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Meu noivo Morreu e me deixou para o Inimigo romance Capítulo 213

Capítulo 213 – Vamos ver o que acontece

Brandon

Eu estava feliz pra cacete por ter minha mulher de volta. Esses três dias longe dela foram uma eternidade. E quando senti ela nos meus braços, tudo que eu queria era mostrar o quanto a amo, a falta que ela me fez… e, claro, fazê-la gozar gemendo meu nome repetidas vezes.

Mas não tivemos muito tempo para isso. Eu tinha apenas começado a dar o prazer que minha garota merecia, quando meu irmão me ligou.

Era ilusão pensar que as coisas estavam prestes a acabar. As informações que Alex trouxe mostravam que tudo isso era só o começo. Mas… como diz meu irmão:

“O universo sempre escolhe a porra do caos.”

O barulho da explosão tomou conta do lugar, e o grito de desespero da Eloisa me dizia bem quem tinha sido ferida. Quando chegamos lá embaixo, meu coração apertou. Elena estava gravemente ferida. Lena e eu nos demos bem desde o dia em que nos conhecemos. Foi ela quem me ajudou na luta contra os Blacks. E depois disso, se tornou parte do grupo.

Mas o que mais me chamou atenção foi o desespero, misturado com fúria nos olhos do Enzo. Eu sabia que Elena tinha mexido com ele, mas nunca imaginei que esse sentimento fosse tão forte… e tão real.

Juro que minha vontade era ir com ela para o hospital. Mas os problemas são grandes demais, e precisamos pensar rápido. Saber que o Alex estava vindo me trouxe uma certa paz, porque com ele na jogada, a vitória era praticamente garantida.

Só que quando o Ethan me ligou, dizendo que um dos homens do Enzo avisou sobre a interceptação da ambulância, eu não pensei. Só corri. Porque minha amiga precisava de mim.

— Ethan me ligou — fui dizendo ao Chen assim que me aproximei.

— Ele e Andrew não quiseram esperar. Receberam o aviso e foram direto pra lá.

— Quem tá com elas?

— Hugo — respondeu.

— Treinei bem o Hugo. Além de bem treinado é um bom estrategista.

— Não duvido disso, mas os caras do Enzo disseram que quem está lá não são os homens do Vito.

Parei antes de entrar no carro, onde Javier já nos aguardava.

— Então quem são? — perguntei, mas no fundo… eu já sabia a resposta.

— Blacks.

Vito Santoro conseguiu. O cretino, além de ser da máfia, agora comanda o maior grupo de mercenários que existe. Sem mais conversas, partimos ao encontro dos outros. O carro do Enzo passou na nossa frente.

— Coitado desses caras — disse Javier. — Enzo vai esfolar todos eles vivos.

— Chen, você garantiu a segurança da minha mulher, né?

— Sim. Mateo vai ficar com ela. E a equipe secundária da Sterling estava a caminho.

Assenti às palavras dele e começamos a vestir os coletes e ajustar as armas. Não estávamos longe. Em poucos minutos, chegaríamos.

— Elena precisava de atendimento rápido. Será que vai dar tempo? — Javier perguntou, e aquela pergunta me trouxe de volta à realidade, minha amiga estava ferida.

— Nossa garota é forte. E teimosa pra cacete — respondeu Chen. — E agora que ela assumiu seu mafioso… ciumenta do jeito que é, não vai querer deixar o Don Juan italiano sozinho… — concluiu, e nós rimos.

A gente precisava disso. De lembrar o quanto nossa amiga era foda, pra não deixar o medo tomar conta.

Chegamos ao mesmo tempo que Enzo, que quando desceu do carro eu praticamente não o reconheci.

O terno um pouco amarrotado devido ao ataque, a camisa semi aberta com o sangue seco no colarinho resultado do corte que ele havia feito na queda, os olhos escurecidos, a mandíbula cerrada. Ele parecia prestes a explodir, e por um instante até eu, que já vi de tudo, me perguntei se aquele homem à minha frente ainda era o mesmo Don elegante e educado que encantava as mulheres com um sorriso?

Não, ele não era.

Era uma fera.

— Situação? — perguntei a ele.

— Elena está estável, antes de eu sair ela tinha acordado, mas precisa de atendimento rápido. Elo tá assustada, pela irmã e pela situação. — respondeu rápido. — Enzo tá… — ele parou e olhou para a frente.

— É, eu vi. — respondi baixo. — Ele tá furioso. E não vai parar até garantir que cada filho da puta aqui pague com sangue.

Mais um tiro. Mais um corpo no chão. Enzo avançava. Um dos caras tentou render Giuseppe, mas não teve tempo de terminar o movimento. Um tiro certeiro entre os olhos o derrubou. Enzo se virou de volta pro centro da rua, parou no meio da faixa e girou o pescoço devagar, avaliando o restante.

Silêncio.

Os que sobraram, correram.

Mas não muito longe.

Já ouvíamos as sirenes, a polícia estava chegando. Pra nós? Isso não era problema, somos da Sterling. Mas para Enzo...

— Giuseppe... — gritei, e ele logo entendeu.

— Vamos Don, a senhorita Fontana está segura agora.

Enzo se virou para Giuseppe, depois seus olhos encontraram os meus.

— Tirem minha mulher dessa ambulância, agora. — Seu tom era gelado, e sua ordem daquelas que não podiam ser desobedecida.

— O que pretende? Elena precisa de atendimento urgente — Respeitava Enzo, mas ele não colocaria minha amiga em risco.

— Não te devo satisfação Anderson, eu quero minha mulher no meu carro agora.

Hugo me olhou, e senti o restante do meu grupo se aproximando. Parece que nossa luta agora não ia ser mais contra os Blacks, e sim com um Don furioso.

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