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Meu noivo Morreu e me deixou para o Inimigo romance Capítulo 248

Capítulo 248 – Última peça

Jordan

Nunca imaginei encontrar o amor da minha vida quando cheguei em Houston, e muito menos que ele fosse o mesmo garoto que eu dizia, quando pequena, que iria me casar um dia.

Jackson e eu passamos por situações difíceis e traumáticas em pouco tempo de relacionamento. Mas vivemos muita coisa boa também. E uma delas foi o nosso pequeno Andrew, que ele ainda insiste em chamar de “pequeno Jack”, com a justificativa:

"Não tem como o pequeno Jack chamar Andrew, se ele é o pequeno Jack!"

Meu Jack mata com facilidade, e mesmo assim... Ainda é um meninão. O meu meninão.

Sempre soube que a vida dos meus irmãos era perigosa. E, claro, a do meu noivo também seria, afinal, ele trabalha com eles. E mesmo me fazendo de forte e mantendo a pose “marrenta”, como ele me apelidou, o medo de perdê-lo é constante. Assim como sei que ele tem o mesmo medo em relação a mim.

Não precisei de muito tempo para descobrir que Jackson me completa. Que sou louca por ele. E que não consigo imaginar um segundo sequer da minha vida sem ele...

Assim que cheguei na sala, após mais um dos ataques que se tornaram rotina, ele estava ferido. Primeiro, fiquei com raiva, eu tinha sido bem clara: se ele me deixasse viúva, iria ressuscita-lo, só pra ter o prazer de eu mesma acabar com ele. Só que quando ele não acordou... o desespero bateu.

Quando me levantei, senti uma dor na barriga. Na hora, pensei que fosse por ter levantado rápido demais, e também porque estou carregando uma melancia enorme e pesada. Claro que o Alexander ia notar. Algo, por acaso, passa despercebido pelo meu irmão águia?

Só que, quando chegamos ao hospital, as dores começaram a aumentar. Mas eu não sou doida de contar para esses caras... senão me mandam pra casa e nem ao menos me deixam ver o Jack.

— Como você está? — Tom perguntou, me abraçando.

Eu amo todos os meninos. Não existe um que eu ame mais, nem mesmo meus irmãos. O sentimento é o mesmo por todos eles.

Mas com o Thomas... existe algo diferente. Um carinho, uma cumplicidade, um cuidado que vai além de irmãos. Algo mais paterno, talvez. Bom... eu nunca tive pai. Na verdade, não saberia descrever esse tipo de relação.

E me recuso a considerar aquele traste do Robert como um.

— Estou preocupada.

— E com dor… — Ele disse, arqueando a sobrancelha pra mim.

— Será que algum dia vou conseguir esconder alguma coisa de você e do Alex?

— Eu espero que nunca cheguemos a esse ponto, pequena. Onde você precise esconder algo de mim.

— Acho que foi pelo susto. Me abaixei ao lado dele… — Passei a mão na barriga. — E você notou como isso aqui cresceu? Não tem como não sentir dor ao levantar.

Ele sorriu e beijou minha cabeça com carinho.

— Vamos esperar a Aline sair lá de dentro e pedimos pra ela dar uma olhada em você.

Thomas colocou a mão sobre minha barriga com tanta reverência que meus olhos se encheram de lágrimas.

— Existe alguma possibilidade do nosso pequeno vir ao mundo antes da hora?

— Sim… — Respondi sem hesitar. — Evie e eu não tivemos gestações comuns, e a doutora Carson já nos alertou sobre isso. Mas ela se antecipou e nos deu algumas medicações para caso isso acontecesse.

— Então precisamos mesmo de um médico. E não sei quanto tempo vai levar pra Aline voltar.

Ele se agachou à minha frente e colocou a mão sobre minha barriga.

— Já chamaram um médico?

— Ela se recusa, até ter notícias do Jack. — Tom respondeu por mim.

— A Aline foi com o médico me dar alta. Disse que ele está bem. Parece que logo também terá alta.

— Você o viu? — perguntei, me desencostando da cadeira.

— Não, pequena. Mas a Aline disse que estava indo até ele.

Encostei de novo. E nesse momento… a dor veio forte.

— Uooou... — soltei, tentando conter um grito.

E foi nesse exato momento que a última peça desse quebra-cabeça chamado “pequena Sophia”, ou seja, eu... chegou.

E chegou daquele jeito que só ele tem.

Alexander olhou para os caras, depois prendeu os olhos nos meus.

— Posso saber o que está acontecendo?

Parece que agora… não vou conseguir mais fugir.

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