Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário romance Capítulo 16

Resumo de Capítulo 16: Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário

Resumo de Capítulo 16 – Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário por GoodNovel

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O banheiro era tão luxuoso quanto o resto da suíte. Uma banheira enorme ocupava um canto, o chuveiro era grande o suficiente para abrigar uma família inteira, e os produtos de banho alinhados na bancada pareciam vir diretamente de um spa cinco estrelas.

Tomei um banho rápido, deixando a água levar embora parte da tensão acumulada. Quando saí, vesti-me com cuidado: uma saia midi elegante e uma blusa leve, casual mas sofisticada o suficiente para um almoço em uma mansão.

Christian me esperava sentado em uma das poltronas, mexendo no celular. Ergueu os olhos quando saí do banheiro, e algo em seu olhar me fez sentir como se ele estivesse realmente me vendo.

— Pronta para o almoço? — perguntou, levantando-se.

Assenti, tentando controlar o nervosismo que crescia em meu estômago.

Descemos para um terraço coberto com vista para os jardins. A mesa estava posta para dois, com louça fina e taças de cristal. Um homem de uniforme permanecia discretamente a um canto, pronto para servir.

— Achei que seria melhor um almoço tranquilo hoje — Christian comentou enquanto puxava a cadeira para mim. — Para você se ambientar antes de conhecer todos.

"Todos" soava ameaçador, mas agradeci a consideração com um sorriso.

O almoço foi surpreendentemente agradável. A comida era deliciosa: uma entrada leve de salada com queijos locais, seguida por um risoto de cogumelos silvestres que praticamente derretia na boca. O vinho, claro, era espetacular – produzido ali mesmo, como Christian fez questão de me informar.

A conversa fluiu naturalmente. Christian me contou sobre a história da vinícola, como seu bisavô tinha comprado a propriedade quase um século atrás, transformando-a de uma pequena produção familiar em um dos nomes mais respeitados do vinho brasileiro.

— E agora é tudo seu? — perguntei, realmente interessada.

— Em breve — ele respondeu, tomando um gole de vinho. — Depois que... nos casarmos.

Houve uma pequena hesitação em sua voz, uma lembrança sutil de que tudo aquilo era uma farsa.

— Seu avô deve realmente acreditar em casamento — comentei.

Christian girou a taça entre os dedos, pensativo.

— Ele é de outra geração. Acredita que um homem só está completo quando tem uma família. — Ele me olhou nos olhos. — E acha que eu sou... instável demais para administrar o legado da família sozinho.

— Por isso contratou uma noiva falsa.

Algo em seu olhar escureceu.

— Por isso fiz um acordo mutuamente benéfico com alguém que precisava tanto de ajuda quanto eu.

Touché. Eu realmente precisava de ajuda.

— E quanto tempo vai durar esse acordo? — perguntei, a pergunta que estava me incomodando desde o início. — Quero dizer... Se nós decidirmos... renegociar.

— Depende.

— De quê?

— De quanto tempo precisarmos um do outro.

A forma como ele disse "precisarmos" fez algo estranho no meu estômago. Como se houvesse mais naquele acordo do que o combinado inicialmente.

— Não pense muito nisso agora — ele continuou, notando minha expressão. — Vamos resolver uma coisa de cada vez. Primeiro, o evento de amanhã.

Quase engasguei com o vinho.

— Evento? Que evento?

— A degustação anual. — Ele falou como se fosse óbvio. — Compradores, críticos, imprensa. É um dos eventos mais importantes do calendário da vinícola.

— E você não achou importante me avisar antes?

Ele deu de ombros.

— Achei que sabia. É a razão principal pela qual estamos aqui.

— Eu achei que estávamos aqui para conhecer seu avô!

— Não se faça de desentendido! — Minha voz subiu uma oitava. — Você contratou a empresa da Elise. Você provavelmente a conhecia.

— Zoey, eu...

— Foi uma coincidência? — interrompi, minha voz tremendo entre a raiva e a incerteza. — Aparecer no casamento, tudo isso... tinha algo por trás? É um joguinho de vocês?

Marco olhava de um para o outro, claramente desconfortável.

— Acho que vou... deixar vocês conversarem — ele murmurou, levantando-se e saindo rapidamente.

Christian se inclinou sobre a mesa, sua voz baixa e séria.

— Zoey, eu não faço ideia do que você está pensando. Sim, a vinícola contratou a Elite RP, mas foi Marco quem os contratou, não eu. Eu nem mesmo conhecia a Elise antes.

Quis acreditar nele. Uma parte de mim queria desesperadamente que fosse apenas uma coincidência. Mas a parte ferida, a parte que tinha sido traída antes, estava em alerta.

— Não minta para mim — sussurrei, odiando como minha voz tremeu. — Você é parte do plano da Elise para me humilhar, não é? Tudo isso... Alex, o casamento, você fingindo ser quem não era... Era tudo parte de algo maior que ela arquitetou?

A expressão dele endureceu.

— Não estou mentindo, Zoey. E se você acha que eu seria capaz de algo assim...

Ele não terminou a frase, mas o que ficou implícito era claro: se eu achava isso dele, então não o conhecia realmente. Mas isso era uma verdade. Eu não o conhecia.

— É só que... Parece estranho demais para ser só uma coincidência.

— Mas é exatamente o que isso é.

Assenti devagar, tentando deixar a paranoia de lado. Mas quando minha mente clareou, uma terrível compreensão me atingiu ao mesmo tempo.

— Elise vai estar no evento de amanhã, não vai? — perguntei, sentindo meu estômago afundar. — Com Alex.

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