Capítulo 210 – Você vai ser minha
Enzo
Eu ainda estava puto com tudo o que tinha acontecido, e com a audácia do maledetto Vito Santoro. Primeiro, por levar minha sorella… depois, por me atacar. Sempre soube que Sterling era bom no que fazia, mas nunca imaginei que o Anderson também fosse.
Já tinha conseguido acertar quase tudo: a reunião, meus homens colhendo as provas necessárias, e claro, o Brandon e a equipe do Sterling fazendo um excelente trabalho, principalmente ela.
Minha ragazza. Elena. A futura senhora Mancini... ela só não sabia disso ainda.
Brandon deu um susto no Vito que quase o fez mijar nas calças e depois foi embora com minha sorella, deixando apenas eu e Elena. Claro que eu poderia ter ido embora, mas... ela não precisa saber disso.
— Então, Mancini, podemos fazer logo o que tem que ser feito para irmos embora?
Elena me perguntou com seu jeito mandão que eu adorava, e estava completamente disposto a mudar. E mostrar pra ela quem realmente manda.
— Ragazza mia... — Me aproximei, passando a mão por sua cintura, lentamente, até envolvê-la por completo. A puxei para mim. — Nós estamos só começando — sussurrei em seu ouvido e deixei um beijo ali, antes de encarar seus olhos. Ela tentou conter um gemido, mas foi inútil. Eu ouvi. Ah, eu ouvi.
— Vamos tomar um ar?
— Sério isso, Enzo?
Sorri. Ela nunca me chama pelo nome. Um pequeno prazer só meu.
— Precisava ser visto, e já fui. Agora vou enrolar um pouco, depois iremos embora — soltei sua cintura e peguei sua mão, entrelaçando nossos dedos. Elena suspirou, derrotada, e me seguiu.
Chegamos à sacada e fechei a porta, dando a nós a privacidade que precisávamos. Ela caminhou até o parapeito e observou a grande Manhattan ao longe, com suas luzes e movimentos. Fui até ela, abraçando-a por trás e encostando suas costas no meu peito.
— O que pensa que está fazendo? — ela perguntou, mas não se moveu.
— Admirando a linda noite… ao lado de uma bela mulher.
— Você quer dizer atrás.
Sorri com suas palavras.
— Além de péssimo com números, não tem noção de espaço.
— Ah, mia bella, tenho muita noção de espaço — abaixei os lábios até seu ouvido e sussurrei. — E nesse momento, esse espaço está delicioso.
Elena virou-se para me encarar.
— Senhor Mancini, se não temos mais nada sobre a missão para fazer aqui, irei embora.
As palavras saíram da boca dela… mas seu corpo não se moveu. Essa ragazza me queria tanto quanto eu a queria.
— Tudo bem, iremos embora. Mas antes… — Coloquei a mão em seu rosto, acariciando com o polegar. — Vamos fazer uma aposta.
— Aposta?
— Sim.
— Que tipo de aposta?
Ela cruzou os braços, o que evidenciou ainda mais seus belíssimos seios no vestido decotado. Mio Dio...
— É simples, na verdade — disse, me aproximando. — Eu vou te tocar aqui, agora. Se você não gozar, eu te deixo em paz. Mas se...
Deslizei minha mão lentamente por sua coxa, subindo pela fenda do vestido até o meio de suas pernas.
— … se você gozar, vai aceitar que é minha.
Os olhos dela cravaram nos meus por alguns segundos. Ela parecia incrédula.
— Enzo, você realmente é um pervertido.
— Ah, mio tesoro, ainda bem que notou.
— Isso não foi um elogio, seu cretino.
— Do que você tem medo, Elena?
— Não é medo. Mas isso é ridículo, você me propor algo assim...
— Cada um j**a com as armas que tem, Elena. E eu quero você.
Ela balançou a cabeça em negação.
— Eu sei que não vou gostar. Porque você é um cretino pervertido.
Ela se virou novamente para o parapeito e levantou um pouco o vestido, pela fenda que ia até quase onde eu estava louco para tocar.
— Vamos ver, senhor Mancini, se é tão bom quanto pensa.
Elena me olhou por cima do ombro e pude ver um sorriso em seus lábios.
Ah essa ragazza…
Me aproximei. Ela empinou levemente a bunda. Ah, mio Dio… Vai ser difícil só tocá-la e não tomá-la pra mim aqui e agora.
Minhas mãos subiram por suas coxas, trazendo o vestido junto.
— Eu juro a você, Mancini… se alguém nos pegar fazendo isso, você é um homem morto.
— Mio tesoro, Giuseppe está na porta impedindo qualquer um de entrar. E Hugo desligou as câmeras da sacada.
— Eu realmente devia te matar por ter planejado tudo isso...
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