Resumo do capítulo Capítulo 18 de Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário
Neste capítulo de destaque do romance Romance Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário, GoodNovel apresenta novos desafios, emoções intensas e avanços na história que prendem o leitor do início ao fim.
Até na escuridão, pude sentir a hesitação dele.
— Tem certeza?
— Sim. — Engoli em seco. — Por favor.
Ouvi-o se levantar, seus passos suaves no carpete. O colchão afundou levemente quando ele se deitou ao meu lado, mantendo uma distância respeitosa.
O calor do seu corpo era perceptível mesmo sem nos tocarmos. Senti meu coração acalmar, apesar de outro relâmpago iluminar brevemente o quarto. O trovão que se seguiu não pareceu tão assustador agora.
— Melhor? — ele perguntou, a voz mais suave do que eu jamais tinha ouvido.
— Sim — admiti, agradecida pela escuridão que ocultava meu rosto corado.
Ficamos em silêncio por um momento, apenas o som da chuva forte contra as janelas preenchendo o ambiente.
— Então... tempestades? — Christian perguntou finalmente, sua voz um pouco divertida. — Nunca imaginei que algo te assustaria.
— Todo mundo tem medo de alguma coisa.
— E o seu é de tempestades. Por quê?
Suspirei, virando-me de lado para encará-lo na penumbra.
— É uma história ridícula.
— Agora você tem que contar.
Rolei os olhos, mesmo sabendo que ele provavelmente não podia ver.
— Quando eu tinha oito anos, meu primo Eduardo me convenceu a explorar o quartinho dos fundos durante uma tempestade. — Fiz uma pausa, lembrando-me com uma clareza surpreendente. — Ele disse que fantasmas aparecem quando chove forte.
Christian soltou uma risada baixa.
— E você acreditou?
— Eu tinha oito anos! — protestei, dando um tapinha leve no que achei ser seu braço. — Enfim, estávamos nesse quartinho que meu pai usava para guardar tralhas antigas, quando um raio caiu bem perto da casa. As luzes se apagaram, e eu juro que vi alguma coisa se movendo na escuridão.
— Um fantasma?
— Um gato. Mas na hora, eu gritei tanto que acabei tropeçando e caindo de uma escada de madeira que tinha lá. Meu pai usava para alcançar as prateleiras mais altas.
Christian agora ria abertamente.
— Você se machucou?
— Quebrei o braço. E desde então, toda vez que uma tempestade começa, eu lembro daquele momento de terror absoluto.
Um trovão mais forte fez com que eu instintivamente me aproximasse dele. Senti sua mão encontrar a minha na escuridão, seus dedos entrelaçando-se aos meus em um gesto reconfortante.
— Não vou deixar nenhum gato fantasma te pegar — ele murmurou, e mesmo no escuro, pude ouvir o sorriso em sua voz.
Ri, surpresa por como me sentia segura ao seu lado.
— Sua vez — falei depois de um momento.
— Minha vez?
— De contar algo constrangedor. É justo.
Ele ficou em silêncio por tanto tempo que achei que não responderia.
— Christian?
— Quando tinha doze anos, caí na piscina tentando impressionar a filha do sócio do meu avô. — Ele soltou uma risada suave. — O problema é que eu não sabia nadar.
Arfei.
— O que aconteceu?
— O jardineiro me salvou. Tossi água por uma hora e fiquei com trauma de piscinas por um tempo.
Sorri na escuridão, imaginando um pequeno Christian sendo resgatado.
— E você superou o trauma.
— Como você descobriu?
— Peguei-a no meu escritório, copiando arquivos. Quando confrontei... ela nem tentou negar. Disse que tinha sido contratada especificamente para isso desde o início. Que nosso relacionamento era apenas... um meio para um fim.
A dor em sua voz era quase palpável. Entendi então por que ele mantinha todos à distância, por que parecia tão cínico sobre relacionamentos.
— E o pior — ele continuou, sua voz agora apenas um sussurro — é que ela também estava tendo um caso com meu melhor amigo da época. Ricardo. Ele... também estava envolvido. Os dois estavam planejando levar tudo para a Montero juntos.
Involuntariamente, me aproximei mais.
— Christian, isso é horrível.
— É, foi. — Ele soltou um suspiro que parecia carregar muita mágoa. — Depois disso, meu avô quase perdeu a confiança em mim completamente. Disse que eu tinha arriscado o legado da família por uma mulher. E talvez ele estivesse certo.
Não soube o que dizer. Pela primeira vez, vi Christian como realmente era: não o bilionário arrogante, não o homem que calculava cada movimento, mas alguém que tinha sido profundamente ferido, que tinha perdido a habilidade de confiar.
Alguém como eu.
— Acho que é por isso que você e eu... — ele começou, mas parou, como se repensasse suas palavras.
— O quê?
— Nada. Esquece.
Impulsivamente, toquei seu rosto na escuridão.
— Você não é culpado pelo que ela fez — murmurei. — Acreditar em alguém não é uma fraqueza.
Senti sua mão cobrir a minha, mantendo-a contra seu rosto.
— Mesmo quando essa crença te destrói?
— Mesmo assim. — Engoli em seco, pensando em Alex, em Elise, em todas as vezes que duvidei de mim mesma depois da traição. — Porque a alternativa é nunca mais confiar em ninguém. E isso... isso seria a verdadeira derrota.
No escuro, senti mais do que vi Christian se aproximar, seu rosto agora a centímetros do meu.
— Zoey... — ele começou, sua voz carregando algo que não consegui identificar.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário
Já estou no capítulo 279 e o 280 não abre de jeito nenhum, já estou desanimada...
Como faço para comprar e ler o capítulo inteiro...
Não abre mais capítulos nem pagando deprimente...
Quem comprou,todos os capítulos custam 3 moedas ou vai aumentando o valor?...
Eu comprei mas agora dá erro pra acessar alguns capítulos. Desconta as moedas do saldo e mesmo assim não mostra. Não adiantou nada. Só gastei à toa....
Onde compro os capítulos bloqueados??...
Decepcionada, tem pagar pra continuar a ler....
Agora tem que pagar eita...
Sério que tem que pegar??...
Antes esse site era grátis agora tem q pagar,decepcionada...