Meu noivo Morreu e me deixou para o Inimigo romance Capítulo 18

Evelyn

Assim que acordamos, a enfermeira trouxe o café da manhã. E, claro, o humor de Alexander estava péssimo! Ele odiava ser ajudado, mas, com as mãos machucadas e um dos braços engessados, não tinha escolha.

— Onde está Benjamin? — Sua voz era autoritária, e a irritação evidente em cada sílaba.

— Juro por Deus, Alexander, se me perguntar isso mais uma vez...

Antes que eu concluísse a frase, a porta se abriu. Lá estava minha tábua de salvação.

— Boa tarde. — Ben disse com um sorriso, que morreu no instante em que percebeu o mau humor de Alex.

— Até que enfim. — Alexander bufou.

Peguei a cadeira de rodas e levei até a beirada da cama.

— Para que isso? Estou com o braço engessado, não as pernas.

— Procedimento padrão. — Respondi, esperando que ele se sentasse.

Mas, teimoso como era, ele foi caminhando até a porta.

— Alexander Sterling, pare de agir como uma criança. Sente-se nessa cadeira, ou não assino para que tenha alta.

Ele se virou para me encarar, e eu ergui uma sobrancelha. Benjamin riu.

— Chefe, hoje de manhã ela assinou seu prontuário. Evelyn é responsável por você, pelo menos até que saia do hospital.

— E como isso aconteceu? — Seus olhos brilhavam de raiva.

— Bem... — Empurrei a cadeira até ele.

— No seu telefone, eu fui sua última ligação. E, aparentemente, você ficou sussurrando meu nome antes de o sedarem.

Olhei para Benjamin, que se divertia tanto quanto eu com a situação.

— E como passei a noite aqui e tal...

Fiz um sinal com a cabeça para a cadeira.

— Agora faça o favor de se sentar.

Alexander foi o caminho todo reclamando e xingando. Mas aquilo não me incomodava, pelo contrário, me divertia. Eu sabia que era só fachada. Aos poucos, estava conhecendo o verdadeiro Alexander Sterling, aquele que ele escondia de todos.

Passei pela recepção, assinei os papéis e seguimos para casa.

Chegamos à cobertura, e o humor de Alexander só piorava. Eu não entendia de onde vinha tudo aquilo, mas tentava manter as coisas o mais leves possível. Nessas últimas semanas ao seu lado, percebi o quanto ele era ativo. A empresa girava em torno dele. Na verdade, parecia que o mundo girava ao seu redor. Sua influência era gritante e, agora, ele teria que ficar de molho por longos dias.

— Alex, como está se sentindo?

Emy entrou na sala com sua energia contagiante, mas foi recebida como todos os outros.

— Ótimo! — respondeu ele com sarcasmo, apontando para o braço imobilizado.

— Benjamin, preciso daqueles documentos. E avise o Chen que a reunião de hoje será por videochamada.

Seguiu até o aparador e, mesmo com dificuldade, começou a encher um copo.

— Amanhã vou supervisionar os novos recrutas. Não posso atirar, mas posso instruir.

Benjamin apenas assentia às suas ordens.

— E mais uma coisa...

Ele levou o copo à boca, mas fui mais rápida e o tirei de sua mão. O olhar que me lançou fez meu coração gelar. Se olhar matasse, eu cairia estatelada no chão.

— O que acha que está fazendo? — perguntei irritada.

— Acho que essa pergunta cabe a mim. — Seu tom era afiado.

— Alexander, não seja infantil! Você acabou de sair do hospital, e o médico foi claro.

Estufei o peito e coloquei as mãos na cintura.

— Entendo que você é o CEO das Empresas Sterling, o todo-poderoso, mas pelo amor de Deus, relaxe por pelo menos cinco minutos!

Peguei as duas garrafas do aparador e as entreguei a Amélia.

— Por favor, Amélia, mantenha isso longe dele.

Disfarçando um sorriso, ela pegou os vidros e seguiu para a cozinha. Quando me virei, encontrei Benjamin e Emily me olhando como se eu tivesse acabado de pousar de outro planeta.

— Benjamin, acho que você consegue lidar com essas coisas por hoje, né?

Ele assentiu com um aceno.

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