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Romance Proibido romance Capítulo 21

—Pessoal, dois minutos para a meia-noite. —Kayra anuncia, sua voz ecoando pelo salão e me arrancando de meus pensamentos.

Eu pisco, aturdida. Deus! Preciso me afastar dele o mais rápido possível.

Com esse pensamento martelando na mente, levanto-me da banqueta apressadamente, o coração martelando no peito. Okan, com a calma que lhe é peculiar, faz o mesmo. Pela visão periférica, percebo quando ele ajusta o terno caro e desliza o anel de sinete no dedo mindinho da mão direita, como se marcasse sua presença com um gesto silencioso.

Os empregados entram no ambiente, impecáveis, servindo champanhe em taças reluzentes. Um deles manipula o controle remoto, afastando as cortinas pesadas. As portas de vidro que levam à varanda se abrem em um movimento fluido, revelando o céu estrelado e o frio da noite. Kayra se aproxima, me pega pelo braço e sorri, puxando-me com energia contagiante.

—Vem!

De repente, todas as luzes da mansão são apagadas, e a excitação no ar é palpável. Kayra e Ômer iniciam a contagem regressiva, seus celulares brilhando na escuridão.

Dez.

Nove.

Oito.

Sete.

Seis.

Cinco.

Quatro.

Três.

Dois.

Um.

—Mutlu Yıllar! Feliz Ano Novo! Mutlu 2019! Feliz 2019! —Eles gritam em uníssono.

Fogos de artifício explodem no jardim da mansão, iluminando o céu negro com cores vibrantes: dourado, prateado, azul, vermelho, branco. Um espetáculo que prende o olhar e acelera os batimentos. Sinto um leve estremecimento ao perceber Okan ao meu lado. Sua prima está ali também, os dois observando o show de luzes com expressões indiscerníveis.

Quando o último foguete se apaga, a celebração nos jardins diminui, mas ainda conseguimos avistar fogos estourando ao longe. Ficamos ali, olhando o céu, até que tudo começa a silenciar. As luzes da mansão são acesas novamente, e Kayra me envolve em um abraço apertado.

—Feliz Ano Novo, amiga. Que nossa amizade só venha a crescer.

Eu sorrio, mesmo com o pensamento incômodo que me atravessa. “Isso se o irmão dela não tentar me espantar.”

—Feliz Ano Novo. E assim seja, que possamos ser grandes amigas!

—Ah, já somos! —Ela responde com entusiasmo. Nossos sorrisos se encontram, e brindamos com nossas taças.

Meu olhar vagueia pela sala, procurando Okan. Ele está sendo abraçado por Ayla. Apesar do gesto, sua postura é fria, quase mecânica. “Bem respeitoso,” penso, entortando os lábios. Ayla, por outro lado, transborda adoração; seus olhos brilham como se ele fosse um ídolo inalcançável.

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