Entrar Via

Meu noivo Morreu e me deixou para o Inimigo romance Capítulo 252

Capítulo 252 – Seremos felizes pt 2

Jackson

Por mais que fosse difícil me separar do meu menino, precisava ver minha mulher. Tranquilizá-la e dizer que nosso filho é lindo e está bem.

Aline nos conduziu até o quarto dela. Quando entramos, os caras já estavam lá. Assim como as meninas. Aquilo parecia uma feira livre.

Fui até a cama e beijei minha mulher, sem me importar com aquela plateia toda.

— Oi, marrentinha…

— Oi, amor…

— Bom… — Aline começou. — Já deixei vocês darem uma olhadinha nela, agora ela precisa descansar.

Mesmo com certa relutância, todos saíram. Os caras foram os últimos. Todos a abraçaram, beijaram e deixaram claro o quanto a amavam.

Assim que a porta se fechou, me sentei ao lado dela na cama, coloquei o braço atrás de sua cabeça e a puxei pra mim.

— Você o viu?

— Sim, eu e os caras ficamos com ele até agora.

— Aline disse que ele vai ficar na UTI — senti a tristeza na voz dela.

— Ah, mas é por pouco tempo — disse com confiança. Ela virou o rosto pra me encarar.

— Ela disse isso?

— A doutora Catharina explicou que ele só precisa se adaptar ao ambiente aqui fora, desenvolver um pouquinho mais. — Jordan me ouvia atenta.

— É por isso que eu sei que ele não vai ficar lá muito tempo.

Minha marrenta parecia confusa com as minhas palavras.

— Amor, ele é uma mistura maluca de Sterling, Reynolds e... não vamos esquecer do titio Anderson. — Isso arrancou aquele sorrisinho dela.

— Olhando por esse ponto…

— Claro que sim, marrentinha. Tenho certeza que o pequeno Jack vai ser tão bem desenvolvido quanto o pai dele.

Ela arqueou uma sobrancelha.

— Pequeno Jack? Se bem me lembro, o nome dele é Andrew.

— Marrenta, antes de sair de lá, eu tive uma conversa séria com o pequeno Jack. — Ela tentava conter, mas o sorriso já estava ali. — Expliquei pra ele que pode até se chamar Andrew… mas ainda é o pequeno Jack.

Jordan balançou a cabeça. Desci os lábios até os dela e a beijei. Nosso beijo era lento, carregado de carinho, cumplicidade e amor… muito amor.

Quando nos separamos, olhei sério pra ela.

— Marrentinha… Mas se o bebê vai ser chamado de pequeno Jack ou Andrew, é o menor dos meus problemas.

— Como assim? Você está me escondendo alguma coisa, Jack? É sobre o bebê?

Ela se afastou, mas eu a puxei de volta.

— Calma, marrenta. Não é sobre o bebê.

— Então o que é?

— Marrentinha… eu não consigo tirar da cabeça a imagem do nosso pequeno saindo de você.

— Jack… — ela começou, mas eu a interrompi.

— É sério, amor. O que me preocupa agora é se você vai se recuperar bem. E… se eu não puder mais brincar no meu playground favorito.

— JACKSON!! — ela explodiu.

— O que foi? É porque você não viu o que eu vi, marrenta!

Ela ficou um instante em silêncio, digerindo minhas palavras. E, de repente, me deu um murro no braço.

— Ai, marrenta! O que foi agora?!

— Jackson Reynolds! Que história é essa de favorito?! Se você tem um favorito, é porque tem outros!

Comecei a rir… e levei outro soco.

— Amor, eu disse que meu brinquedo foi destruído e a única coisa que você ouviu foi que ele é o meu favorito?

Jordan cruzou os braços, mas o olhar ainda podia matar.

— Você tinha que pensar que pelo menos ele é o melhor.

Dei uma piscadinha e, antes que ela me batesse de novo, a segurei e puxei pra mim.

Ela riu, e mesmo com certo receio, colocou os braços na incubadora para tocá-lo.

— Oi, pequeno Jack… — Sorri só de ouvir isso. — Estou tão feliz de finalmente poder te conhecer. — As lágrimas começaram a escorrer pelo rosto dela.

Dei a volta, parei atrás dela, envolvi meus braços em sua cintura e apoiei meu queixo no ombro dela.

— Logo vamos pra casa. E a mamãe vai te abraçar, te beijar… e cuidar de você pra sempre.

O bebê resmungou, como se entendesse cada palavra que ela disse.

— Eu te disse, amor. Ele entende tudo. — Dei um beijo em seu pescoço.

Ela virou pra mim, envolveu os braços no meu pescoço e colou nossas testas.

— Você disse, amor… — sussurrou.

Jordan fechou os olhos por um instante. Quando os abriu, me olhou com uma intensidade que fez meu coração errar as batidas.

— Eu te amo. — Dei um sorriso pra ela.

— Eu te amo mais…

— Jack, não tem como você amar mais.

— Tem sim, amor. E eu vou te mostrar isso todos os dias, pra sempre.

Nos beijamos, nos abraçamos… e depois apenas ficamos ali. Olhando o nosso pequeno milagre.

Andrew Sterling Reynolds.

Ele resistiu a sequestros, ao mar, aos altos e baixos da nossa vida. Aos sustos… e até mesmo à "morte" da minha marrenta.

Mas ele está aqui.

Meu filho é mais que um milagre.

Ele é um lutador.

E assim como venceu tudo isso dentro da barriga dela… ele vai vencer mais essa.

E quando sair daqui… nos nossos braços…

Nós vamos ser felizes pra caralho!

Histórico de leitura

No history.

Comentários

Os comentários dos leitores sobre o romance: Meu noivo Morreu e me deixou para o Inimigo