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Meu noivo Morreu e me deixou para o Inimigo romance Capítulo 229

Capítulo 229 – Se me matar

Brandon

Depois do ataque ao Enzo… as coisas só desandaram.

Elena foi ferida, Enzo surtou, descobrimos mais do que procuravámos. Ainda teve Paola aparecendo e o Alex quase matando o Pietro.

Mas, em meio a tudo isso, chegou alguém…

Nossa linda Rachel.

Ver meu irmão, que um dia desistiu de ter uma família e de ser feliz por achar que não merecia, no final conquistar tudo isso... Era o melhor presente para cada um de nós.

Estamos todos encantados com nossa sobrinha. Quatro tios babões.

Mas mesmo com essa alegria, os problemas ainda estão aqui, firmes e forte. Agora estamos decidindo quando vamos pra Zurique. O que ainda nos impede é o fato de Rachel e Lena não poderem viajar.

— Cadê o Enzo? — Alex perguntou assim que entrou na sala.

— Parece que recebeu uma ligação. E disse que era urgente — respondi.

Começamos a ouvir vozes e risadas. Quando olhamos, era o clube da Luluzinha, como diz o Jack.

Cada mulher foi até seu parceiro. Elena veio até mim e Alex.

— Enzo ainda não chegou?

Neguei com a cabeça.

— Sabe onde ele foi, Lena? — Alex perguntou.

— Não. Alessa foi ao nosso quarto assim que acordamos. Eles quiseram conversar a sós. Quando saíram do quarto, ele só me disse que precisava sair.

— Falando em Alessa, cadê ela?

— Está com a Evie. Daqui a pouco elas vêm pro café.

Assenti, e ela saiu indo para a mesa. Alessa recebeu uma ligação do avô e, depois disso, ficou estranha. Mas não quis me contar. Pelo visto, pro Enzo ela contou.

Alex e eu conversamos mais um pouco, até Amélia aparecer na sala nos chamando para o café.

Mas eu ainda estava inquieto, então decidi ir atrás da Alessa.

Assim que cheguei no corredor, as duas vinham com Rachel.

— Cadê a minha princesinha? — falei, segurando a mãozinha da Rachel.

— Achei que essa voz era exclusividade do Alex, mas pelo visto... — Evie disse, fazendo minha ragazza sorrir.

Mas notei que a alegria não chegou aos olhos dela. Evelyn olhou para Alessa. Era um olhar cúmplice.

Eu conhecia a Evie bem demais. Sabia que estavam escondendo alguma coisa.

— Cadê a neném da vovó? — Amélia disse, se aproximando e pegando Rachel no colo.

— A mamãe entrega a neném a vovó com prazer, porque ela está morrendo de fome.

— Então vamos, querida. Preparei tudo que você gosta.

As duas riram e foram em direção à mesa. Alessa quis fazer o mesmo, mas não deixei. A puxei pela cintura, encostando suas costas no meu peito.

— Sabia que eu tava morrendo de saudades de você? — sussurrei no ouvido dela.

— Ah, é? — ela perguntou, com um sorriso na voz.

— É, baby. E você saiu da cama sem me dar bom dia — eu disse, beijando seu pescoço.

— Me lembro que a primeira coisa que disse assim que abri os olhos foi "bom dia"!

— Amor… não é esse bom dia que tô falando.

Alessa riu e se virou pra mim. Envolveu os braços ao redor do meu pescoço, e eu a puxei pela cintura.

— Mio tesoro, te dei boa noite, boa madrugada… e você ainda esperava um bom dia?

Ela estreitou os olhos pra mim. Sem aviso, a beijei. Minha língua invadiu sua boca como se estivesse a reivindicando. Meu beijo tinha gosto de posse. Pra que ela se lembrasse, a cada segundo, que era minha.

Quando nos separamos, encostei minha testa na dela, fechei os olhos e aspirei seu cheiro delicioso.

— Te conheço baby, então fala comigo, por favor… — sussurrei, e a ouvi suspirar.

— Brandon…

— Nem começa, Alessa. Só eu sei o que passei quando Vito te levou.

— Eu concordo com você, Anderson. E sou contra essa união. Mas não é tão simples... — Enzo tentou me explicar, mas o interrompi.

— Não vejo dificuldade. Ela não sai daqui e pronto.

— A questão é que mio nonno mandou o Piccolo buscar Alessa. E as ordens foram claras: eles não vão embora sem ela. E se eu tentasse impedir, eu não era mais um Mancini.

Esse velho maldito… Ele conseguiu encurralar os próprios netos.

— Sinto muito por você, Enzo — segurei a mão da Alessa. — Mas a minha mulher, eles não levam.

Alex entrou na sala com a arma na mão e os caras ao seu lado.

— Qual o problema, Sterling? — Enzo perguntou.

— Chen disse que furaram a segurança do prédio e acessaram meu elevador.

— Consegui as imagens, chefe — Hugo disse, trazendo o tablet. Eu o peguei da mão dele.

— Cretino! — xinguei.

— Hugo, Ethan e Andrew. Levem as meninas pro fundo, e só saiam de lá quando eu mandar — disse Alex e todos assentiram. Olhei pra Alessa.

— Você também.

— Não. Eu vou ficar! — ela retrucou.

— Dois andares — disse Jack.

Coloquei Alessa atrás de mim. Todos nós já estávamos prontos.

Quando a porta abriu, Pietro saiu de lá já com as mãos para o alto.

— Não atirem… — ele deu um sorriso.

— Eu vim em paz.

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