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Meu noivo Morreu e me deixou para o Inimigo romance Capítulo 346

Capítulo 346 – Como Brady me ensinou

Evelyn

Por mais que eu adore provocar meu homem irritante, não podia negar que o medo dele em sairmos é compreensível. Mas se ficarmos presas a isso, não temos vida, ou vamos fazer valer essa ideia que nossos companheiros têm de que termos um compromisso com eles é um risco. Mesmo sendo, admito, esse é o trabalho deles, eles não podem se culpar, e nem tentarem nos afastar por nada disso.

— Qual o problema, Evie? — Elena me perguntou me encarando pelo retrovisor enquanto dirigia. Viemos todas, sem exceção, depois do susto que nossa Rosa passou, tudo que ela precisa agora é do nosso apoio.

Resumindo éramos um batalhão de mulheres acompanhadas de uma garotinha e dois bebês.

— Pensando no Alex. — a respondi.

— Vocês brigaram? — Aline, que estava ao lado de Elena no banco do passageiro, me perguntou.

— Não. — respondi com um sorriso. — Só pensei nas consequências de vir, depois que já estava no caminho. — Fui sincera com elas, depois do risco que todas correram por minha causa naquele avião. Nunca mais as colocaria em uma situação assim novamente.

— Antes de chegarmos ao hospital, a reunião deles vai ter acabado, e antes mesmo de no mínimo duas de nós ter pego Aurora no colo, todos eles estarão lá. — Ela disse e todas nós rimos.

A verdade é que mesmo sendo perigoso, eu não devia me preocupar. A Elena era uma excelente estrategista e nos dividiu em quatro carros, no nosso além de nós duas e Aline, estava Rachel e a Vivi, sua babá. Maria foi junto da tia Elo, porque a “bebê dela” como chama a Rachel, precisava de espaço, segundo ela. E Sara, junto da Jane, colocaram um arsenal em algumas bolsas, armas e balas não nos faltam.

É por isso que as chamo de “nata”, porque eu tenho as melhores. Chegamos ao hospital, e meu noivo garantiu uma ala particular só para Rosa. Por incrível que pareça, aqui em Zurique eles permitem isso, então não havia problema esse bando de mulheres entrando de uma vez só para visitar uma puérpera e sua recém-nascida.

Passamos pela porta, Ben estava ajudando Rosa a se deitar e nossa pequena Aurora estava dormindo. O quarto era grande, havia sofás, algumas poltronas, era um apartamento muito bem planejado. Aí Suíça... como você grita glamour e dinheiro.

— Bom dia, bom dia. — Fui a primeira a entrar, e as meninas vieram logo em seguida. Mas quem ganhou a cena foi a Maria que correu até a Rosa para lhe entregar as Rosas em sua mão, e depois foi até a bebê.

— Chão pitala Aurora da Maria. — Todas nós rimos.

— Amore mio, se diz ciao mia piccola. — Alessa corrigiu a sobrinha lhe dando um sorriso.

— Aaaah, acho que a Maria prefere falar: “Oi, pequena Aurora da Maria”. — ela arrancou mais uma vez risos de todas.

— Como está se sentindo, Rosa? — Jo perguntou sentando ao seu lado.

— Bem, mi hija.

— Rosa, ela é linda, parabéns. — Chloe disse se aproximando e lhe dando um abraço.

— Como a mãe. — Ben respondeu orgulhoso.

— Sim, como a mãe. — Foi a vez de Mia.

Uma a uma foi cumprimentando a Rosa, depois disso a feira livre começou. Notei Ben mexer a todo segundo no celular, e Elena, que tinha olhos de águia, também percebeu. Ambas fomos até ele.

— Qual o problema? — perguntei.

— Nenhum.

— Qual é, Ben? — Foi a vez de Lena perguntar.

— Hugo notou uma movimentação estranha ao redor do hospital. Os caras estão a caminho, mas acho que vou dar uma circulada enquanto vocês ficam aqui com a Rosa. — ele nos disse. Amira encostou ao nosso lado.

— John me mandou uma mensagem, parece que temos companhia. — ela nos informou.

Elena e eu pegamos nossos celulares para vermos se havíamos recebido algo, mas nada.

— Porque Alex não me avisou? — perguntei irritada.

— Talvez porque ainda é só uma possibilidade. — Ben me respondeu.

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