Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário romance Capítulo 19

Resumo de Capítulo 19: Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário

Resumo de Capítulo 19 – Uma virada em Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário de GoodNovel

Capítulo 19 mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário, escrito por GoodNovel. Com traços marcantes da literatura Romance, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.

Mas antes que pudesse continuar, meu celular vibrou na mesinha de cabeceira. O brilho da tela iluminou brevemente o quarto. Esticando-me para alcançar meu celular, quebrei o momento, o espaço entre nós subitamente aumentando. Era apenas uma mensagem de Annelise:

"E aí, já dormiu com ele? Aposto que já!”

Suspirei, colocando o celular de volta. Quando olhei para Christian novamente, algo havia mudado. Ele se afastou ligeiramente, como se a interrupção tivesse quebrado um feitiço.

— A chuva está diminuindo — ele comentou, os trovões agora distantes, quase inaudíveis.

— É... está.

— Acho que vou voltar para o sofá.

Quis pedir que ficasse, mas as palavras não saíram. O momento havia passado. Com um movimento suave, ele se levantou e voltou para sua cama improvisada.

— Boa noite, Zoey.

— Boa noite — respondi, um estranho vazio se instalando no meu peito.

Apesar do cansaço, o sono demorou a chegar. Quando finalmente adormeci, sonhei com vinhedos intermináveis e segredos sussurrados na escuridão.

Na manhã seguinte, acordei com o som de uma voz baixa e controlada. Christian estava de pé perto da janela, celular no ouvido, já completamente vestido em calças sociais e camisa clara.

— Sim, confirme que todas as mesas estarão prontas até o meio-dia. E certifique-se de que a área de degustação esteja impecável. — Ele fez uma pausa, ouvindo. — Não, não quero mudanças de última hora. Seguimos o plano original.

O sol da manhã entrava pelas grandes janelas, banhando o quarto em uma luz dourada que destacava cada detalhe luxuoso. Por um momento, apenas observei Christian, notando como ele parecia perfeitamente à vontade em seu papel de CEO. Era uma faceta diferente do homem vulnerável da noite anterior.

Ele se virou, percebendo que eu estava acordada.

— Preciso ir. Resolva isso — concluiu rapidamente antes de desligar. — Bom dia.

— Bom dia — respondi, sentando-me na cama e tentando domar meu cabelo bagunçado. — Problemas?

— Apenas os usuais antes de um evento importante. — Ele checou o relógio. — O café da manhã está servido no terraço, se estiver com fome.

Assenti, subitamente consciente de que estava usando apenas a camisola de seda fina.

— Vou tomar um banho rápido primeiro.

Ele assentiu, desviando o olhar.

— Te encontro lá.

Quando Christian saiu, permiti-me um momento para respirar fundo. Depois da intensidade da noite anterior, a formalidade da manhã parecia estranha, deslocada.

Vinte minutos depois, já banhada e vestida com uma calça jeans e blusa casual, segui para o terraço. Christian estava sentado à mesa, lendo algo em seu tablet enquanto tomava café. Ergueu os olhos quando me aproximei.

— Dormiu bem? — perguntou, colocando o tablet de lado.

— Razoavelmente. — Sentei-me, servindo-me de café. — E você?

— O suficiente.

Um silêncio desconfortável se instalou entre nós. Havia tantas coisas não ditas, tantas revelações da noite anterior pairando no ar, que nenhum de nós parecia saber como proceder.

— Sobre o evento de hoje... — ele começou finalmente.

— Sim?

— Começa às seis. Teremos compradores importantes, críticos de vinho, algumas celebridades. — Ele hesitou. — E o meu avô estará lá.

Senti meu estômago afundar.

— Tão cedo? Achei que o conheceria mais tarde.

— Mudança de planos. Ele voltou antes de uma viagem à Europa.

Engoli em seco, subitamente nervosa. O infame avô, aquele que exigia um casamento para passar o controle da empresa ao neto, estaria me avaliando hoje.

— E se ele não gostar de mim?

Ele sorriu, aquele sorriso enigmático que eu já conhecia bem.

— O resto é história nossa.

Quando paramos no estacionamento do complexo, já conseguia ver a movimentação. Carros luxuosos, pessoas bem-vestidas circulando, taças de cristal brilhando sob o sol do entardecer.

— Christian... — comecei, sentindo meu estômago se contrair de nervosismo. — E se seu avô não me aprovar?

Ele desligou o motor e se virou para mim.

— Depois de Francesca, achei que ele nunca aceitaria ninguém. Mas quando soube do nosso noivado, ele disse algo que me surpreendeu.

— O quê?

— Disse que estava feliz que eu finalmente tinha encontrado alguém que parecia real. — Seus olhos estavam fixos nos meus, intensos. — Ele viu nossas fotos do casamento e disse que o jeito como eu olhava para você... parecia verdadeiro.

Meu coração acelerou. Mas antes que eu pudesse responder, notei uma movimentação à nossa direita. Vários carros com o logotipo da Elite PR estavam estacionando.

— Christian... — minha voz falhou.

Ele seguiu meu olhar e sua expressão endureceu. Então, surpreendentemente, pegou minha mão e a apertou.

— Estamos juntos nisso, lembra?

O gesto simples me acalmou mais do que qualquer palavra poderia. Assenti, sentindo uma estranha determinação crescer dentro de mim.

Saímos do carro e começamos a caminhar em direção à entrada. Foi quando vi uma figura familiar saindo de um dos carros da Elite PR, seus cabelos perfeitamente arrumados inconfundíveis mesmo à distância.

Elise.

Ela ergueu os olhos, seu olhar encontrando o meu através do estacionamento. Por um momento, o mundo pareceu congelar.

E então, com um sorriso que não alcançava seus olhos, ela começou a caminhar em nossa direção.

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