organizado tudo.

— Está amarrado. Só te esperando. — disse ele assim que parei em frente à porta.

Um sorriso frio brincou nos meus lábios.

— Então vamos lá.

Entrei na sala primeiro. Thomas e Chen vieram logo atrás.

O Black estava sentado na cadeira reforçada. Os braços amarrados, a cabeça baixa, os ombros tremendo levemente.

Sondar a sala era parte do meu ritual. Caminhei até a bancada lateral. Passei os dedos pelos alicates, facas e seringas, uma a uma, como se avaliasse qual delas merecia ser a primeira. Tudo em silêncio.

Capítulo 176 – Não é um herói 1

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