Meu noivo Morreu e me deixou para o Inimigo romance Capítulo 67

Evelyn

Surtei, chorei, me aconcheguei e, no final… amei.

E da melhor forma possível: com muito prazer.

Ainda estava enrolada na toalha, secando o cabelo, quando Alexander se aproximou, agarrou minha cintura e me puxou para perto.

— Me diz como eu faço pra sair desse quarto? — murmurou, mordiscando o lóbulo da minha orelha.

— Atrás de você tem uma porta — respondi, escapando dos seus braços e indo em direção ao closet. — Passando por ela, é fácil encontrar a saída. — Pisquei para ele e continuei meu caminho... mas não cheguei muito longe.

— Alexander! — gritei quando ele me pegou no colo e me jogou nos ombros. — É sério isso? Já te disse que não sou um saco de batatas!

Ele riu e deu um tapa leve na minha bunda, me fazendo arfar de susto, e de algo mais. Me jogou na cama e ficou sobre mim.

— Você merecia umas palmas por ser tão respondona. — Seu nariz roçou meu pescoço, me causando um arrepio imediato. Deus, o que esse homem está fazendo comigo?

— Você não ousaria — murmurei, a voz baixa e carregada de desejo. Cada palavra minha transbordava o que eu sentia.

Ele desceu os lábios pelo meu pescoço, depois pelo colo...

— Só se você quisesse — sussurrou sobre a minha pele.

Seus beijos continuaram por cima da toalha até alcançarem meus seios, que ele mordeu com carinho e firmeza. Uma onda diferente de prazer percorreu meu corpo. Não sabia explicar... era mais intenso. Como se tudo o que eu já tinha sentido antes fosse comum. E isso… isso era extraordinário.

As mãos dele subiram pelas minhas pernas, e fechei os olhos, entregue às suas carícias. Ele desfez a amarra da toalha, me deixando completamente nua, exposta e vulnerável diante dele.

— Você não tinha que ir para a empresa? Disse que era importante… — murmurei, a voz entrecortada, enquanto a boca dele descia pela minha barriga, cada vez mais perto do lugar onde meu corpo gritava por ele.

— Eu vou — respondeu com um beijo em minha coxa. — Mas vou levar o seu gosto comigo.

Primeiro, senti seu beijo. Depois… me senti no céu.

Agarrei os lençóis como se isso fosse me ajudar a manter o controle, mas era impossível. Alexander era uma força da natureza. Seus toques, seus beijos, sua língua… me devastavam. Bastaram poucos instantes até que eu explodisse em sua boca. Ele queria meu gosto. E ele teve.

Depois de tudo o que aconteceu hoje de manhã, eu precisava disso. Precisava de nós. Para apagar as memórias ruins e começar a construir novas, e todas com ele. Meu Alex.

Terminamos de nos arrumar. Vesti um jeans básico com uma blusinha qualquer, enquanto ele colocava um de seus clássicos ternos pretos. A camisa justa moldava seus músculos como se estivesse um número menor. Era impossível não reparar.

Acompanhei-o até o elevador, envolvi meus braços em seu pescoço e ganhei um beijo rápido.

— Não quero você fora de casa — disse, com aquele tom autoritário que ele tanto adorava usar.

— Combinei de resolver as coisas da festa da Jordan hoje.

— Evelyn, não me desobedeça. — Seu olhar era duro — Você não vai a lugar nenhum. Por acaso se esqueceu do que aconteceu há poucas horas?

Me afastei e o encarei.

— Não, Alexander, eu não me esqueci. Mas eu tenho uma vida. Não posso me esconder por causa de um problema que nem é meu.

Ele passou a mão no cabelo, como se tentasse conter algo.

— Se tornou seu problema a partir do momento que o babaca do seu noivo disse àqueles homens que você tinha a chave do maldito cofre!

A voz dele saiu fria. A expressão, aquela mesma implacável de sempre. Mas não foi isso que me chocou. Já me acostumei com a dureza dele. Foi o que ele disse.

— O que quer dizer com isso? O Schmidt mencionou algo… mas… — Tentei entender, mas ele me cortou.

— Não tenho tempo para explicações. Já perdi tempo demais aqui.

— Como é que é? Ficar comigo é perda de tempo? — retruquei, sentindo a raiva transbordar na voz.

— Evelyn, não faça drama. Você entendeu o que eu quis dizer.

Seco. Frio. As palavras me atingiram em cheio.

Minha mente me levou direto até Brandon. Ele dizia a mesma coisa.

Senti minha mão tremer, mas não ia dar ao Alexander o gosto que Brandon teve. O gosto de me ver fazer “drama”.

— Tenha um ótimo dia, senhor Sterling — disse, com a voz embargando. Ele deu um passo em minha direção, mas eu não queria sua piedade. Isso estava se tornando um hábito: eu me desmonto, ele tenta me remontar.

— Evie, eu…

Levantei a mão, o interrompendo. Ele viu que elas tremiam. Abaixei rapidamente, fechando os punhos para controlar o tremor.

— Não quero mais tomar seu tempo. Melhor você ir.

Não esperei resposta. Pedi a Deus que ele não viesse atrás de mim.

Capítulo 67 – Drama 1

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