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Meu noivo Morreu e me deixou para o Inimigo romance Capítulo 241

Capítulo 241 – Problemas batem à porta

Brandon

Todos os problemas ainda batiam à porta, mas hoje eu era o filho da puta mais feliz do mundo. Alessa e eu íamos oficializar o nosso “pra sempre”.

Evelyn se superou. Organizou uma cerimônia em tempo recorde. Antes de vir para o quarto, tudo já estava pronto.

As meninas estavam ajudando mia ragazza no quarto da Eloisa. O coitado do Hugo precisou usar o meu para se arrumar, porque foi expulso do seu.

Tomei banho, coloquei a roupa que Evie arrumou pra mim e logo estava pronto.

Só faltava um detalhe... A gravata. E enquanto eu brigava com ela, não ouvi a porta abrir. Mas, no instante que levantei a cabeça, lindos olhos avelã encontraram os meus no espelho, e por uma fração de segundo, esqueci de respirar.

— Eu sabia que vocês dois estariam em uma briga mortal — Evelyn disse, vindo até mim e ajeitando minha gravata.

— Você sabe que odeio isso. Poderia, ao menos, ter arrumado um traje sem gravata.

— Bom, é por isso que estou aqui. Para garantir que você use o traje completo.

Com a facilidade de toda uma vida, ela fez o nó perfeito, alinhou com a camisa, foi até a poltrona, pegou meu blazer e me ajudou a colocá-lo. Com a naturalidade de quem faz isso sempre.

Depois voltou a ficar de frente para mim, passou as mãos alinhando o terno.

— Foi esse mesmo modelo que Susan e eu escolhemos para quando fosse o nosso casamento.

Notei seus olhos se encherem de lágrimas… e droga, os meus também.

As lágrimas vieram pela lembrança da minha mãe, que hoje não estaria comigo.

Mas também, pelos planos que um dia nós dois fizemos… mas não realizamos.

Evelyn me virou de frente para o espelho, passou um braço pela minha cintura e ficamos ali, por alguns minutos, encarando o reflexo um do outro. Sem dizer uma única palavra.

Até que ela quebrou o silêncio:

— Você está lindo.

— Obrigado. E você continua linda.

Ela sorriu. Um daqueles sorrisos que eram só meus… mas hoje não são mais.

— Tenho certeza de que vocês dois serão muito felizes. Porque os dois merecem.

Me virei de frente para ela, coloquei a mão em seu rosto e ela fechou os olhos. Beijei sua testa. Depois, colei minha testa na dela.

— Obrigado, Evie. Por tudo. Pelos seus dias, pelos seus carinhos, por seu amor. E me perdoa… por não ter sido bom pra você.

Senti ela sorrir.

— Você foi, meu bem. Pelo tempo que precisei… do seu jeito, mas foi.

Uma lágrima escorreu do meu rosto. E senti, na minha mão, uma lágrima escorrendo do dela.

— Posso te pedir uma coisa? — perguntei. Ela apenas assentiu.

— Diz pra mim… uma última vez.

Eu amo a Alessa, não tenho dúvidas disso.

Mas durante muito tempo, pensei que Evelyn fosse a mulher da minha vida. Mesmo quando achava que não a merecia. Mesmo fazendo de tudo para afastá-la.

Era pra ela... meu amor… era dela.

Ela separou nossos rostos, passou a mão na minha testa, tirando alguns fios de cabelo.

E disse...

— Eu te amo.

Foi minha vez de fechar os olhos. Respirei fundo… como se pudesse absorver aquelas palavras pelo ar.

— Te amo. Não como o homem da minha vida… mas como alguém que é especial nela.

Ela continuava me acariciando.

— Como alguém que esteve comigo em um dos momentos mais difíceis. Como um amigo, cunhado… e titio da Rachel.

Nós dois rimos, mesmo com as lágrimas ainda escorrendo.

— Você vai ter sempre um lugar no meu coração.

Abri os olhos e encarei mais uma vez os olhos avelã dela. Coloquei a mão em seu rosto, passando o polegar pela bochecha.

— E você no meu. Pra sempre — eu disse, e ela respondeu com um sorriso.

— Por favor… me diz que a marrenta não tá atrás de mim — Jackson disse, desesperado.

Dei dois t***s no peito dele antes de dizer:

— Vai lá, Jack… e finge de novo que é ela quem manda.

Nós rimos. Ele resmungou.

Jordan saiu arrastando Jackson e as mulheres começaram a surgir no corredor. Aline levou Tom, e Rosa foi agarrada ao Ben.

Alex, que se manteve calado todo o tempo, se aproximou e disse:

— Podemos conversar um minuto?

Assenti e voltamos para meu quarto.

— Algum problema?

— Sim. Tentei falar com o Enzo, mas parece que está ocupado com a Elena.

Eu conhecia bem Alexander. E tinha certeza absoluta de que não iria gostar do que estava por vir.

— Fala, Alex.

— Tommaseo disse que as imagens dos últimos momentos do Filippo haviam sumido. E ele acha que o velho Mancini mandou Marcelo e Leopoldo irem para Veneza para nos despistar.

— E ele chegou a essa conclusão com base em quê?

— Quando ele me falou das câmeras, coloquei o Hugo, a Elo e o Diego para trabalharem nisso.

— Ainda não tô entendendo.

— Agora pouco, Hugo conseguiu recuperar as imagens e mandou pra mim e pro Tommaseo. E ele aparece nelas.

— Como é que é?!

— Isso mesmo que você ouviu. O velho aparece nas imagens.

Alex respirou fundo… como se as próximas palavras pudessem destruir o mundo.

— Brady… Lorenzo Mancini está aqui. Em Nova York.

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