Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário romance Capítulo 141

A luz suave da televisão dançava pelo nosso rosto enquanto assistíamos a um filme completamente ridículo sobre alienígenas que se apaixonavam por humanos. Christian havia insistido que precisávamos de algo "leve e sem stress", e eu não podia discordar. Depois de tudo que havíamos passado nas últimas semanas, uma noite tranquila em casa era exatamente o que precisávamos.

Estava aninhada contra o peito de Christian no sofá, uma tigela equilibrada no meu colo contendo minha mais recente obsessão culinária: sorvete de baunilha com picles em fatias e molho de mostarda. Eu sabia que era nojento, mas simplesmente não conseguia parar de comer.

— Zoey — Christian disse, observando eu mergulhar outro pedaço de picles no sorvete —, isso é oficialmente a coisa mais estranha que já vi você comer.

— Não é culpa minha — respondi, dando uma garfada generosa. — São os hormônios. Eles fazem eu ter desejos completamente malucos.

— Malucos é pouco — ele riu, beijando o topo da minha cabeça. — Semana passada foi chocolate com sardinha. Agora isso. Estou com medo de saber qual vai ser a próxima combinação.

— Ei, não julgue até experimentar — brinquei, oferecendo uma garfada para ele.

Christian fez uma cara de nojo exagerada.

— Obrigado, mas vou passar. Prefiro manter meu paladar funcionando normalmente.

Ri, voltando minha atenção para a tigela. O filme continuava no fundo, mas eu mal estava prestando atenção. Era tão bom estar ali, relaxada, sem me preocupar com conspirações ou ameaças. Só eu, Christian e minha estranha combinação de lanche de grávida.

— Você sabe — disse depois de alguns minutos —, tem outra coisa sobre esses hormônios que você deveria saber.

— Oh não — Christian gemeu dramaticamente. — Por favor, me diga que não é outro desejo alimentar bizarro.

— Não é comida — respondi, colocando a tigela na mesinha de centro e me virando para encará-lo. — É outro tipo de desejo.

Vi o exato momento em que Christian entendeu o que eu estava insinuando. Seus olhos azuis escureceram ligeiramente, e um sorriso lento se espalhou por seu rosto.

— Ah é? — perguntou, sua voz ficando mais rouca. — E que tipo de desejo seria esse?

Em vez de responder com palavras, mostrei a ele. Deslizei minhas pernas por cima dele, me posicionando em seu colo, minhas mãos se apoiando em seus ombros. A mudança de posição fez meu vestido subir ligeiramente, e eu pude sentir a reação imediata do corpo dele sob mim.

— Tenho desejo de você — sussurrei contra sua orelha, minha voz saindo mais sedutora do que pretendia.

As mãos de Christian se moveram instintivamente para minha cintura, me puxando mais perto. Eu podia sentir sua respiração ficar mais irregular quando comecei a desabotoar lentamente sua camisa, deixando meus dedos traçarem padrões preguiçosos em sua pele conforme ia expondo seu peito.

— Zoey — ele murmurou, mas sua voz carregava desejo, não protesto.

— Agora que a Dra. Orsini disse que você está se recuperando bem — continuei, descendo para beijar seu pescoço —, eu não vou mais te poupar.

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