Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário romance Capítulo 12

Resumo de Capítulo 12: Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário

Resumo de Capítulo 12 – Capítulo essencial de Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário por GoodNovel

O capítulo Capítulo 12 é um dos momentos mais intensos da obra Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário, escrita por GoodNovel. Com elementos marcantes do gênero Romance, esta parte da história revela conflitos profundos, revelações impactantes e mudanças decisivas nos personagens. Uma leitura imperdível para quem acompanha a trama.

Respirei fundo, reunindo toda a coragem que consegui encontrar.

— Sexo não está incluído no acordo.

Por um instante, Christian pareceu genuinamente surpreso. Seus olhos se arregalaram levemente, e por um breve momento, aquela máscara de confiança inabalável caiu. Então, como se nunca tivesse partido, aquele sorriso sedutor que eu já conhecia bem demais apareceu em seu rosto.

— Tem certeza? — ele perguntou, inclinando-se ligeiramente na minha direção. Um movimento sutil, mas suficiente para me fazer sentir seu calor, mesmo sem me tocar. — Porque eu me lembro muito bem de como você gemia meu nome da última vez.

Senti meu rosto pegar fogo, a vergonha me consumindo por dentro. Imagens daquela noite na piscina invadiram minha mente sem permissão. A água morna ao nosso redor, seus dedos traçando caminhos na minha pele, o modo como seu corpo se encaixava perfeitamente no meu.

— Eu nem sabia que aquele era seu nome de verdade! — protestei, cruzando os braços como se isso pudesse me proteger das memórias e da presença dele.

— Agora sabe — ele respondeu, sua voz baixando uma oitava, aquele tom que parecia feito para provocar arrepios em minha espinha.

Eu precisava me manter firme. Este era um acordo de negócios. Nada mais. Não importava que meu corpo lembrasse perfeitamente como era estar com ele. Não importava que, por uma noite, eu tivesse me sentido mais viva do que em anos.

— Não muda nada. Nada de sexo.

Christian deu de ombros, como se minha condição não o incomodasse nem um pouco. De alguma forma, isso me irritou ainda mais.

— Tudo bem. Não preciso de um acordo para dormir com você.

— O quê?

Seus olhos percorreram meu corpo lentamente, como se pudesse ver através do tecido da minha roupa. Como se estivesse memorizando cada curva, cada detalhe.

— Vai ser você quem vai me procurar quando estiver louca pelo toque das minhas mãos. — Ele passou os dedos pelo próprio cabelo, um gesto casual que não deveria ser tão sensual quanto era. — Ou pela minha língua. Ou pelas coisas que faço quando estou entre suas pernas.

Engoli em seco, lutando contra as imagens que ele deliberadamente estava plantando na minha mente. Maldito fosse, ele sabia exatamente o que estava fazendo.

— Isso nunca vai acontecer — respondi, mas minha voz não tinha a convicção que eu queria.

A noite de lua minguante lançava sombras que dançavam pelo rosto de Christian, destacando seus traços fortes, o maxilar definido, os lábios que eu conhecia bem demais. Um carro passou na rua, seus faróis iluminando brevemente o rosto dele, revelando aquele brilho de desafio em seus olhos.

Mas ele já estava perto demais. Perto o suficiente para que eu sentisse o calor emanando de seu corpo, perto o suficiente para que sua colônia, o mesmo cheiro que ficou impregnado na minha pele naquela noite, invadisse meus sentidos. Perto o suficiente para que eu percebesse que estava segurando a respiração.

Meus olhos se fixaram em seus lábios, traidores que eram, lembrando-se perfeitamente de como era tê-los contra os meus, como era senti-los percorrendo cada centímetro da minha pele.

— E nada de beijos também — acrescentei rapidamente, dando um passo para trás, precisando criar alguma distância antes que minha força de vontade se desintegrasse completamente.

Isso o pegou de surpresa. Suas sobrancelhas se ergueram, e por um momento, ele pareceu genuinamente confuso.

Sua boca encontrou a minha em um beijo profundo, exigente, o tipo de beijo que faz suas pernas virarem gelatina. O tipo de beijo que faz você esquecer seu próprio nome. O tipo de beijo que prometia muito mais.

Minha mente gritou para me afastar, uma voz distante lembrando das condições que eu acabara de estabelecer, dos limites que ele estava cruzando sem hesitação. Mas meu corpo tinha outras ideias. Minhas mãos se agarraram à lapela do seu terno, não para empurrá-lo, mas para me segurar enquanto me rendia completamente.

Sua língua traçou o contorno dos meus lábios antes de encontrar a minha, e foi como se todas as sensações daquela noite na piscina voltassem com força total. O gosto dele, o calor, a forma como ele sabia exatamente como me tocar, como me beijar.

Um gemido baixo escapou da minha garganta, e senti seu sorriso contra meus lábios. O maldito sabia exatamente o que estava fazendo comigo.

Quando ele finalmente se afastou, meus lábios estavam inchados e minha respiração, irregular. Minhas mãos ainda agarravam seu terno como se fosse uma tábua de salvação em um mar tempestuoso.

— Mas assim não — ele concluiu, com aquele sorriso maldito que fazia meu coração falhar uma batida.

Levei as mãos aos lábios, sentindo-os ainda formigarem com a lembrança do beijo. Minha mente estava em branco, todas as respostas afiadas que tinha preparado completamente esquecidas.

— Nunca mais faça isso — consegui dizer, minha voz traindo minha falsa indignação. Mesmo para meus próprios ouvidos, não soou muito convincente.

Christian apenas sorriu, aquele sorriso de quem sabia exatamente o efeito que causava. Sem dizer mais nada, abriu a porta do carro e entrou com a tranquilidade de quem acabara de ganhar uma partida de xadrez.

— Até terça, noivinha.

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