Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário romance Capítulo 17

Resumo de Capítulo 17: Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário

Resumo de Capítulo 17 – Capítulo essencial de Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário por GoodNovel

O capítulo Capítulo 17 é um dos momentos mais intensos da obra Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário, escrita por GoodNovel. Com elementos marcantes do gênero Romance, esta parte da história revela conflitos profundos, revelações impactantes e mudanças decisivas nos personagens. Uma leitura imperdível para quem acompanha a trama.

O silêncio de Christian foi como um tapa.

— Não tenho certeza se ela estará lá pessoalmente, mas...

— É claro que ela vai estar lá — interrompi, levantando-me bruscamente. — Ela disse que mandaria a "melhor equipe". É claro que se incluiria nisso. Elise nunca perderia a chance de estar no centro das atenções em um evento assim.

Christian suspirou, afastando a taça de vinho meio vazia.

— Zoey, mesmo que ela esteja, isso importa? Você é minha noiva agora. Você está comigo.

— Fácil falar quando não foi você quem encontrou seu noivo com sua melhor amiga.

Algo suavizou no olhar dele.

— Eu entendo que é difícil. Mas não permita que eles ainda tenham esse poder sobre você.

Cravei as unhas nas palmas das mãos, tentando não desmoronar.

— Preciso de ar.

— Venha comigo. — Christian se levantou, estendendo a mão. — Quero te mostrar algo.

Hesitei por um momento, mas acabei aceitando sua mão. Precisava me distrair, pensar em qualquer coisa que não fosse Elise aparecendo amanhã.

Ele me conduziu pelos jardins até uma trilha que descia suavemente pela colina. O sol da tarde banhava os vinhedos em uma luz dourada, criando um cenário quase irreal em sua beleza.

— Estes são os vinhedos mais antigos da propriedade — Christian explicou, sua voz mais relaxada à medida que nos afastávamos da casa. — Algumas dessas videiras têm mais de oitenta anos.

Caminhamos entre as fileiras, o aroma doce das uvas maduras preenchendo o ar. De vez em quando, Christian parava para me mostrar algo: um cacho particularmente perfeito, a forma como as folhas se moviam com a brisa, a textura da terra rica sob nossos pés.

— Você realmente ama este lugar, não é? — perguntei, observando como seus olhos brilhavam ao falar sobre os vinhedos.

Ele assentiu, um pequeno sorriso nos lábios.

— É mais do que um negócio ou uma herança. É... parte de quem eu sou.

Havia uma sinceridade em suas palavras que me pegou desprevenida. Este era um Christian diferente do homem arrogante e calculista que eu pensava conhecer.

— E você — ele continuou, parando para me encarar diretamente. — Você não é o que eles disseram que você era.

Algo em meu peito apertou.

— Como assim?

— Você é mais forte do que eles achavam. Mais resiliente. — Seu olhar estava firme, sincero. — E, definitivamente, mais interessante.

Não sabia o que dizer. Uma parte de mim queria acreditar nele, acreditar que tudo isso era real. Mas a parte racional, a parte que já tinha sido ferida antes, mantinha-se em guarda.

O resto da tarde passou em um borrão agradável. Christian me mostrou mais da propriedade, contando histórias da sua infância ali, momentos com o avô entre os vinhedos, as primeiras lições sobre vinificação. Aos poucos, a tensão sobre Elise foi se dissipando, substituída por uma curiosidade genuína sobre o homem ao meu lado.

Quando o sol começou a se pôr, voltamos para a mansão, jantamos na companhia de Marco e alguns funcionários importantes da vinícola, e eu consegui passar a noite inteira sem pensar no evento do dia seguinte.

Até chegar a hora de dormir.

Christian fechou a porta da suíte atrás de nós, e de repente todas as questões que eu tinha empurrado para o fundo da mente voltaram com força. Não apenas Elise e o evento, mas também o fato de que estaríamos dormindo no mesmo quarto. Na mesma cama.

Ele me observou por um momento, um sorriso malicioso se formando em seus lábios.

— Não se preocupe, Zoey. Prometo ficar no meu lado da cama... a menos que você peça para eu não ficar.

Meu rosto esquentou imediatamente.

— Boa noite.

Deslizei para baixo dos lençóis luxuosos, apagando o abajur ao lado da cama. A escuridão engoliu o quarto, quebrada apenas pelo ocasional brilho de um relâmpago distante.

Tentei dormir, realmente tentei. Mas cada barulho que Christian fazia no sofá, cada movimento, me deixava mais alerta. E quando a tempestade começou para valer, com trovões que pareciam sacudir a própria casa, o sono tornou-se impossível.

Um trovão particularmente forte me fez pular na cama. Nunca tinha admitido para ninguém, mas tempestades me aterrorizavam desde criança.

— Christian? — chamei, minha voz pequena na escuridão.

— Sim?

— Você... está acordado?

— Evidentemente — ele respondeu, e pude ouvir o sorriso em sua voz.

Outro trovão, outro sobressalto meu.

— Eu... não gosto muito de tempestades.

Houve um momento de silêncio, então o som dele se movendo.

— Quer que eu ligue a luz?

— Não, é só que...

Um clarão seguido de um estrondo ensurdecedor me fez soltar um grito abafado. Sem pensar, as palavras escaparam:

— Você poderia deitar aqui? Só até a tempestade passar?

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