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Meu noivo Morreu e me deixou para o Inimigo romance Capítulo 236

Capítulo 236 – Não posso deixá-la no escuro

Brandon

A tranquilidade de um futuro marido da princesinha da Máfia dura bem pouco. Alex e eu havíamos acabado de chegar na joalheria quando Chen ligou. Eles estavam sendo seguidos, mas Elena tinha tomado as rédeas e tinha o apoio do Ethan.

Alexander mandou os outros caras seguirem para a loja, com uma equipe secundária para cercar o lugar e descobrir quem eram os caras, mesmo que no fundo, já soubéssemos a resposta.

Só que, minutos antes de chegar, descobri que Enzo e Alessa foram atacados… e eu ceguei. Precisei de um autocontrole do caralho para não surtar. Eu sabia que não devia ter deixado ela sair de casa, e muito menos sem mim.

Quando entramos, ela estava sendo atendida pela Aline, ao lado de Andrew. O tiro foi de raspão. Se Andrew não tivesse intervido, teria sido fatal. Precisaram do quê? Cinco minutos? Acho que nem isso, para que Alexander tivesse todas as informações. Meu irmão realmente é foda!

E, enquanto ele nos contava o que havia descoberto, alguém se aproximou, e não foi ninguém menos que Pedro Piccolo. O homem que minha mulher ficou feliz em saber que estava por aqui e ainda me ameaçou se casar com ele se eu não casasse.

Eu queria socar a cara dele ali mesmo, mas Alex não permitiu. Só que, quando ele quis fazer o mesmo com Pietro, foi a minha vez de intervir.

“Calma, irmão.”

Ah, a vingança tem um gosto bom. Rapidamente, ele organizou para irmos embora e foi o que fizemos. Decidi ir calado, porque não confiava em mim mesmo e nas palavras que poderiam sair da minha boca. Assim que saímos do elevador, olhei para o Alex:

— Quando Enzo chegar, você pede pra me chamar. — Ele assentiu, e fui direto para o meu quarto.

Não esperei por ela, e nem mesmo olhei para saber se vinha atrás de mim ou não. Já entrei tirando minha roupa. Um banho para esfriar a cabeça era tudo que eu precisava. Liguei o chuveiro e ouvi a porta, mas continuei o que estava fazendo.

— Qual o problema? — Me perguntou, abrindo a porta do box.

Não respondi. Eu realmente estava no limite para explodir.

— Brandon, estou falando com você.

— E eu estou tomando um banho, pra voltar lá e conversar com seu irmão.

— Amor… — Ela disse em um tom suave.

Fechei os olhos e enfiei a cabeça embaixo da água. Ouvia ela, e sabia exatamente o que estava fazendo. Foi aí que senti seus lábios nas minhas costas, suas mãos passando no meu peito. Se Alessa achava que me ganharia assim, teria que fazer melhor.

Ela foi me contornando, sem tirar seus lábios nem suas mãos de mim. Parou na minha frente, abaixei os olhos para encontrar os dela, notei que ela havia tirado o curativo e nem se importava com isso.

— Sabia que eu te amo muito? — Ela sussurrou, com os braços envolta da minha cintura.

— Ama tanto que conversava escondido com o Pedro.

Algo brilhou nos olhos dela.

— O que está insinuando?

— Eu não insinuei, Alessa. Eu disse o que vejo.

— É assim que me vê?

Preferi não responder. Coloquei de novo a cabeça embaixo da água. Mas ela ainda estava agarrada a mim. Senti suas mãos descendo pelo meu corpo, até chegar no traidor, que assim que a sentiu, se alegrou.

Ela ficou na ponta dos pés, levou os lábios até meu ouvido.

— Amor… ainda não te dei bom dia.

E então ela desceu a boca pelo meu pescoço, peito, barriga… e quando se ajoelhou diante de mim, tive que apoiar a mão na parede para não perder o controle. A água escorrendo por nós, o vapor tornando o banheiro ainda mais sufocante… mas o fogo que Alessa colocava em mim, esse queimava por dentro.

Ela me olhou de baixo pra cima, os olhos brilhando de desafio e desejo, e quando sua boca me envolveu, um gemido escapou pela minha garganta. Segurei seu cabelo, guiando o ritmo do jeito mais impiedoso que consegui. Era ela quem estava no controle. Sempre parecia ser... até eu decidir que não seria mais.

— Chega, baby. — Puxei-a de volta para cima, pressionando suas costas contra o azulejo. Seus olhos mal tinham tempo de piscar antes que minha boca tomasse a dela com urgência.

Minhas mãos agarraram sua bunda, a ergui com facilidade. Ela passou as pernas ao meu redor, e me encaixei sem aviso, sem piedade, sem controle. Um grito rouco escapou dela, mas foi afogado quando voltei a beijá-la.

A água caía, mas o calor vinha de nós dois. Ela arranhava minhas costas, me arrastava pra mais fundo, me pedia mais sem palavras, com o corpo, com os gemidos que escapavam entre nossos beijos. Eu a fodia com raiva, com paixão, com o desejo acumulado e o ciúme que ainda latejava em mim.

Capítulo 236 – Não posso deixá-la no escuro 1

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