Meu noivo Morreu e me deixou para o Inimigo romance Capítulo 23

Alexander

Uma semana afastado foi o suficiente para as coisas virarem de cabeça para baixo. Por mais que tenha gostado de cada minuto que passei com Evelyn, me afastar assim foi uma péssima ideia. Eu precisava resolver tudo, colocar alguns malditos em seus devidos lugares. Isso aconteceria em Berlim, na Alemanha.

Ouvi a porta do quarto se abrir, mas a ligação era importante. Sentia os olhos de Evelyn em mim, só que o tempo estava correndo, e eu não podia perder o voo. Só que, como sempre, ela não ia deixar barato. Insistiu. E eu, como na maioria das vezes, fui um cretino.

Mas quando olhei nos seus olhos e vi a mágoa, a dor... voltei atrás e cedi. Queria me socar por ter causado dor a ela novamente.

— Evie... — sussurrei seu nome, e ela me olhou com aquelas duas avelãs.

Segurei seu lindo rosto entre minhas mãos, acariciando sua pele na intenção de acalmá-la e nos acertarmos antes de eu partir. Mas meu celular tocou, e eu precisava atender.

— Chen.

Assim que atendi, Evie pegou suas coisas e saiu do quarto. Queria desligar o telefone e segurá-la ali, mas, infelizmente, não podia.

Resolvi minhas questões com Chen e corri para a sala. Quando cheguei, ela não estava mais lá.

— Onde ela foi?

Minha voz saiu carregada de fúria. Todos na sala ficaram tensos, e ninguém ousou me encarar.

— Ela saiu com a Abby, mas não disse para onde — Jackson respondeu.

— Ligue para Arthur e diga que a viagem será para seis pessoas. Saímos em duas horas.

Percebi Benjamin e Jackson se entreolhando, mas, como esperado, nenhum dos dois questionou minhas ordens.

— Amélia, termine de arrumar minha mala, por favor. Coloque as coisas de Evelyn dentro também.

Ela assentiu e seguiu para o quarto.

— Essa é a bolsa da amiga? — Perguntei, apontando para a bolsa de Abby.

Jackson confirmou com um aceno.

— Ótimo. Assim que Amélia trouxer a minha, leve essa junto para o avião.

Caminhei até o elevador, mas Benjamin chamou minha atenção.

— Chefe, aonde vai?

Entrei no elevador e, antes que as portas se fechassem, respondi:

— Vou buscar a minha mulher.

As portas se fecharam, e segui direto para a garagem.

Enquanto pegava o carro, comecei a ligar para Evie, mas ela simplesmente recusava minhas chamadas. Tentei de novo, sem sucesso. Então, disquei outro número.

— Diego — minha voz era firme.

— Chefe? — Ele atendeu de imediato.

— Me envie a localização da Evelyn. Agora!

Desliguei sem esperar resposta.

O celular dela era rastreado, mas ela não sabia disso. Segundos depois, meu celular piscou com a notificação da localização. Eu já suspeitava onde ela estaria, mas a confirmação fez meu sangue ferver.

Que Deus me ajude.

Liguei o carro e saí em disparada. Minutos depois, cheguei ao meu destino.

A galeria do tal babaca para quem ela ia trabalhar.

Assim que entrei, ouvi sua risada. Segui o som e, no instante em que nossos olhares se encontraram, ela se levantou e veio na minha direção.

— Alexander, o que faz aqui?

Segurei sua mão antes de responder.

— Vim te buscar.

Meu tom era seco. Eu não baixaria a guarda na frente daquele engomadinho.

— Mas você não ia viajar?

Ela se desvencilhou do meu toque, e aquilo me irritou. Sentia os olhos de David e de Abigail em nós.

— Podemos conversar? Em particular?

Ela assentiu e me conduziu até uma sala nos fundos.

— Está bem familiarizada com o lugar — comentei, ríspido.

— É minha futura sala — respondeu, cruzando os braços.

A raiva era evidente na sua postura, transbordando em cada palavra.

— Então... posso fazer alguma coisa por você?

Sorri ao ouvir sua pergunta. Foi exatamente o que eu disse a ela mais cedo. Mas, como também já havia dito antes, não sou bom com palavras. Então, agi.

Sem aviso, puxei-a para um beijo faminto, apaixonado.

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